Tenho centenas de livros nas prateleiras da sala que não tenho coragem de me libertar deles. Muitos deles de quando eu era criança, na esperança que os meus filhos tivessem o mesmo gosto pela leitura e pela escrita que eu tenho. Estão lá, intactos, com as suas histórias de aventura, histórias fantásticas com personagens de todo o género. Livros que ainda hoje olho para eles e me trazem memórias boas do tempo em que eu tinha tempo para ler e passava dias inteiros literalmente envolvida no mundo daquele livro. Tento fazê-los entender a capacidade que a nossa mente tem de imaginar as personagens apenas pela forma como o autor as descreve, como conseguimos conhecer locais, países ou imaginar um planeta completamente diferente e distante apenas através da forma como o autor os caracteriza. O modo como nos envolvemos na tristeza das personagens e como conseguimos até ficar zangados com as personagens, da mesma forma como choramos de alegria com um final feliz. Muitas vezes acabo um livro e penso como seria a vida daquela personagem depois da história que foi contada. Sim, é ficção. Ás vezes não, até são inspiradas em histórias reais que nunca conheceríamos se não tivéssemos lido aquele livro. Para mim ler é inspirador, a minha melhor forma de libertar o stress e relaxar. Quando leio entro noutro mundo, noutro século por vezes. Vivo nos anos 30 ou sou uma astronauta em Marte. Um dia sou uma princesa, noutro sinto-me uma detective. Sinto-me parte daquela história como se eu própria vivesse aquela história. Só quem gosta de ler compreende. E eu gostava que os meus filhos conseguissem sentir esta experiência. É tão, mas tão boa e enriquecedora.
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