terça-feira, 24 de maio de 2022

Mas que raio se passou nestes ultimos 2 anos?

 

E o meu ultimo post foi, nada mais nada menos que... no inicio de 2020. Esse inicio de 2020 no qual nada, mas nada mesmo nada, nos faria pensar, o que iriamos passar nos proximos anos. Aliás, se por acaso tivesse ido à bruxa e a bruxa dissesse que a partir deste ano tudo iria ser diferente, que iamos passar uma valente pandemia como aquela que estudámos nos livros de histórias, que o teletrabalho ia ser obrigatório, depois recomendado até passar a ser uma realidade. Eu ria-me... Dizia... IMPOSSIVEL!

Mas foi... foi mesmo assim. Em Março de 2020 a vida do MUNDO INTEIRO mudou.

Apareceu um Virus chamado COVID 19 e esse virus alastrou-se ao mundo inteiro. Familias que perderam mães, pais, avós, irmãos, amigos de coração, paises que chegaram ao ponto de ter de escolher no hospital quem podia viver e quem ia morrer. Um Virus que tanto podia dar sintoma ZERO como podia levar-nos a uma cama de hospital, ligados a uma máquina durante meses. Um virus que não escolhia idades, religião, credos. Que podia afectar com mais força as pessoas de mais idade mas que trazia a surpresa de poder afectar fortemente adultos saudáveis.

Este virus colocou o MUNDO inteiro em quarentena. Nessa altura a poluição diminuiu pois não havia carros na rua, não havia aviões.

As ruas outrora cheias de gente na lufa lufa diária, cheia de turistas de máquina fotográfica ao pescoço, viam-se vazias todo o dia.

Ir à rua e encontrar alguém era quase como se estivessemos num filme zombie em que se fugia das pessoas e se atravessava a rua para o outro lado para não nos cruzarmos.

Cumprimentar passou a ser feito à distancia e depois mais tarde com o cotovelo ou pé. O beijo passou a ser algo proibido ou proibitivo. Mesmo entre familia... principalmente com os mais velhos.

A máscara cirurgica passou a fazer parte da fotografia durante muito tempo. 

E isto durou.... e dura há mais de 2 anos já.

Hoje, depois de criada uma vacina à pressão em que vacinaram idosos, adultos, adolescentes e até crianças... depois do virus ter tido variadas mutações... ainda existe... ainda morrem pessoas com o mesmo...

Verdade que depois de 2 anos, as pessoas já não estão em casa, algumas pessoas já se arriscam a andar sem máscara e a dar beijos na cara. Mas o virus ainda anda aí. Continua a ser uma realidade que sabemos que de um momento para o outro pode levar o mundo inteiro novamente a ficar em casa. 

Tantos negócios sofreram com a pandemia. Tantos outros que se fortaleceram. Nada, mas NADA ficou igual.

Foram anos estranhos com convívios adiados, festas de aniversário à distancia, Natais passados apenas com a família da própria casa. 

No Verão a coisa aliviava mas o distanciamento obrigava a planeamento. Havia aplicações para ver se a praia estava lotada ou se tinha sinal verde. Ir a um hotel de ferias obrigava a testes e corriamos o risco de perder as férias caso um de nós estivesse infectado.

Foram mesmo anos estranhos.

Por cá, eu que nunca nos meus mais fantásticos sonhos tinha sonhado ser possivel, passei a trabalhar remotamente. Primeiro por obrigação e agora por opção. São 2 dias e meio por semana livres do transito da ponte, em que giro o meu horário, em que trabalho imenso mas no conforto do meu lar. Passei a ter mais tempo para mim, para a minha familia, passei a ter uma qualidade de vida que só julguei ser possivel se mudasse de emprego, como tantas vezes pensei.

Os miudos depois de 2 anos atipicos com aulas à distancia, voltaram este ano ao presencial... depois de varios meses no presencial com máscara, retiraram o mês passado as mascaras. Alguns foi a primeira vez que viram a cara dos colegas ou dos professores ao vivo.

O COVID também nos bateu à porta. Em Janeiro deste ano tivemos os 4. Felizmente sem grandes sintomas além de tosse, dores no corpo, garganta para alguns, enxaqueca para outros. O mês passado outra variante bateu à porta de um dos meus filhos, felizmente novamente sem grandes preocupações.

Tivemos também quem nos tivesse deixado. O meu marido perdeu o pai no final de 2020 e agora no incio de 2022 perdeu a mãe.

Tempos duros estes, de perder pessoas queridas, ainda por cima em plena pandemia.

Lendo o que escrevi no inicio de 2020, sorrio. Que ilusão. 

Viajar foi mesmo isso... uma Ilusão. Por todas as razões e mais algumas.

Este ano não fiz planos. O ano passado também não. Para quê?

Este ano além da pandemia, vivemos uma GUERRA. Sim, verdade GUERRA! Na EUROPA!!!

A Russia resolveu invadir a Ucrania e a Europa toda uniu-se contra a Russia. Milhões de pessoas fugiram da Ucrania e refugiaram-se noutros paises da Europa. A gasolina e o gasóleo atingiram niveis máximos históricos e os preços de bens essenciais como pão e cereais triplicou.

Cada vez há mais gente a passar dificuldades sem ter emprego, sem ter o que comer. Passamos uma crise sem precedentes com a diferença que a crise agora é MUNDIAL.

Estou a escrever este resumo de 2 anos e nem quero acreditar. Parece história tirada de um livro de ficção.

Mas que raio se passou nestes ultimos 2 anos? Que foi isto que aconteceu ao Mundo?

Que sentimento é este que me atinge? Que se por um lado a pandemia para mim, foi a melhor coisa que aconteceu pois transformou a minha vida para melhor, por outro até parece errado pensar assim por tanta gente ter sofrido e continuar a sofrer com isso.

Custa a acreditar. Mas é assim que estamos agora. Com paises da Europa em Guerra, rezando para que esta Guerra não se torne uma Guerra Mundial. Sim, pode acontecer. Alguma vez imaginámos que iamos passar por esta pandemia? Não. Por isso tudo pode acontecer. E rezando para que este COVID 19 se vá tornando cada vez mais fraco e que não resolva de repente virar o boneco e ficar mais resistente.

A ver vamos as cenas dos proximos capitulos. 

Sem planos. Vivendo o dia o melhor que conseguirmos pois não sabemos como vai ser o dia de amanhã. LITERALMENTE.



























quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Bem vindo 2020

Como já faz parte deste blog, não posso deixar de escrever a mensagem de ano novo habitual. Porque sim, porque me faz bem. Porque gosto de lembrar os meus pensamentos. Porque fazem parte de mim.

Hoje não foi excepção e antes de escrever, quis ler o que tinha escrito exactamente há 1 ano atrás. 

Estes últimos dias tenho andado com uma sensação agridoce de quem não sabe muito bem o que esperar, o que sentir, o que desejar. É estranho efectivamente para mim andar nesta nova fase. Não é propriamente mau porque não pode ser má uma coisa que nos dá uma certa tranquilidade. Ao reler as minhas palavras do ano passado, sinto exactamente o mesmo este ano. Talvez uma pequena diferença. Aquela vontade, aquela coisa que sinto às vezes que me faz falta... que é novos objetivos. Porque o sonho comanda a vida e porque a vida também é feita de objetivos. O não ter grandes objetivos definidos, além daquele que continua a ser o mesmo desde sempre que é o clássico emagrecer, faz-me sentir estranha.

Verdade que não me posso queixar neste momento da minha vida profissional pois continuo motivada mas talvez o facto de sentir que preciso de mais dinheiro, me faça sentir que preciso de fazer mais além disto. Preciso de mais dinheiro porquê? Porque quero viajar este ano. Gostava muito deste ano poder fazer uma ou duas viagens. Uma a 4 e uma a 2. Tenho uma absoluta necessidade de viajar já que foi algo que não aconteceu o ano passado. Mas depois, quando começamos a avaliar os preços de uma viagem a 4 por exemplo, só me apetece dizer asneiras. É tudo uma questão de prioridades diria alguém e digo eu... Mas a verdade é que não teria que ser assim. Se tivesse mais dinheiro. Portanto é isto.

Este ano, além do clássico emagrecer, do óbvio que é termos todos saudinha, gostava de ter mais dinheiro para poder fazer as viagens que quero sem ter que abdicar de coisas que também, gosto de fazer. 

O problema é que não sei como fazer para ter mais dinheiro já que a minha vida é isto.  Raios. Hoje se calhar não foi bom dia para escrever. Às vezes quando escrevo, entusiasmo-me e vou à luta. Mas acho que me conformei com esta minha vida agora, com esta tranquilidade e paz. Não consigo ver neste momento mais além. 

Vamos lá então ver o que é que esta nova década, os anos 20 do século XXI me reservam. Vou estar atenta na minha paz e acreditar que a oportunidade se tiver de vir, eu vou agarrá-la. Venha lá então 2020. 


quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Novo ano... Vida antiga mas diferente

Há muito tempo que não escrevo neste que é o meu blog de sempre e de tudo. Na verdade, há muito tempo que não escrevo seja onde for. Os escritores têm destas fases, não que me considere uma escritora pois não passo de alguém que gosta de escrever. Mas ainda assim passamos por fases. E não vou dizer que agora estou novamente numa fase que me apetece imenso escrever pois isso não seria verdade. Mas não quis deixar passar este primeiro mês do ano sem escrever algo para me lembrar no futuro. Sim, porque a vantagem de termos um blog em que escrevemos os nossos pensamentos e as nossas fases é esta. Podermos ler e reler mais tarde e aperceber-nos de tudo aquilo que fomos, do que que podíamos ter sido e não fomos, no que fizemos, no que deixámos de fazer, no que gostaríamos de vir a fazer. E perceber que a vida é mesmo assim, uma constante evolução e a nossa maneira de pensar, agir, os nossos gostos, os nossos sonhos, as nossas percepções e perspectivas mudam conforme nós vamos vivendo. Porque a vida não é uma coisa estável. Porque nós não estamos sozinhos, porque o mundo está sempre em movimento.

E assim o que dizer deste novo ano e da minha perspectiva para este ano?

Este ano, pela primeira vez em muitos anos, sinto-me realmente tranquila e feliz. Tranquila e feliz em todos os aspectos, pessoais e profissionais. 

E não, a verdade é que não precisei de dar o grito do ipiranga e de mandar tudo às urtigas e de arriscar a minha vida e daqueles que me rodeavam para isso acontecer. Precisei apenas de abrir os olhos às perspectivas que me rodeavam. E isto não é o coaching? É. Claro que sim. Devo ao coaching esta minha nova atitude. Não preciso de exercer a profissão de coaching para chegar onde quero, só tenho de exercer o que aprendi com o coaching na minha própria vida. É muito mais simples do que parecia.

E as coisas acontecem. A vida desenrola-se. E nós só temos de estar preparados para abraçar a vida todo o momento.E isso é que é talvez a coisa mais difícil porque a vida também nos distrai. A nossa mente distrai-se com muita facilidade e tem uma tendência bruta para ir buscar lá nos confins as nossas inseguranças, os nossos medos. Por vezes parece que estamos a ir por um caminho que é o certo, mas de repente esse caminho deixa de fazer sentido porque há outro que se nos avizinha mais favorável. Este é um trabalho de uma vida. Levarmos porrada, acordarmos e seguirmos em frente pelo caminho que na altura nos parece ser o mais indicado. 

E sei agora que todos os caminhos, mesmo todos têm pedras, têm buracos, têm precipícios, têm lobos maus, mas todos eles são uma aprendizagem e levam-nos onde temos de estar naquele momento.

Parece duro dizer isto, mas eu acredito que tudo tem um tempo de acontecer. A minha historia, a vossa historia não está escrita. Ela desenrola-se ao sabor do vento. Nós só temos de saber tirar o melhor partido dela em qualquer momento.

E quando tudo parece estar mal? Quando tudo parece estar contra nós? 

Eu digo que não está. É a nossa perspectiva que nos faz ver a coisa dessa maneira. A única coisa que não tem remédio é a morte. Nesse aspecto não há perspectiva nenhuma que consiga ver a morte de outra maneira. Ainda assim, quem está vivo tem de continuar a viver... ou a sobreviver e aprender a lidar com a perda. A mesma coisa com a doença. E ninguém disse que esta porra era fácil. Não é. Mas se fosse fácil não havia gente infeliz ou triste, certo? E também é natural termos estes momentos na nossa vida. Também é com estes momentos que conseguimos dar a volta. Respirar fundo. Levantar a cabeça. E viver a nossa vida ao sabor do vento, de braços abertos até ao mar das infinitas possibilidades não é? 

Vamos lá então ver o que 2019 tem para me oferecer. Desta vez confesso-vos. O meu único objetivo para 2019, além de continuar a ser eu própria e a fazer o que estou destinada a fazer é emagrecer. Porque isto tudo é muito bonito mas ainda não cheguei ao ponto de gostar de me ver mais gorda. ahahahah. Vamos ver se a minha força de vontade de me ver mais magra é maior do que a força de vontade de comer que tenho. :)

Feliz 2019 minha gente!



 

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Acreditar que somos infinitas possibilidades

Hoje, passado muito tempo, decidi voltar a abrir este meu blog. Dei de caras com o meu ultimo post e sorri. Foi o post que verdadeiramente mudou a minha vida porque foi quando escrevi este post que me deparei pela 1ª vez com a palavra "COACH". E digo mudou a minha vida sem qualquer pudor, pois embora continue no meu trabalho remunerado e a fazer exatamente as mesmas coisas que fazia o ano passado (excepção feita ao ginásio que também sofreu uma mudança, mas disso falei noutro cantinho), sinto que sou neste momento a verdadeira Rita. Esta Rita que sempre esteve cá mas que não sabia bem o que queria e que vivia agarrada a emoções e sentimentos que não faziam parte de si. Foram 42 anos a fazer um caminho que não era o meu. A viver achando que era alguém que nunca fui. A agir como se fosse outra pessoa que não eu. Parece estranho? Para mim as coisas nunca estiveram tão claras nem fizeram tanto sentido como agora. Para tudo existe um motivo, para tudo existe uma razão. Nós podemos ser tão melhores do que somos. Basta para isso, ver para além da nossa bolha. Basta conseguir ver tudo de uma nova perspectiva. Basta abrirmos a nossa mente e deixarmo-nos ir. 

Esta nova Rita não é uma nova pessoa. Esta Rita esteve sempre cá e era visível apenas a um pequeno e restrito grupo de pessoas que conseguiam ver além da minha capa. A minha capa era tão escura, tão opaca que até a mim me impedia de ver como era. Como se visse o mundo através de umas lentes que não eram minhas. Ter percebido isto, teve e está a ter um impacto na minha vida maior do que eu poderia esperar. 

Permitiu-me mudar a minha perspectiva no trabalho sem ter mudado de trabalho.
Permite-me ser uma melhor mãe, sem gritos, mais compreensiva, mais companheira e mais assertiva.
Permite-me ser melhor esposa, mais cuidada, com mais alegria e vontade de amar.
Permite-me ser melhor dona de casa, mesmo a fazer as coisas que mais detestamos.
Permitiu-me voltar a sonhar e a ter objetivos.

E permitiu-me ser mais feliz. É verdade, essa palavra misteriosa que todos nós buscamos e por vezes tão abstrata.

Ainda tenho um longo caminho a percorrer mas agora sei onde quero chegar e sei que irei chegar lá.

Não passamos de repente para o outro lado da bolha sem passar por cima de todos os atritos que fizeram parte da nossa vida. Por vezes o caminho é sinuoso, é trabalhoso e doloroso. Mas é necessário fazermos esse caminho se quisermos ser efectivamente nós próprios e encontrarmos o nosso destino.

Quando finalmente começamos a ver o que está além da bolha, é uma sensação inexplicável em palavras. Diria que é como se tivéssemos o mundo dentro de nós. Como se nós fossemos o MUNDO. E incrivelmente não é nada assustador. É uma sensação de liberdade e de poder. E é ter consciência de tudo o que somos, tudo o que queremos ser e tudo o que pensam que somos.

É ter o MUNDO em nós! Sem medos, sem complicações. É sermos um conjunto de infinitas possibilidades. É poderoso.

E tu? Gostavas de mudar de vida? Ou melhor... Gostavas de mudar a TUA vida? Ou ainda melhor... Gostavas de encontrar o teu EU?


terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Ano novo, tempo de balanço?

Todos os anos antes de começar o novo ano ou no final do antigo, tenho feito um post com o balanço do ano anterior e perspectivas para o próximo. Antes de começar este post fui reler o que escrevi no ano passado e achei curioso o meu sentimento.

2015 foi um ano morno e não consegui perspectivar nada para 2016.
2016 foi um ano de montanha russa que começou mal mas acabou com a nossa vida organizada, como há muito tempo não estava.

No entanto e talvez por há muito tempo não sentir a vida organizada ainda não tive tempo para saborear esse facto. E o medo de a destabilizar novamente é tanto que não me permito ainda sonhar.

Hoje, ao ler um post num outro blog que falava de mudança de vida, percebi que não sou a única com este sonho. Eu já sabia que não era mas não há muita gente a verbalizar esse sentimento. Mas depois de tantos anos, depois de tantos projectos, depois de tantas tentativas efectivas de mudança, confesso que estou cansada. Perdi a coragem até de me meter em trabalhos extra e projectos extra. Nem os consigo imaginar. Os meus dias são passados neste momento no meu trabalho remunerado que não é o ideal mas é o que eu tenho, com a família e alguns amigos. Vou-me entretendo com alguns grupos do facebook como o paleo descomplicado (a ultima moda) e com algum desporto no meu ginásio de eleição o Vivafit Linda a Velha. Até a vontade de correr se sumiu este ano, coisa que o ano passado andava no auge.

Continuo a achar que há mais qualquer coisa que me está destinada mas não consigo ver mais além. 

Continuo a achar esta sensação esquisita de não ter objectivos nem projectos extra.

Tenho tanta vontade de voltar a acreditar que vou ter um futuro profissional mais feliz e mais realizada.

Não sei o que o ano 2017 me reserva. Estamos no inicio e não vejo nada. E também não faço por mudar. Estou literalmente encostada à boxe a ver os dias e as horas a passar. E nem a esperança de me cair qualquer coisa em cima eu tenho pois já deixei de ter essa ilusão.

No outro dia, em conversa com uma amiga referi-lhe isso mesmo. Que neste momento tinha desistido e que me tinha mentalizado que esta seria a minha vida. Ela disse que também tinha feito isso com grande tristeza. Somos assim tão comodistas? Temos assim tanto medo de arriscar? Queria dizer que não mas a realidade é outra.

Se calhar temos de nos mentalizar com a nossa realidade e sermos na mesma felizes dentro dela. A vida é mais do que um trabalho, uma profissão. Será?

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Ler é o melhor remédio

Tenho centenas de livros nas prateleiras da sala que não tenho coragem de me libertar deles. Muitos deles de quando eu era criança, na esperança que os meus filhos tivessem o mesmo gosto pela leitura e pela escrita que eu tenho. Estão lá, intactos, com as suas histórias de aventura, histórias fantásticas com personagens de todo o género. Livros que ainda hoje olho para eles e me trazem memórias boas do tempo em que eu tinha tempo para ler e passava dias inteiros literalmente envolvida no mundo daquele livro. Tento fazê-los entender a capacidade que a nossa mente tem de imaginar as personagens apenas pela forma como o autor as descreve, como conseguimos conhecer locais, países ou imaginar um planeta completamente diferente e distante apenas através da forma como o autor os caracteriza. O modo como nos envolvemos na tristeza das personagens e como conseguimos até ficar zangados com as personagens, da mesma forma como choramos de alegria com um final feliz. Muitas vezes acabo um livro e penso como seria a vida daquela personagem depois da história que foi contada. Sim, é ficção. Ás vezes não, até são inspiradas em histórias reais que nunca conheceríamos se não tivéssemos lido aquele livro. Para mim ler é inspirador, a minha melhor forma de libertar o stress e relaxar. Quando leio entro noutro mundo, noutro século por vezes. Vivo nos anos 30 ou sou uma astronauta em Marte. Um dia sou uma princesa, noutro sinto-me uma detective. Sinto-me parte daquela história como se eu própria vivesse aquela história. Só quem gosta de ler compreende. E eu gostava que os meus filhos conseguissem sentir esta experiência. É tão, mas tão boa e enriquecedora.

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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Gosto de ser FELIZ

Gosto do sol e do calor do sol quente na minha pele
Não gosto de chuva e de sentir os pés molhados
Gosto do mar e do som do mar da minha praia
Não gosto de água fria e de ter a pele arrepiada
Gosto de ouvir a chuva quando estou na cama
Não gosto de dias cinzentos e feios
Gosto do toque da pele de quem amo
Gosto do cheiro a pão quente caseiro acabado de sair do forno
Gosto do pêlo brilhante do meu cão quando acaba de sair do banho
Não gosto de gritar nem de ter de me chatear
Gosto dos meus amigos e gosto que gostem de mim
Gosto de ver filmes e séries de mão dada
Gosto de rir e de dar gargalhadas
Gosto de dormir aninhada
Gosto de dar beijos e sentir o toque dos meus lábios na pele de quem amo
Não gosto que me ignorem
Gosto de passear e de ver coisas bonitas
Não gosto de correr
Gosto de comer e de ser saudável
Não gosto de estar doente e de me sentir mal
Gosto de dançar, de ouvir musica, sorrir e sonhar
Gosto de me enfiar na cama dos meus filhos e sentir o calor deles
Gosto de escrever o que sinto e partilhar
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#gostonaogosto #coisasboasdavida #amordaminhavida