sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Mudar de Vida!

Há muito tempo que ando com alguma vontade de mudar de vida. Já trabalho na área financeira vai fazer 12 anos. É muito, muito tempo. Fui sempre subindo de carreira e posso dizer que praticamente cheguei ao topo. Acontece que a área financeira depois de muito tempo, satura, a não ser que se adore aquilo que se faz. Eu entrei na área financeira por acaso. Queria trabalhar, ainda na universidade e surgiu uma oportunidade de fazer contabilidade na empresa onde o meu pai trabalhava. Aproveitei. Quando me licenciei, contou a experiência que tinha adquirido antes e sai da empresa onde estava a trabalhar, para entrar na banca, também na área financeira. Passados 3 anos, fartei-me de andar ao sabor das fusões dos bancos e sai por iniciativa propria precisamente quando fiquei efectiva no banco. Entrei para uma empresa de consultoria para ser controller. Adorei este emprego. Adorei a equipa com que trabalhava. Tudo. Mas as coisas não correram bem e a crise instalou-se na empresa de consultoria que acabou por abrir falência 6 meses depois de eu resolver ir embora também por iniciativa própria. Entrei então onde estou, para um lugar excelente, com umas condições muito boas. Nem tudo são rosas., claro. Mas estagnei. Sinto que ainda sou nova e posso fazer muito mais. Tenho muito mais para dar. Tenho-me envolvido em diversos projectos aqui para colmatar a monotonia do trabalho financeiro. Alguns dos projectos são informáticos. Tenho vindo com uma colega, a implementar vários sistemas de controlo de gestão e... surpresa das surpresas... acabo de verificar que a area informática, a área dos softwares de gestão é uma área que me fascina imenso... e... parece que até tenho bastante jeito. Adoro pesquisar os softwares, encontrar soluções para problemas existentes através da informática. Pena que este projecto onde estou vá acabar e aí voltará a rotina do dia a dia.


Outro sonho que tenho, mas esse bem mais dificil de concretizar é o de escrever um livro. Já disse aqui que adoro escrever. Não sei se tenho jeito ou não mas é um dos meus maiores prazeres. Por tantas vezes começo a escrever o "tal" livro mas desisto porque penso que é inutil. Há tanta gente como eu que gostava de escrever um livro e provavelmente tem muito mais jeito que eu. Ainda se eu fosse VIP, bastava querer, nem era preciso jeito. Mas sou uma miuda perfeitamente normal e perfeitamente desconhecida.

Quero trabalhar! Quero levantar-me da cama com um sorriso por ir fazer algo que gosto! Sou boa no que faço... isso eu sei, ou não tinha chegado onde cheguei. Também não quero ir de cavalo para burro obviamente. Mas estou disposta a fazer alguns sacrificios para me sentir bem no local de trabalho. Afinal é onde passamos praticamente mais de metade da nossa vida.

E que tal um franchising pergunta-me sempre o meu querido maridinho... ah pois é... e onde é que está o dinheiro para investirmos no negócio?

Enfim... como já diria alguém... "porca miséria!"

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Fez 3 anos!!!

Fez 3 anos no dia 16 de Setembro que por uma razão menos boa a minha vida mudou radicalmente para melhor. Nunca ouviram a expressão... passou-me a minha vida toda diante dos meus olhos... eu já tinha ouvido... e naquele fatidico dia... vi literalmente a minha vida toda passar diante dos meus olhos... tudo o que já tinha feito, vivido, passado, bom e mau e tudo o que gostava ainda de fazer e naquela altura... não sabia se ia conseguir fazer... pois é. Naquele fatidico dia, uma quarta feira, estava de férias com os meus pais na festa da Moita e fomos ficar à nossa casa na Costa. Nessa noite, dava um jogo do Benfica da liga dos campeões, o meu pai fanático quiz ficar a ver o jogo enquanto eu e a minha mãe resolvemos ir comprar jantar. Fomos ao restaurante, comprámos umas pataniscas de bacalhau com arroz de feijão (incrivel como me lembro tão bem disto), entrámos no carro para voltarmos para casa e de repente... por uma mera distracção minha, não parei num stop, não vi uma carrinha de caixa aberta que se dirigia a alta velocidade à minha esquerda no cruzamento, e numa fracção de segundos, o carro dá uma pirueta e embate com estrondo num muro. Perco imediatamente os sentidos. Acordo... e foi qd vi a minha vida toda passar à frente por uns segundos... tinha varios vizinhos à minha volta. Estava deitada no chão... dorida... parecia que não me mexia... ao longe vi a minha mãezinha... sentada numa cadeira, com ar desfigurado a gemer e a chorar. Perguntei pela minha mãezinha... foi a minha primeira pergunta... a minha mãezinha... e chorei... chorei...tanto... os vizinhos tentavam perguntar-me o que me doia, como me chamava enquanto a ambulancia não vinha. Eu ia respondendo... chorando... sempre... A ambulância chega... lembro-me de me deitarem naquela tábua fria e dura da ambulancia. Puseram-me um colete para que não me mexesse... o meu mano entretanto chegou e a minha preocupação foi... avisa o JP... avisa o JP...
O JP era o meu namorado recente... namorávamos há 4 meses na altura. Os meus pais tinham-no conhecido há 4 ou 5 dias atrás. Viviamos cada um na sua casa, eramos divorciados e tinhamos uma vida boa os dois. Podia dizer-se que era boa. Na altura não pensávamos no futuro. O futuro o tempo o diria. Viviamos o momento... o melhor que pudessemos.

Naquela altura lembro-me que pensei nele... pensei na minha vida... queria-o ao pé de mim... na altura lembro-me de ter pensado... quero viver tantas e tantas coisas ainda com ele... isto não me pode estar a acontecer... tenho ainda tanto para viver... Depois de tanto tempo sem conhecer nenhum homem que realmente valesse a pena, estava ali o JP e eu... podia ter deitado tudo a perder por uma simples distracção. A minha mãezinha que adoro... estava a sofrer as consequências desta minha distracção... e não conseguia imaginar a minha vida sem a minha mãezinha... não naquela altura... nem em altura nenhuma... a minha mãezinha para mim era... e é eterna.

Lembro-me bem... pensei tanto... pensei tanto naquela altura em que não há mais nada para fazer, se não estar ali deitada e pensar...

O JP disse-me depois... quando o meu irmão ligou, ele, outro fanático do benfica que tinha ido ver o jogo ao estadio, largou tudo e veio directo para o hospital. Foi a primeira de muitas provas de amor que ele me foi dando.

Depois de termos sido observadas, fui para casa com diagnostico de algumas escoriações e nada mais. Doia-me a cabeça, mas o TAC nada acusou. Repouso bastava, diziam. A minha mãe, teve costelas partidas, ombro partido e joelho partido. Teve de ficar internada bastante tempo, ser operada e uma recuperação muito lenta e dificil. Desde essa altura o JP não me largou mais. Pediu dispensa uns dias no trabalho que tinha arranjado recentemente para ficar comigo. E mesmo quando voltou ao trabalho, voltava sempre depois para passar a noite comigo. Acabei por me mudar para casa dele sem que sequer falássemos sobre isso... Foi tão natural que nem se colocou outra hipotese. E o tempo foi passando...

2 meses depois outro choque. As dores de cabeça que tinha, derivadas do acidente não passavam, pelo contrário. Eram constantes... começavam de manhã e prolongavam-se até à noite. O comprimido aliviava por algumas horas mas quando passava o efeito lá estava ela. Era tão desagradável que por insistência da familia e por mim também, resolvi consultar um neurologista. Os meus pais aconselharam-me o Prof. Dr. Lobo Antunes, conceituado nesta área. Foi a familia toda à primeira consulta. Mostrei o TAC, disse o que sentia e o Dr. Lobo Antunes não se mostrou preocupado. O TAC estava bom, não era preocupante, por via das duvidas mandou-me fazer outro e voltar lá quando acabasse de o fazer. Uns dias depois voltei lá para fazer o novo TAC e dirigi-me à consulta... sozinha, pois tinhamos ficado mais descansados pensando que não era nada. Entrei no consultório, sentei-me e mostrei o TAC ao Dr. O Dr. olhou, olhou e muito calmamente disse... minha querida, afinal as suas dores de cabeça têm motivo... tem aqui um grande hematoma do lado esquerdo... e mostrou-me a foto do TAC. Eu, sem perceber nada olhava para a radiografia. Ele explicou-me que a massa mais escura que eu via na foto era um hematoma que ia aumentando de intensidade com o tempo e estava a fazer pressão no cérebro, o que provocava as ditas dores de cabeça. Respirei fundo... e agora? Agora minha querida... vamos ter que operar... quer ser operada aqui na CUF? A minha cabeça andava nesta altura a mil à hora... operada eu? que nunca tinha sequer levado pontos... perguntei quando e... novo choque... amanhã? Meu Deus... amanhã? Já? Minha querida... quanto mais depressa melhor... a tendencia é piorar. - Dizia-me o Dr. Lobo Antunes. Saí do consultório com as pernas a tremer... Quando cheguei à rua não aguentei e chorei compulsivamente. Não tinha ninguém ali para me abraçar naquela altura. Tinha ido sozinha a consulta pensando que não se tratava de nada e saio dali com o diagnostico de uma operação de urgência no dia seguinte. Quando me recompuz liguei para o JP e para a minha mãe para dar a noticia. Foi um choque para todos. Apesar de no fundo ja estarmos a espera, nunca estamos à espera até de facto nos dizeram como é. E a esperança de não ter nada estava lá.

Não tive muito tempo para pensar... 1 dia não dá para nada, nem para me refazer do susto nem para me mentalizar. No entanto, naquele dia tomei uma decisão para mim propria. Quero viver. Quero viver muitos anos ainda. Quero estar com alguém... quero estar com o JP. Fazia-me tão bem estar com ele. A presença dele acalmava-me a mente. Apenas o facto de o sentir ali presente fazia-me sentir segura. Quanto não valia isso. O JP era o "The one". Aquele por quem eu inconscientemente procurei... estava ali. A vida podia não ser perfeita, podia ter um emprego de m****, podia não ter tanto dinheiro como queria, o JP podia não ser perfeito, mas ter alguém que me apoiasse numa das piores alturas da minha vida... valia tudo. E eu amei-o e tive consciencia disso naquela altura. Era ele que eu queria que estivesse ali comigo naquele momento... e estava. Fui operada, raparam-me o cabelo todo, fizeram-me 3 buracos no craneo para me tirarem o hematoma. Sai do hospital no dia seguinte, careca mas com uma nova vida para viver. Uma nova vida junto do homem que eu soube que amava naquele momento e que queria ao pé de mim para o resto da minha vida.

Agora.. A vida continua sem ser perfeita, o JP continua sem ser perfeito, a relação continua sem ser perfeita... mas sabem que mais? Nada nem ninguém é perfeito, o que interessa é sermos felizes com aquilo que somos e que temos. E eu neste momento sou feliz. Tenho 2 filhos lindos PERFEITOS e estou com o homem que amo e temos saude (as constipações não interessam para aqui). Melhor que isto? Hummm Claro que há... queremos viver sem problemas de dinheiro, uma vivenda com piscina, ferias onde quisermos.... eheheh, os 4 claro! Esperança? Temos sempre esperança... e um dia... quem sabe... seremos ainda mais felizes!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Novo espectáculo do Casino Estoril - "VISIONS"

Ontem fomos ver o novo espectáculo do Casino Estoril - "Visions".






Visions: O Espírito dos Sonhos

Para o seu autor, o norte-americano Michael MacPherson, “a concepção do espectáculo nasceu de experiências pessoais, nomeadamente, de todas as emoções antagónicas que já senti através dos meus próprios sonhos”. Idealizado, em exclusivo, para o Salão Preto & Prata, este novo espectáculo reúne, em palco, um conceituado elenco de performers, secundados por uma banda que interpreta, ao vivo, 20 peças originais inspiradas na música pop.

Assente num conceito inovador, “Visions: O Espírito dos Sonhos” percorre o universo imaginário dos sonhos, convidando o espectador a identificar as suas memórias, emoções e desejos que, por vezes, se confundem com a realidade objectiva.

Como figura central de “Visions: O Espírito dos Sonhos”, Paul Ponce, ex-performer do Cirque du Soleil, protagoniza o papel do sonhador, atravessando todo o espaço de representação e guiando o público pelos cinco momentos de sonho que o espectáculo propõe: o movimento, o tempo, a luxúria, o pesadelo e a celebração.

Esta viagem temática pelo universo dos sonhos, distingue-se ainda pela originalidade do guarda-roupa, assim como por um arrojado sistema multimédia, apoiado numa iluminação vanguardista. “As cenas serão apresentadas num modelo vivo e dinâmico, proporcionando uma apelativa sucessão de cores no espaço cénico”, sublinha Michael MacPherson.

Numa sequência de exercicios de malabarismo, o Movimento apoia-se em variáveis rítmicas, sustentadas por uma incontrolável adrenalina. É o ponto de partida para uma inesgotável liberdade de imaginação que invade o sonhador. Numa combinação de imagens que estimulam os sentidos, sobressaem os movimentos coreográficos elaborados dos bailarinos.

Em busca do momento perfeito, o Tempo pode levar o espectador a ambicionar uma vida nova, iniciando uma ruptura com o presente. “Traz a nostalgia das boas recordações ou a ansiedade em alcançar dias melhores”, diz Michael McPherson. Uma ampulheta marca o tempo que, por sua vez, define a entrada no mundo surrealista e ilusório dos sonhos.

Noutro audacioso momento cénico, a Luxúria desdobra-se em registos de pura sensualidade. É o sonho a estimular o desejo de romper com o espírito conservador. Na antecipação do proibido, predomina a ostentação e a sumptuosidade. “O espectador pode desenhar no seu imaginário uma mulher bonita que gostaria de conhecer ou uma casa fantástica onde sempre quis viver”, explica Michael McPherson.

Já no Pesadelo o público é desafiado a descodificar uma labiríntica sucessão de imagens, inscritas por figuras desconexas. “São memórias indesejáveis de um passado longínquo ou, ainda, o medo, o receio e a insegurança sobre o que nos reserva o futuro”, explica Michael McPherson.

O espectáculo culmina com a Celebração, que enaltece sentimentos como a alegria e a felicidade. “É uma grande festa que simboliza todas as emoções implícitas num sonho”, afirma o autor. Em verdadeira apoteose, é toda uma paleta policroma, representando um sonho único. Alcança-se, assim, o equilíbrio perfeito.

Toda a ambiência que percorre o espectáculo é sublinhada pela actuação dos músicos em palco. É um quinteto constituído por Anthony Wheeldon, na guitarra, Hector Herrera, na bateria, Ivan Pedreira, no baixo, Fausto Ferreira, ao piano, e Ana Freitas, no violino. Laura Sinclair, por seu lado, interpreta vários temas com influências da música pop .

Com um elenco de excepção, “Visions: O Espírito dos Sonhos” é um espectáculo global, protagonizado por bailarinos, trapezistas, malabaristas, acrobatas, equilibristas e contorcionistas de dimensão internacional. “É uma equipa com muito talento, que inclui alguns dos melhores performers do mundo em diferentes disciplinas”, acentua o autor.

“A audiência revê-se nos diferentes quadros de ”Visions: O Espírito dos Sonhos, fazendo uma interpretação muito pessoal” diz, ainda, Michael MacPherson. “Cada noite será diferente da anterior. A ideia é surpreender constantemente os espectadores, inclusive, os que renovem a sua visita ao Salão Preto & Prata”.
Está tudo dito. Apesar disso, o meu testemunho é que vale a pena ir ver. Talvez não conseguisse decifrar tudo o que se encontra descrito como "imaginário dos sonhos", mas pelo espectaculo de luz, cor e musica, pelo espectaculo de dança dos bailarinos do casino que são fantásticos e pelos espectaculos de malabarismos faz com que se passe uma noite completamente diferente de todas as outras onde todos os nossos sentidos são apurados.
O espectaculo incluia um jantar com uma entrada de salada de camarão com crustácios, lombo de porco preto com azeite, e panacota de frutos silvestres com hortelã. Enquanto jantávamos iam estimulando a nossa curiosidade com um musico violinista que se encontrava suspenso no tecto e malabaristas que iam contornando as mesas e mostrando um cheirinho do que ia ser o espectaculo.
O espectaculo estreou no dia 5 de Setembro e aconselho vivamente a quem quiser ver. Vai estar em cena durante 1 ano.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

De volta..

1 mês passou a correr... porque será? e mais uma pergunta... porque será que depois das férias ainda estou a precisar mais ainda de férias... a resposta está em 2 criaturinhas indias que tenho lá em casa que parece que têm pilhas duracel que duram, duram e duram...


Os jogos olimpicos passaram sem que eu conseguisse acompanhar como gostaria... lá consegui ver o desempenho do nosso Nelson Évora e pouco mais... os indios não o permitiram...


Agora... opiniões sobre local para férias, jantares etc... com indios como os meus...



Carvoeiro - Passámos a 1ª semana num belissimo ressort http://www.montesantoresort.com/. O ressort apesar de ser espectacular estava ainda em fase de acabamentos pois abriu precisamente na semana que fomos para lá. A relva estava ainda por crescer o que fazia com que os ditos espaços verdes ainda fossem espaços amarelos de areia e enlameados. O pó ainda se fazia sentir no ar e no chão das passagens para a piscina. O restaurante ainda não estava aberto, apesar de a meio da semana, devido à afluência de clientes resolveram fazer barbecues ao jantar, colmatando assim esse problema. A piscina era um verdadeiro paraiso pois parecia um lago num pais tropical. Praias muito giras sim, mas sinceramemte, não recomendáveis para a criançada pois são todas de dificil acesso, escadarias sem fim para chegar a uma praia apinhada de gente. Adoro aquelas praias, mas para gente adulta como nós... para ir com crianças é um filme, chegamos mais cansados do que se corressemos uma maratona. Fez com que gozassemos muito mais piscina e tornou essa semaninha de ferias um descanso. Os jantares eram ora no hotel (barbecue), ora em casa, ora num ou outro restaurante no centro do carvoeiro. Depois passear à noite com eles, só se fosse nos passeios estreitinhos do Carvoeiro, com carros que insistem em passar pelas 2 unicas ruazinhas existentes. Para o ano vamos ter mais atenção ao aspecto "crianças". Vamos aprendendo. As melhores praias do Algarve para a criançada devem ser para os lados de Monte Gordo, Manta Rota, Alvor... digo eu... Para o ano há mais...




Costa da Caparica - Tenho a sorte dos meus pais terem uma casa na Aroeira ( a mais antiga ). Para os miudos é espectacular. È vivenda e tem um espaço enorme na rua para brincarem, correrem, etc. Foi aí que começaram a identificar-se como indios... O tempo devo dizer que não ajudou muito nesses dias... a praia esteve sempre com uma ventania inacreditável e por vezes formavam-se pequenos tornados que levavam tudo à volta. No entanto, sem duvida, as melhores praias estão na Costa da Caparica e Fonte da Telha... voltámos lá na nossa ultima semana de férias e passámos dos melhores dias de praia de Agosto. Já a Costa da Caparica centro, nem vê-la... labregagem do pior que há nesta altura do ano...


Figueira da Foz - Terrinha de eleição do meu "mais que tudo". Não morro de amores pela Figueira mas como morro de amores pelo meu querido lá vou eu mais os miudos de arrasto para a Figueirinha. Uma terrinha muito gira sim... e atenção... excelente para passear com os miudos, seja durante o dia ou durante a noite, pois algumas ruas estão fechadas aos carros o que dá para passear com as cadeirinhas e até mesmo esticarem as pernas, correndo um bocado sem correrem riscos de serem atroplelados por algum carro. Ali o risco de atropelo é somente a nivel de gente que em Agosto faz da Figueira da Foz o seu sitio de eleição de férias... muito espanhol... muitos mesmo principalmente. Mesmo assim, nada que não se possa. Consegue-se andar perfeitamente na rua... aliás... são as pessoas que dão vida à Figueira da Foz pois no inverno é uma pasmaceira... Para os amantes do casino, este é mesmo no centro e está sempre apinhado de gente..,. aí o termo é mesmo esse... apinhado. Eu não sou adepta confesso, mas lá está o meu "mais que tudo" é... então acabo sempre por ir lá umas duas ou tres noites (com sorte). Claro que os miudos ficam com os avós (descanso para nós). Até curto ir um bocadinho ao zino ver as aves raras que lá param... sempre as mesmas caras a carregarem numa tecla, completamente viciados com os olhos atrelados a um ecran onde passam bonequinhos, cores, frutas, monstrinhos, com uma musiquinha que mesmo que não se queira fica na nossa cabeça, à espera que de repente abra um bónus... Quando abre é uma festa, os olhos ainda se esbugalham mais junto ao ecran, os labios esbossam uns sorrisos timidos que, na maior parte das vezes se transformam em raiva pois o bónus não deu o que devia... as frases são sempre as mesmas... "isto hoje não está a dar nada"! mas há algum dia que as pessoas digam... eh pahhh isto hoje está a dar! É que se houver esse dia, digam-me que eu vou lá e jogo uns 5 euritos... pode ser que me saia um jackpot... eheheheheh. Pronto está bem... tenho mau feitio e dou azar ao jogo... que hei-de fazer...ok está bem... ninguém me obriga a ir para aqueles antros... mas... vou... então que não me queixe... e não me queixo... agora também não posso deixar de apreciar as tais aves raras que falo, dos quais, atenção, a minha familia adoptada que adoro também se inclui... eheheh Lá vão tendo uma sortezinha de vez em quando... vai dando para o gasto... e há piores. Há gente que... enfim... até me arrepia.... a mim o dinheiro custa muito a ganhar...

Casino à parte, falemos da praia. Praia grande, espaçosa, gente simples, educada, simpática, mar de meter respeito (só mesmo para os habitués) e gelada como tudo. Quem é de lá acha o máximo, quem é de fora como eu... molha os pés a muito custo e se o calor aperta e as ondas o permitem, um pouco a medo lá tenta dar um mergulho rápido e corre para a areia. Não é mar para miudos apesar de haver muita miudagem afoita que tem uma opinião completamente contrária à minha. Fugindo um pouco ao centro da Figueira, o mar começa a ser mais aprazivel, apesar do unico dia em que fugimos ao centro, devermos ter apanhado uma camioneta de labregagem que resolveu ir para a mesma praia que nós o que tornou insuportavel a nossa permanencia nessa praia apartir de uma certa hora.


Resumindo... umas férias excelentes e cansativas à brava. O tempo não ajudou à festa pois não permitiu tantos banhos de mar quanto desejariamos. Mas o facto de ter a famelga toda junta e ter havido saude, valeu por todos os pontos menos positivos que houve. Para o ano há mais ferias de Verão. Agora o trabalho chama por nós. Viemos cheios de vontade de dar uma volta à nossa vida... termos mais tempo para nós e para os miudos... Não sei como...