sexta-feira, 30 de julho de 2010

Rita@Férias

Vemo-nos por aí...

Este blog também vai entrar em modo férias. Não quer dizer que quando houver algo realmente importante para  a humanidade blogosferica saber, não venha cá.

Até lá...

Beijinhos e abraços... :)

Ainda sobre o António Feio




"Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros, apreciem cada momento e agradeçam e não deixem nada por dizer, nada por fazer..." - António Feio

Não

Não... ele não ligou ontem ao final do dia conforme tinha prometido.... apetece-me dizer uma asneira...

Ficamos assim então... Não me apetece chatear-me agora nas férias... temos contrato assinado pois então. Qual é a duvida? Assim como assim também não ia adiantar muito mais nas férias...

Se o dito cujo do lançamento do livro vai ser em Outubro ou noutro mês qualquer, só Deus e... ele, o sabem.

Eu não sei. Já não sei nada e só lamento profundamente ter-vos enchido de esperanças com este lançamento de um livro tão aguardado. Lamento profundamente ter andado a chatear tanta gente boa, competente, profissional, interessante, que com certeza teriam mais que fazer do que me ajudar mas tiveram sempre disponiveis. Lamento ter perdido oportunidades fantásticas de publicidade gratuita em revistas da especialidade. Lamento... lamento muita coisa... mas agora não vale apena chorar sobre lamentações. Não posso fazer mais nada... Isto transcende-me. Só me resta aguardar e... depois das férias continuar a insistir, porque algum dia o nosso livro vai ter que sair do caixote.

Eu sabia... soube naquela altura que isto não ia correr bem...

Mais pobres...



Hoje Portugal e o mundo ficaram mais pobres. António Feio, um dos melhores actores que conheci, deixou-nos ontem à noite vitima de cancro, aos 55 anos (tão novo), esse bicho papão e inutil que espreita à porta das melhores pessoas. Apesar de nunca se ter deixado dominar pela doença, de ter lutado até ao fim e de nunca ter perdido o sentido de humor caracteristico, acabou por perder esta batalha. Perdeu ele e perdemos todos nós...

Na minha memória ficam as famosas conversas da treta com o José Pedro Gomes, uma dupla imbativel, que me fazia rir até doer a barriga. Com eles passei a ver o teatro com outros olhos. Tenho tanta mas tanta pena...

Descansa em paz Tony.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Sim ou não

Eu só não telefono mais porque tenho medo da resposta...

Mas se calhar devia, não?

Quando ligamos uma, duas vezes, se a pessoa não nos liga de volta, geralmente quer dizer que está pouco interessada em falar connosco não é?

Eu sou uma optimista e continuo a acreditar que está a haver um motivo bem forte para esta ausência de contacto...

Eu não quero acreditar que todo o meu esforço até agora foi em vão... e a vergonha? De andar a dar as coisas como certas e depois afinal ser tudo uma grande ilusão.

Vou continuar a ligar... outra vez... e se a resposta for... aquela que eu não quero ouvir?

Adenda: Mandou sms... diz que me liga ao final do dia... a ver vamos... tenho borboletas na barriga como se fosse fazer um exame de faculdade... que estupidez... afinal de contas eu acredito que quem perde é ele, se a resposta não for a que desejo.

Óculos Vs Lentes


Ao ler um dos posts da cocó, lembrei-me que ainda não tinha contado aqui a minha aventura no optometrista. Ora bem, aqui a menina quis ir encomendar umas lentes, porque já não tinha lentes suficientes para durarem as férias todas. Como o seguro só me paga as lentes se apresentar receita e no optometrista não me passam receita sem fazer exame, lá marquei o dito na segunda feira.

Pediram-me para no dia do exame não colocar as lentes e levar os óculos. Vou toda lampeira, a pensar que a coisa era rápida e dali a nada já colocaria as minhas lindas lentes. Está bem está...

Sento-me na cadeirinha, a menina examina o meu olho direito, o meu olho esquerdo, digo as letras que vejo lá na parede e depois sou brindada com o diagnóstico... O seu olho direito está bem mas no olho esquerdo tem umas (qualquer coisa ites)... Quantas??? Perguntei eu já a ver a vidinha a andar para trás... Lá me explicou em linguagem de leiga que eram células mortas provavelmente devido à falta de oxigenação do olho. E que tinha muita sorte porque só ia ter de estar 3 dias sem usar lentes... SÓ! porque aquilo tinha fases, que podiam durar 3 dias, 1 semana, 1 mês ou nunca a auto regenerar-se...

Pois aqui a menina, nesse dia portou-se bem e não colocou mais as lentes. No dia seguinte, estava um calor do caneco, e achei que os óculos me faziam calor. Como ainda tinha umas lentes para usar novinhas pensei, ah e tal estas devem deixar o olho oxigenar e vai de colocar.... estupida, claro... No final do dia, estava completamente à rasca dos olhos...

Agora há 2 dias que não uso as lentes embora me sinta bastante tentada e até ando com elas na mala... Estou a pensar que se calhar já devem estar regenerados, apesar daquela interrupção estupida que fiz... mas vou aguentar mais o dia de hoje...

Amanhã chega de óculos. Detesto ver-me de óculos... faz-me os olhos pequeninos, ainda mais do que eles são e dá me um aspecto doente. Odeio. Agrhhhh... se um dia me dizem que nunca mais posso usar lentes, meto-me logo numa bela cirurgia que isto de andar de óculos não está com nada...

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Mimos

Este é o meu novo mimo... o meu presente de férias... Esta máquina, se tudo correr bem, vai servir para iniciar um projecto novo lá para o inicio do ano. Sim, aquele tal que falei há uns tempos...



A fotografia é outra das minhas grandes paixões...

Queixo-me sempre que não tenho fotografias nenhumas onde eu apareça e porque será? Porque sou sempre eu por trás da máquina, constantemente a clicar para apanhar "aquele" momento. Pois a minha pequena e compacta máquina está cansada... apesar de ainda funcionar perfeitamente tenho necessidade de ir um pouco mais além... e... quem sabe com esse mais além, começar um novo projecto de vida.

A máquina já está encomendada e deve estar mesmo, mesmo a chegar... mesmo a tempo das férias onde vai ser clicar até mais não.

Ser magra

Ser mais magra é optimo... é optimo para a nossa saude e para o nosso bem estar. Só não é bom para a nossa carteira pois agora já podemos usar aqueles vestidinhos que tanto gostamos e aqueles tops sem ficar a parecer uma baleia.

Ora vejam só que coisas tão lindas eu comprei à minha amiga H que ontem esteve a jantar lá em casa. Apesar de não ter sido esse o objectivo do jantar, acabei por não resistir.


Em tons de rosa e castanho
O preto
O rosa

E ainda outro vestido que não tenho a foto... lindo, lindo, lindo.

Tudo pela módica quantia de 44 euros...

terça-feira, 27 de julho de 2010

As miudas do sex and the city



Acho que quase todas nós em dada altura das nossas vidas, tivemos um grupinho ao qual nos identificavamos com as miudas do sexo e a cidade.

Eu também já tive esse grupinho. Não eramos 4, eramos 5. Grandes amigas. Não eramos amigas de infancia nem coisa que se parecesse, mas naquela altura partilhavamos várias coisas o que fez com que apesar de todas muito diferentes nos unissemos e nos divertissemos durante bons tempos.

Cada uma tinha a sua personalidade, por vezes chocávamos, de tal maneira que ao fim de uns tempos o choque foi tanto que cada uma foi para seu lado.

Tinhamos a B que era uma espécie de Samantha embora mais comedida na parte sexual mas maluca por festas e excessos;
Tinhamos a C que era tipo a Carrie, adorava roupa, malas, sapatos;
Tinhamos a P que eu considerava que puxava à Charlotte pois era a mais comedida a nivel de linguagem e não gostava mesmo nada de excessos;
Tinhamos a D uma brasileira simpatiquissima que eu achava muito parecida comigo em termos de personalidade e à semelhança da Miranda.

Quando estavamos juntas era uma festa. Passámos momentos muito, mesmo muito divertidos. Alguns momentos mesmo memoráveis.

Tenho algumas saudades deste grupo de amigas. Mas, a vida é mesmo assim.

Passados uns anos desde a nossa separação, já voltei a falar com 3 destas amigas. A D já casou, a P e a C continuam iguaizinhas a elas proprias. Gosto destas amigas... gosto de saber que as mágoas já passaram e que todas nós achámos uma estupidez termos nos afastado. É certo que provavelmente jamais nos voltaremos a juntar as 5. Há incompatibilidades que vieram para ficar. Como disse a P quando voltámos a falar. "Eramos todas gaijas de feitio dificil e nem sempre sabemos lidar com isso. Às vezes nem sabemos lidar com o nosso proprio feitio quanto mais com o dos outros." Não podia concordar mais.

Da minha parte, estou feliz por ter voltado a falar com estas 3 pessoas. Falta a B... mas a B... bem a B dava pano para mangas e teria de haver muita coisa a esclarecer... eitá gaijas dificeis...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Hoje é o dia dos avós

Apesar de não darmos a mesma importancia que damos ao dia da mãe e do pai, este dia é tão ou mais importante que qualquer um deles. Muitos não tiveram a sorte de conhecer os avós. Eu conheci 3... mas infelizmente já não tenho nenhum entre nós. Este ano foi o ano em que perdi os meus ultimos dois avós. Tenho muito boas recordações deles. Todos os 3 tiveram um papel enorme no meu crescimento. Quando penso neles ainda me dá vontade de chorar. Principalmente, porque sei que nos ultimos tempos posso não ter sido uma boa neta, pois podia te-los visto muito mais vezes mas, por puro comodismo, fui-me deixando ficar. Julgava que eles eram eternos mas um dia, cai na real. Tarde demais.

Os meus pais são agora avós dos meus filhos. São uns avós completamente babados. Já diziam que não viviam tempo suficiente para serem avós, nos meus tempos de solteirice, mas foram brindados logo com gémeos. Os meus pais são uns avós fantásticos. Amam de paixão os netos. Mesmo com algumas dores à mistura, quando estão com os netos fazem por esquecer as maleitas. Eu sei que os meus filhos são dose. Gostava que eles fossem mais carinhosos com os avós porque eles já não têm idade para certas brincadeiras para grande pena deles. Se Deus quiser, eles ainda hão-de estar cá por muito mais tempo e os meus filhos vão saber apreciar o bem que têm.

Deus queira que eles possam ter recordações tão boas e doces como eu tenho... e muitas, porque é sinal que vão estar entre nós durante muitos e muitos anos.

Caipirinhas, vinhaça, alcool, muito alcool

No sábado tivemos amigos lá em casa a jantar... adultos e crianças... ó pra mim aos pulos! :)

Pois é, eu adoro estas jantaradas e tinha umas saudades de um jantar destes... boa gente, boa companhia, boa comida, bom alcool....

Tirámos a barriguinha de misérias e... até conseguimos aproveitar o nosso terraço onde regra geral está sempre um tornado.

Faz tempo que não nos deitavamos tão tarde... 2 da matina foi quando nos deitámos... UAU!

Pena que no outro dia às 8 da manhã os 2 despertadores apareceram na nossa cama... não há noites perfeitas!

Jantar com xuxu

Já fazia quase 1 ano que eu e o xuxu não deixavamos os meninos com os avós passar a noite. Tinhamos decidido que teria de ser antes das férias. Já tinhamos tentado alguns fins de semana anteriores mas por uma razão ou por outra tinha ficado sempre adiado. Aproveitámos o facto de não irmos para lado nenhum este fim de semana pois estavamos à espera de um quarto novo para os miudos e o xuxu tinha de trabalhar no domingo para realizarmos então a nossa noite.

Deixámos as crianças com os avós e fomos jantar à Casa da Dizima em Paço de Arcos. Após o jantar e como tinhamos comido muito bem, resolvemos dar uma volta até ao Casino tentar a nossa sorte. Eu não tenho sorte nenhuma nessas coisas e nem experimento pois acho uma perda de dinheiro mas o Xuxu gosta e lá tentou. 20 euros depois, ganhamos 100 euros... Chega digo eu, vamos embora... ele ainda tentou sacar mais algum mas lá perdeu 10 euros dos 100 que tinha ganho. Viemos embora para que o nosso saldo ficasse positivo. 

Portanto valeu a pena pois vistas as coisas, o Stanley Ho pagou-nos quase o jantar... :)

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Oh Desgraça...

E ontem afinal não fizemos nada do que previamos...

1º As crianças resolveram não dormir sesta;

2º O Tiago passou-se e irritado porque queria beber água pelo copo verde e o mano não o deixava, vai de agarrar na primeira coisa que vê à frente que por sinal era o cinzeiro preferido do pai, de vidro e toca de mandar ao chão com toda a força... Obviamente que era uma vez um cinzeiro.

3º Depois de castigado, irritado ainda com sabe-se lá o quê, vai em direcção ao irmão e dá um estaladão valente na cara do Diogo.

Entramos em casa, ainda a tempo de assistir à choradeira da estalada. Tiago de castigo, novamente, Diogo a chorar.

Decidimos não ir a lado nenhum. Como precisavamos de ver a cena para o carro, o pai vai com o Diogo e deixa o Tiago em casa comigo... oh drama dos dramas... o Tiago sozinho sem o mano!!! :) O Tiago a chorar, mando-o ir pensar na vida para a cama. Depois de mais de meia hora a chorar lá vem todo meloso como se tivesse muito arrependido (até à proxima vez). 

Jantar e... caminha... antes das 21:30 já dormiam que nem anjinhos. Nem historia de boa noite nem nadica de nada... Nem 5 minutos demoraram a adormecer...Oh vida!!!

PS: A cena para o carro??? A cena para pôr as biclas no tejadilho do carro???? Custa só... SÓ 80€ + 80€ para cada uma das bicicletas... Ora mesmo que seja só para levarmos as biclas dos miudos, é largar 240€... Toma lá que já almoçaste... Solução? Levar 2 carros... 240€ fazem muita falta. Ladrões!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

As festas

Hoje vamos comprar uns suportes para colocar as biclas dos miudos no tejadilho do carro e vamos dar uma voltinha pelas festas de Porto Salvo. Espero que não seja uma banhada igual as festas de Carcavelos.

E se...

Relativamente a este assunto posso dizer que ontem correu tudo MUITO bem... provavelmente não vai dar em nada... mas se desse... oh maravilha das maravilhas... era muito fixe mesmo! :)

Curiosidade

Antes de engravidar eu calçava o 36-37.

Agora calço o 38-39.

Acabo de comprar umas sapatilhas pretas tamanho 39 na seaside lindissimas por 7,99€. Estou apaixonada... Apetecia-me levar as encarnadas também... e as azuis... e porque não as brancas...

Das duas uma. Ou o meu pé cresceu 2 números depois da gravidez. Ou os números do calçado mudaram... É que já faz tempo que o 37 não entra no meu pézinho de sereia.

O tempo

Gostava de ter mais tempo para mim, para a minha familia. O tempo que gastamos no trabalho é tão inutil. Quando fazemos o que gostamos, com a amor à camisola, sentimos que ali no trabalho estamos entre familia e pessoas que gostamos, é uma coisa, mas quando o trabalho fica aquém do que desejavamos, passamos o tempo entre pessoas que não nos dizem rigorosamente nada e ansiamos e contamos todos os minutos até chegar a tão desejada hora de ir embora, é completamente diferente.

Infelizmente nós precisamos de trabalhar a não ser que nos saia o euro milhões. Tenho uma certa inveja daquelas pessoas free lancers, que conseguem gerir o tempo delas. Foi a profissão que escolheram, está certo, tiveram sorte também. Eu também tive alguma sorte confesso mas nesta altura da minha vida, talvez devido a ter mais idade, ter familia, tenho também necessidades de outros projectos. Tenho principalmente necessidade de aproveitar a familia que tenho. Era impensável não trabalhar. Apesar de me chamarem maluca, acho que nunca conseguiria ser aquelas tias de Cascais que vivem dos rendimentos e bebem o cházinho das 5 com as amigas. Não conseguia fazer isso todos os dias... preciso de algo que me realize sempre. Objectivos.

Até podia ter o mesmo emprego mas ter a possibilidade de trabalhar a partir de casa se me apetecesse. Afinal de contas porque razao precisamos de picar o ponto todos os dias? Na minha opinião o que é importante é que as coisas se realizem, que o trabalho esteja feito. Obviamente que há empregos que exigem a presença e mesmo naqueles que não exigem pode e deve haver sempre uma presença de vez em quando. Mas fazer dessa presença uma obrigação? Não acho necessidade. Eu até acho que se tivesse a possibilidade de trabalhar a partir de casa, provavelmente continuaria a ir todos os dias à empresa, mas só o facto de não ter de estar à espera das 18 para ir embora, acho que até tornava o trabalho mais rentável. Tem que haver disciplina. Muita. Mas porque não? Eu aposto que os trabalhadores com um esquema destes, eram muito mais felizes e produtivos. Esta foi a nossa dissertação à hora do almoço no Porto.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ida e volta

Ontem fiz o que há muito tempo não fazia... mais de 600 Kms de carro... motivo: reunião no Porto às 11 da matina. Diz que era melhor ir de comboio, de traseiro confortavelmente sentado num dos bancos de carruagem, enquanto os meus olhos se fechavam e se embalavam ao som do pouca-terra-pouca-terra uhh uhh uhh uhh, mas não. Fui mesmo de carrinho pois já que os misteres me dão carro de empresa, que sirva então para alguma coisa. 3 horas depois de pé no pedal com uma dor no rabo pouco recomendável, lá chego eu a tão distinta cidade. Não conhecendo nada daquelas estradas e com uma co-piloto ao meu lado que ainda percebia menos de estradas do que eu, lá me aventurei pela estrada da circunvalação, VCI, Bessa Leite, ponte do Freixo, rotunda da Boavista e todos aqueles sitios que eu ultimamente só ouvia falar no canal das noticias do trânsito. Mas cheguei senhoras e senhores... sã e salva... E só me enganei uma vezinha em que ia-me metendo na estrada em direcção a Braga. Depois da reunião fomos almoçar ao NorteShopping e não, nem uma montra vi... :( Foi almoçar e seguir viagem pois ainda tinhamos de ir recolher uma assinatura numa empresa e regressar a Lisboa. Mais 300 Kms de dores nas costas e chego à minha terrinha...cansada, mas orgulhosa... Afinal não é assim tão dificil andar de carro no Porto.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Maquilhagem e adornos na praia

Eu sou uma observadora. Gosto de observar as pessoas e por vezes ponho-me a pensar o que irá em certas cabecinhas... Este fim de semana na praia parecia que estava na praia das mamocas... é que quase chapeu sim, chapeu não havia uma gaija de mamas ao léu... e o pior de tudo era que era cada camafeu que devia era ter vergonha. Eu não tenho nada contra quem faz top less, atenção, nada mesmo... mas considero que há sitios proprios e menos proprios para a pratica do mesmo... além de que, em certas pessoas fica feio, horrivel mesmo. Houve uma mulher na praia que me chamou particularmente a atenção, pois fazia top less com umas mamas descomunais e ao pescoço tinha vários colares compridos com bolas encarnadas... piroso ao máximo... bebia uma taça de champanhe como se fosse super in e ao lado dela estavam outras 3 amiguinhas não tão pirosas como a amiga mas igualmente de mama ao léu e todas aperaltadas. Impossivel não reparar... eu pelo menos não consegui evitar um olhar incrédulo imediatamente disfarçado com um olhar no horizonte... :)

Acho piada às pessoas que vão todas produzidas para a praia como se estivessem num filme. Gosto de ver um biquini giro, uns óculos escuros à maneira, coisas com estilo mas o exagero... meu Deus... Num blogue destes que tenho ao lado falava-se de maquilhagem na praia. Eu uso maquilhagem... confesso... uso maquilhagem até para ir ao café do bairro, uso maquilhagem mesmo sem sair de casa, uso maquilhagem na praia sim. Mas eu tenho uma razão. Tenho vitiligo na cara (para quem não sabe é despigmentação da pele em certas zonas), que faz com que nestas alturas de praia se note imenso e pareça uma vaca malhada. Se me vêm sem maquilhagem têm tendencia para pensar que não tive os cuidados certos com o sol e apanhei tal escaldão que me caiu metade da pele da cara. Assim, para evitar pensamentos destes, que embora me passem ao lado, não gosto, uso base... montes dela. E blush tb, mas base principalmente. A base que eu uso protege do sol devido ao factor de protecção elevada e disfarça a manchas. O unico problema destas bases na praia é que temos de usar um fixador de maquilhagem bom, se não ao primeiro mergulho vai-se a base e ainda ficamos pior. Rimel não uso obviamente e aí tenho de concordar é piroso, porque ainda por cima com a água fica tudo esborratado... horrivel...há maquilhagem e há maquilhagem...

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Alegria

Agora recebi um telefonema muito interessante... não, não tem nada a ver com o post anterior, mas... se calhar tem a ver com uns posts mais abaixo... ele há coisas do arco da velha como se costuma dizer...

Sem querer deitar foguetes, fico sempre feliz quando se lembram da minha pessoa, nem que seja só isso...

Ai ai... mas se der certo, muita coisinha vai mudar... umas para melhor, outras para pior... tenho de pesar muito bem na balança os prós e contras...

Bom... vou ali comer um pessego e pensar na minha vidinha... agora até 4ª feira estou a ver que a minha cabeça vai andar a 1000. Tranquilidade é o que é preciso... 

PS: Ainda bem que comprei roupa e sapatos giros. Menos uma preocupação...:)

Coisas que detesto 2

Sabem qual é aquela sensação de ter de falar com determinada pessoa, já ter tentado contactá-la diversas vezes, vêm essa pessoa online no chat do facebook, tentam mais uma vez sem sucesso falar com a pessoa, a pessoa não responde, continuam a vê-la online no FB e vêm que essa pessoa até está a brincar ao dizer que gosta de cadernetas de cromos e o caneco e só dá vontade de escrever por baixo nos comments, um grande cromo me saiu você. Mas não... venho para aqui desabafar porque não sou mal educada nem falto ao respeito para com essas pessoas, mesmo que elas faltem ao respeito para comigo. Não. Eu não desço tão baixo... Desculpem lá qualquer coisinha... Agora apetecia-me postar isto no FB para ver se essa pessoa ganhava vergonha na cara mas... também não o vou fazer. E olhe, se por um acaso vier a ler este blog e esta mensagem... sim, é para si, especialmente... estou muito chateada, muito triste e acho que não há necessidade de me ignorar pois eu já sou crescidinha e sei muito bem como funcionam as coisas... portanto vamos lá deixar-nos de merdas e conversar como gente grande. Estamos entendidos ou não?

Coisas que detesto

Há algumas coisas que eu absolutamente DETESTO que me façam.

Detesto quando ligo para alguém e esse alguém não me atende e depois não me liga quando vê a chamada não atendida;

Detesto quando mando uma sms a perguntar algo a alguém e esse alguém não me responde à sms nem logo, nem daqui a 10 min nem daqui a 1 dia;

Detesto quando mando um mail com questões importantes que merecem resposta, quanto mais não seja por uma questão de respeito e ignoram-me... ignoram-me completamente;

Detesto quando dizem já te/lhe ligo... e eu fico à espera, uma eternidade se for preciso... porque ainda por cima fico naquela não-vou-voltar-a-ligar-porque-fulano(a)-disse-que-já-me-ligava-nao-vou-ser-chata;

Há mais uma série de situações que detesto, mas estas sinceramente são aquelas que agora me estão a maçar a moleirinha... e de que maneira... :(

Ainda sobre a tia Preta

Podem ver aqui a morada da tia Preta para onde quem quiser pode contribuir... eu para a semana, também vou fazer uma boa acção e enviar para lá umas coisitas. Não custa nada...
 

Experiência socialista

Eu não costumo passar emails nem ligar a este tipo de emails, mas uma amiga minha enviou-me isto e por acaso, acabei mesmo por ler até ao fim, talvez devido ao estado que a nossa nação se encontra. Achei imensamente curioso o resultado desta experiência. Não vou dizer se concordo ou não pois este não é um blog politico nem pouco mais ou menos, vou dizer apenas que vale a pena reflectir na conclusão e vale mesmo a pena ler até ao fim.

"Um professor de economia da universidade Texas Tech disse que raramente
chumbava um aluno, mas tinha, uma vez, chumbado uma turma inteira.
Esta turma em particular tinha insistido que o socialismo realmente
funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário
e "justo".
O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta
classe.
Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas dos exames."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma e, portanto
seriam "justas".
Isto quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que
ninguém chumbaria.
Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores...
Logo que a média dos primeiros exames foi calculada, todos receberam 12
valores.
Quem estudou com dedicação ficou indignado, pois achou que merecia mais, mas
os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado!
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos -
eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma.
Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que também eles se
deviam aproveitar da media das notas.
Portanto, agindo contra os seus principios, eles copiaram os hábitos dos
preguiçosos.
O resultado, a segunda média dos testes foi 10.
Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5.
As notas nunca mais voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre
os alunos, procura de culpados e palavrões passaram a fazer parte da
atmosfera das aulas daquela turma.
A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das
reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte
daquela turma.
No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar os outros.
Portanto, todos os alunos chumbaram...
Para sua total surpresa.

O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela
era baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes.

Preguiça e mágoas foi o seu resultado.

Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha
começado.

"Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso
é grande, pelo menos para alguns de nós.

Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros
sem o seu consentimento para dar a outros que não lutaram por elas,
então o fracasso
é inevitável."

O pensamento abaixo foi escrito em 1931.

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os
ricos pela sua prosperidade.

Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar
recebendo menos.

O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém.

*Quando metade da população descobre de que não precisa de trabalhar, pois a
outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade
entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade,
então chegamos ao começo do fim de uma nação*.

É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."


Adrian Rogers, 1931"

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A vida nem sempre é justa

Hoje, na minha incursão matinal dos blogues alheios, deparei-me com um post da cocó que me fez autenticamente deixar cair algumas lágrimas... e nem tem a ver com o facto de estar mais sensivel, deprimida ou seja lá o que for... nada disso, é porque me comoveu muito saber de pessoas assim. E é por isso e a pedido da Sónia que divulgo também no meu singelo blog dois posts dela a propósito deste pedido de ajuda.


"Tia preta
Ontem recebi um telefonema e, do outro lado, uma voz quebrada disse:
- Olá, daqui é a tia preta!
Fiquei contente por a ouvir mas, logo depois, entristeci. Entristeci muito. A tia preta, que lutava há anos contra um cancro na mama, ligou-me para informar que, agora, apareceu-lhe um cancro na cabeça, inoperável. E falou, pela primeira vez, num tom que, sem ser de despedida, era. Doeu-me fundo.
A tia preta não merecia. Não ela. Não sabem que é? Deixo um texto que escrevi sobre ela, para as Selecções do Reader's Digest. A tia preta é boa. Tem um coração enorme. E é completamente estúpido e inútil que morra, assim. Para mim, ela é mais uma das provas de que estamos, sobretudo, nas mãos da sorte. E ela não tem tido sorte.
Hoje estou triste. E ainda com mais medo do que a sorte me/nos reserva. Infelizmente, não basta ser bom para se ser recompensado.


«Tia, vou à cozinha comer cereais, está bem?». Lizete Baessa ainda não tinha acabado de dizer que sim, «claro meu querido», quando outra voz atropelou a primeira: «Tia, ela não me deixa brincar…». A tia não perde tempo e apressa-se a chamar Lara: «Então? Porque é que não brincas com o Polho?». Lara explica que o miúdo, minúsculo e com ar de reguila, quer ficar com os brinquedos todos. Lizete admoesta o pequeno, pede que façam as pazes, «Vá, vão lá brincar juntos, vá», e claro que nisto um outro pedido se sobrepõe: «Tia, desculpe interromper… Vou só ali ao escritório buscar baunilha, está bem?» E ainda a tia preta ensaiava um «claro, meu amor» quando uma nova súplica se escutou: «Tia…»
Lizete Baessa tem 57 anos e no seu bairro, em Chelas, ela é a «tia preta». Todos a conhecem assim, todos são seus sobrinhos. A sua casa, o seu T2, que comprou à Câmara Municipal, não é sua, na verdade. É de todos os que queiram entrar. Mas não é só entrar. Não é só entrada por saída. A sua casa está aberta para tudo o que se queira. As crianças são livres de chegar de manhã, de tarde, de noite. De comer, tomar banho, ver televisão, fazer os trabalhos de casa, passar a noite. As crianças podem ter mãe e pai mas são, todas elas, os seus meninos. «São os meus meninos, sim. A partir do momento em que entram em minha casa, os miúdos são meus. Os filhos são deles, dos pais deles, mas os miúdos são meus.»
A tia preta vive há 15 anos no bairro de Chelas. Uma zona degradada onde os problemas sociais gritam em cada porta, em cada janela, em cada família. Lizete chegou há 15 anos e não tardou a fazer amigos. Um rapaz ajudou-a a montar a mobília, ela em troca oferecia-lhe comida. Daí a conhecer a irmã foi um instante. E a irmã tinha um bebé de um ano, o Pipo, a quem de imediato ganhou afeição. «Dá-me o teu menino», dizia Lizete à mãe, com o sorriso grande que é a sua marca. Certo é que o Pipo começou a frequentar a casa como quem frequenta a creche. Todos os dias. E depois dele, a irmã, Liliana. E por arrasto os outros, do prédio, das casas do lado, das ruas de trás. Pipo tem hoje 15 anos. Continua a entrar na casa da tia preta como quem chega ao seu próprio lar. Ele, a irmã, e todos os miúdos que se sentem ali melhor do que na casa onde vivem os familiares.
E, no entanto, não é bem como quem entra na sua própria casa. Muitos destes miúdos têm tudo para ser problemáticos. Muitos deles nasceram e vivem em famílias disfuncionais. Muitos terão comportamentos agressivos, muitos poderão ser revoltados, muitos serão como um pé-de-vento nas suas casas. Mas nada disso se nota, nada disso se sente na casa da tia preta. Ali há um respeito que é raro. Todos, dos dois aos 17 anos, pedem «por favor», todos dizem «obrigado», «com licença», ninguém levanta a voz. Se a tia preta diz não, é não. Se a tia preta diz sim, é sim. Naquela casa, têm todos uma educação tão esmerada que parecem fazer parte da mais nobre das famílias. O respeito nota-se até no modo como olham Lizete, um misto de ternura, gratidão e deferência.
«Aqui há regras. Eles respeitam-nas e não é preciso muito. Todos sabem o que fazer, todos sabem como funciona a casa, todos ajudam, como numa família. Claro que às vezes me zango. Tenho ali a ‘sete e quinhentos’ para me ajudar, e o banco do mocho. Qual é a casa onde uma mãe não se zanga com os seus meninos?» A «sete e quinhentos» é uma colher de pau que, apesar de nunca ter tido uso, serve de ameaça séria sempre que alguém foge da linha. O «banco do mocho» é uma pedra que existe à porta de casa, para onde vai quem se porta mal e tem de ir pensar na vida.
A partir das cinco da tarde e até à uma da manhã, a casa de Lizete Baessa é uma verdadeira instituição. Os miúdos começam a chegar da escola e vão ficando. Uns lancham, fazem os deveres e vão embora, outros jantam, outros ficam para dormir. Nunca se sabe. Às vezes, também vêm almoçar. «Ligam da escola a dizer que não gostam do almoço. Perguntam se podem vir comer umas salsichas. Claro que podem. Há sempre comida para mais um.» Para tudo isto, Lizete não conta senão consigo. E com a ajuda de quem, de repente, se lembra dela e da sua «obra» e lhe traz arroz, açúcar, massa, salsichas, atum. De resto, é ela quem gere a casa e os seus meninos. Tudo o que ganha vai para esta família alargada. E a vida, ainda por cima, não quis ser meiga para com ela.
Há quatro anos, esta ex-secretária teve de deixar de trabalhar porque teve de ser operada a uns pólipos que lhe apareceram nos intestinos. Ela não sabe se era o corpo a dar o aviso para algo pior. A verdade é que, dois anos depois, estava no duche, a cantar, como sempre, e de repente calou-se. E assim ficou, calada, com três mamas em vez de duas. Lizete soube imediatamente. «Pensei: estou feita. Percebi logo. Fui à médica de família no dia seguinte de manhã. E passado muito pouco tempo estava no IPO [Instituto Português de Oncologia]. Fui muito bem tratada. O meu carcinoma no peito media 7 centímetros. Estive um ano a fazer sessões de quimioterapia, para o reduzir. Depois fui operada, fiz 36 sessões de radioterapia, e agora continuo com a quimio, duas vezes por mês. Vamos ver… Está estável.»
Quando chegou ao IPO só pediu que não lhe escondessem nada: «Disse: senhor doutor, eu vivo sozinha numa casa cheia de crianças. Preciso de saber o que vai ser de mim, para os poder reunir e explicar.» E assim foi. Nesse dia, há dois anos, reuniu os seus meninos. E colheu reacções fabulosas. A reacção que mais a comoveu foi a dos que fugiram: «Houve um grupo que desapareceu. Disseram: ‘A tia vai morrer. Vamos ficar sem a tia’. E não quiseram esperar para ver. Não quiseram assistir a esse abandono. Foi o modo que tiveram de negar mais um sofrimento, mais uma perda nas suas vidas. Fugiram. Negaram-se a serem deixados. Comoveu-me isto. Mas eu cá continuo! E tenciono continuar!»
Continua e garante que são os seus meninos quem lhe dá força. «Acho que se não os tivesse não estaria aqui, cheia de energia, como se isto do cancro não fosse nada comigo. No dia em que vim do hospital, eles encheram-me a casa, como sempre, e não me deixaram ir à cama. Eles não me deixam parar, sabe minha querida? São a minha alegria. São a minha vida.»
Na casa do lado, vive Pedro. O tio Pedro. É ele que a apoia. É ele quem entra, enquanto a conversa decorre (interrompida mil vezes pela palavra «tia» suplicada por uma voz infantil), para levar roupa para secar. Roupa dos meninos, claro, que ali – como em qualquer casa onde vivem crianças – também se trata das roupas. «Dantes, quando eu tinha loiça em vidro, eles às vezes partiam um prato, um copo. E lá iam a correr bater à porta do tio Pedro para pedir que lhes arranjasse um prato dos seus, um copo dos seus, para eu não me zangar. Coitado! O desgraçado ficou sem serviço. E eu aprendi a lição: agora tenho um serviço de plástico! Mas acredita que também se parte?»
O tio Pedro tem a chave da casa da tia preta. As regras estão definidas. A tia sai e deixa a chave na porta ao lado. Quem chegar primeiro (ela ou uma das muitas crianças) apanha a chave e entra em casa. Às vezes é Lizete quem chega primeiro, outras vezes quando entra já lá está um, dois, dez, vinte. «No Verão chegamos a ser 25 à mesa. Faço uma grande tachada de frango frito ou salada russa. E comemos. E somos felizes. Eles falam comigo sobre tudo o que querem. Às vezes dizem: ‘Tia, preciso falar-lhe’. E eu só pergunto: ‘A sós ou falamos aqui todos?’ E às vezes eles dizem: ‘Hoje é só com a tia’. E eu oiço, dou conselhos, carinho… o que eles precisam. Sobre os pais não sei nada. Não quero saber. Não sei se ganham 100, 200, não sei nem me interessa se ganham mais do que eu. A mim interessam-me os miúdos. É por eles que eu quero fazer alguma coisa. É a eles que eu quero deitar a mão. Segurar. Ter em casa, debaixo de olho.»
A verdade é que ali estão entre iguais. A verdade é que ali têm regras. Têm alguém que lhes pergunta pela escola, pelos trabalhos de casa, pelos testes. Alguém que puxa as orelhas na hora certa. E aplaude quando deve de ser. Alguém que dá comida e colo e limpa o rabo. «Só gostava de ter uma casa maior, para receber mais meninos, ou os mesmos mas com outras condições. E, claro, se pudesse ter mais vezes carne e peixe para lhes dar…». Lizete não tem ajudas. Ou tem, pouquinhas. «Ainda agora fui fazer um contrato com a EPAL… recebi uma factura muito alta para pagar e tive de combinar um pagamento a prestações…», sorri. «O que é que eu hei-de fazer, minha querida? O que é que eu hei-de fazer?»
Fábio tem 16 anos e já perdeu a conta aos anos que frequenta a casa da tia preta. «Essa tia é uma senhora exemplar. Porque nos acolheu, porque nos acolhe, porque nos dá a mão. Porque não nos deixa ficar mal, e podemos contar sempre com ela.» Com ela, com o seu colo, com o seu sorriso. Lizete Baessa é a tia preta. É a mãe (ela que nunca foi mãe de verdade, no sentido de transportar um bebé no ventre), é o pai, é a família que muitos não têm. E que outros têm, mas que só debaixo da sua asa parecem encontrar a paz para poderem aprender a voar.*

*Este texto foi publicado na revista Selecções do Reader's Digest"

E para ajudar:

"Ajudar a tia preta

Liguei-lhe agora. Disse-lhe:
- Tia preta... tenho aqui uma série de pessoas que a querem ajudar. Do que precisa?
- Ah... Carne e peixe. De carne e peixe preciso muito.
- É? E mais?
- Azeite e leite.
- Ok. E para si, tia?
- Saúde, que é o que não tenho.
- Oh, tia preta, mas saúde eu não lhe posso dar, infelizmente. Há algum miminho, alguma coisa que gostasse, que se soubesse bem?
- Umas cerejinhas. Poucas, para não se estragarem.

Hoje ainda vou levar umas cerejinhas à querida tia preta. E carne, também.
Quanto a vocês, se quiserem conribuir com carne, peixe, azeite e leite... acho que ela ficava muito feliz. Porque os seus meninos são a sua razão de viver, e ela agora precisa ainda mais de se agarrar a eles (e eles a ela).

P.S: Quem quiser enviar, mande-me um email, que eu depois explico como havemos de fazer.
P.S2: Espalhem a palavra, se quiserem, nos vossos blogues. Vamos animar esta mulher única!"

Copiado integralmente do blog da cocó porque há coisas que não vale a pena mudar uma palavra sequer.

E se...



Hoje tive um sonho particularmente estranho. Sonhei que tinha mudado de emprego... Ok, não é aqui que reside a estranhesa, pois isso apesar de ser estranho ou mesmo muito longiquo não é de todo impossivel. A estranhesa está no emprego para o qual concorri e... pelos vistos (no sonho) fui contratada.

Imaginem meus senhores... policia! Eu! Euzinha? Não estou a gozar não... Epah mas foi um sonho só... nada mais que isso e nem sei porque carga de água. Policia? Onde é que a nossa cabeça vai buscar estas coisas? Ainda se sonhasse que ia ser uma grande escritora, actriz, cantora, sei lá... ainda se podia compreender, apesar de estranho... mas... policia senhores? Eu não digo... qualquer coisa estranha se passa na minha cabeça... estou à beira de um internamento no Julio de Matos... isso... ou urgentemente a precisar de férias... :)))

Policia?????

Na continuação do tema festas - a FIARTIL

E uma vez que demos meia volta e virámos o carro quando nos deparámos com as deprimentes festas de carcavelos, já que estavamos na rua e não tinhamos nada para jantar e os miudos não se calavam com motas e popós, pensámos onde poderiamos ir de forma a satisfazer um pouco a criançada. Pensámos na Costa mas rapidamente tirámos da ideia pois não nos apetecia fazer piscinas para trás e para a frente, quando no fim de semana estariamos lá. Assim, pensámos em ir novamente à FIARTIL. Se bem o pensámos, melhor o fizemos e pusemo-nos a caminho.

Desta vez jantámos nas tasquinhas, umas belas pataniscas de bacalhau com arroz de feijão... ai a dieta...e ainda colmatei com 2 colherzinhas de mousse de chocolate... ups... :)

Assistimos a um rancho fóclorico onde ainda deu para darmos um pezinho de dança, mas não, apesar de ter sido convidada para ir para o palco, achei melhor ficar onde estava... para dar espectaculo já basta ter os pés na terra.

Depois lá levámos as crianças para o espaço da brincadeira onde adoram principalmente a piscina de bolas...

E este espaço sim, recomendo vivamente... :))

Banhada

Pois é... as Festas de Carcavelos são para esquecer...

Aquilo não passa de uma festa de um clube recreativo que chamou uma roullote com farturas e algodão doce e uma tasquinha para assar umas sardinhas. Montaram um palco e juntaram umas cadeiras e chamaram-lhe Festas de Carcavelos. Um mini espaço miserável. Acho que a Junta de Freguesia devia ter vergonha em chamar "aquilo" Festas de Carcavelos. Para as crianças então, nem um mini carrocel dos mais foleiros que existem. Nada. Zero. Nicles. 

Bom... agora já sei e já não me apanham lá novamente.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Hoje...

Sinto-me assim:

Das duas uma.

Ou estou a ficar doente, com uma doença daquelas manhosas, pois só me apetece dormir. Tenho a cabeça literalmente a latejar, já enfiei duas migraspirinas no bucho e 2 cafés, dói-me o estomago, estou cansada, doem-me os olhos. Em resumo... não me sinto nada bem... :(

Ou... estou a precisar urgentemente de férias e isto não passa de um salamaleque (ai o que eu gosto desta palavra) pré férias. A chamada depressão pré férias ou sindrome do nunca-mais-chegam-as-férias.

Tenho para mim que é capaz de ser um mix das duas coisas...

Festas



E hoje começam as festas de Carcavelos... já vos disse que andamos viciados nas festinhas dos bairros??? :))

Esta não conheço, não faço ideia de como é ou que tipo de animação tem. Espero que pelo menos tenha os popós e motas para os meus pipocas andarem... é que eles falam nisso todo o santo dia... se eles não tivessem apenas 3 anos, diria que contam os minutos que faltam para irem para os carroceis...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Do curso que fiz...

Acabo de receber o certificado do curso com um MUITO BOM!

Gostava de saber se o muito bom é mesmo a sério ou se vai toda a gente corrida com muito bons! eheheh...seja como foi, para os devidos efeitos que forem necessários, já cá canta! Obrigadinho.

O Mundial para terminar...

A Espanha ganhou o Mundial... Eu não gosto dos espanhóis... estava a torcer pela Holanda.. eu gosto dos holandeses, não sei porquê, não consigo explicar mas tenho um certo carinho pelos holandeses... mas é assim a vida... eu não vi o jogo, aliás, vi com um olho no burro e outro no cigano, como quem diz, com 1 olho na TV e outro nos miudos, que ora teimavam em vomitar-se todos, ou em desfazerem-se em cocó na casa de banho... que vida madrasta...

Ia sendo desta...

Eu ando a pedi-las, ai ando ando...

Hoje de manhã ia indo desta para um sitio ainda melhor, segundo dizem... os meus putos andam com uma gastro e eu como sou uma gaija que não posso ver nada neles que logo, logo, estou a apanhar uma igual, só para sentir o que eles sentem, que é para eles não se sentirem sozinhos, parece que apanhei a dita também.

Ontem passei o dia todo que mais parecia que tinha passado um camião da TIR por cima de mim, só me apetecia dormir... E comer? Não é que não tinha apetite nenhum??? Claro que para mim não ter apetite não é não comer porque como na mesma, mas é aquele comer assim só para se dizer que se comeu...para mim é ter uma grande falta de apetite. E uma moinha na barriga que me dizia, ó Rita, há quanto tempo não vais à casa de banho "obrar" (como diz o meu homem, que obrar era uma palavra que não entrava no meu dicionário até há 5 anos atrás)? A coisa acabou por desanuviar ontem e deitei-me normalmente. O meu Tiago acorda às 7 da manhã com mãezite aguda e trago-o para a nossa cama para acabar de dormir... e foi aí, senhores, foi aí que ia-me passando...


Dá-me uma guinada na barriga tal que me leva como um foguete para a casa de banho... eis que na casa de banho, começo com suores frios e a tremer como uma gelatina... sintomas classicos das minhas famosas quebras de tensão... pedi 2 aero-oms, enfio no bucho e tento levantar-me da sanita e eis que caio no chão sem forças e com uma guinada na barriga tal que me ia dando o badagaio. O Tiago entra na casa de banho e ao ver-me naquele estado começa com voz soluçante... mamã... mamã... e eu... Tiago, a mamã está mal disposta cha-ma-o-pa-pá, digo com voz trémula. Felizmente o meu homem, o meu salvador chegou naquele momento e levou-me de rastos para a cama... deu-me um copinho com água com açucar, abanou-me por causa do calor, tapu-me por causa do frio... e parece que ainda não foi desta que fui experimentar o além...

Meu amor, minha paixão, estás perdoado por ontem está bem... adoro-te muito, muito, muito... obrigado por me salvares... :)

A coisa ainda não está a modos que a 100%... continuo com uma "falta de apetite" tremenda... cheira-me que a coisa não fica por aqui... pode ser que me engane...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

E agora?

Foi-se o calor e veio-me o herpes.... estou aqui com o lábio inferior que mais pareço uma macaca... Não... não está como na figura porque eu ataquei logo com o belo do penso... mas sinto-o como se tivesse assim...

Logo hoje que é sexta feira e dia de sardinhada anual aqui no trabalho. Nem consigo gozar convenientemente. Porra!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Calorzinho bom

Eita calorzinho bom que se faz sentir hoje... nada abafante como nos outros dias... no ponto... e as noites espectaculares que se têm feito sentir? Tem sabido tão bem sair de casa depois de jantar e passear. Ontem fomos até à Feira do Artesanato no Estoril. Aconselho. Tem coisas lindissimas, haja dinheiro para comprar. Tem um espaço de convivio e animação para as crianças girissimo. Tem uma série de restaurantes para petiscar. Já não ia lá há um montão de tempo mas vai ser um sitio a repetir. Haja a continuação das noites de Verão... :)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Noite marroquina

No sábado foi noite de adultos. Noite de deixar as crianças com os avós e ir jantar fora com o xuxu. Uma vez que estavamos na Costa, resolvemos ir jantar ao Marrocos Ocean Club. Já lá tinhamos estado antes num almoço de aniversário mas  nunca tinhamos jantado lá. O restaurante vale pelo ambiente e pela simpatia dos funcionários. Nós não somos grandes apreciadores da gastronomia marroquina pelo que nos custou a escolher o jantar. A comida é boa embora nada de especial. Bebemos uma sangria de espumante com frutos vermelhos, essa sim, muito boa. Aquilo parecia suminho. Eu, que ultimamente tenho me contido muito no que diz respeito a bebidas alcoolicas devido à dieta, ao fim de 3 copinhos ja andava a ver tudo meio esbatido. Terminei com um belo petit gateau que devia ser do pingo doce mas era excelente, com gelado que me fez fechar os olhos ao raio da dieta. No final do jantar, uma bailarina de dança do ventre completava o espectaculo, bamboleando-se entre as mesas. Gosto de ver. Aliás, acho que apreciei eu mais a dança do que o meu xuxuzinho (que só tem olhos para mim... eheheh). Gostava de dançar assim... ainda estou à espera de um workshop que a minha amiga C disse que ia organizar para aprendermos uns ritmos destes...

Depois do jantar,  como ainda era cedo, fomos para o nosso barzinho preferido na Fonte da Telha. Uma caipiroska depois e estava pronta para ressonar o resto da noite.

Não fosse uma dor horrivel que me deu a meio da noite no meu ombro direito, fruto de tensão muscular (segundo um reumatologista) e não tratada, coisa que tenho há quase 1 ano e que uns dias esta-se bem outros pareço uma condenada, teria sido uma noite perfeita. Ahhh já agora também tinha ajudado poder dormir no outro dia até ao meio dia. É que acordei com uma má disposição tal que não fosse ter que reagir por causa dos miudos, era coisa para me pôr mal disposta o dia todo.

Mas soube-me bem... soube-me a pouco... sabe sempre tão bem jantar sem estar constantemente. Come Tiago, come Diogo, agora a batata, queres água? E a ser interrompida com, mãe quero fazer xixi, ou quero fazer cocó, ou mãe o boneco caiu ao chão, quero o policia, o carro, o cão... enfim... silencio às vezes é tão bom... :) E faz-nos bem estes momentos. Dá-nos forças para continuarmos no outro dia de sorriso na cara.

Protector ou não protector

Estou danada da vida... então não é que passo um dia inteirinho na praia e vai-se a ver e nem uma marca de biquini tenho? Olho para os braços, peito e barriga e continuo com a mesma corzinha deslavada de sempre... irra... e só pus Piz Buin protecção média de manhã, depois barrei-me com óleo bronzeador o resto do tempo... Das duas uma... O Piz Buin é mesmo muita bom! Os óleos bronzeadores são uma treta! Em que é que ficamos?

É o que dá não conseguir ficar deitada a torrar 5 minutos seguidos... os miudos sempre com solicitações e necessidades... tão bom!!! :))

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Piadinha

A ministra da saude mandou-nos comer sopa para combater a crise? Mas por acaso está tudo doido????

Ai que ganas que me dá esta gente! grrrrrrrr

Ver aqui a noticia.

Ai que me desgraço toda...

2 coisinhas:
- A Zara não aumentou os preços;
- A Zara está com saldos de 50%

Várias coisinhas:

Então agora que ando armada em fina, vai de comprar mais um vestidinho (experimento 10 e fico com 1, não está nada mal), 2 camisolas, 1 camisa, 1 lingerie branca que bem falta me fazia na intimissimi, umas calcinhas de ganga da salsa que me ficam a matar e uns sapatinhos de salto muito alto (daqueles que me dão uns 10 cms a mais, no minimo) na Bershka.

Está oficialmente aberta a época de saldos e oficialmente fechada para a minha bolsa a partir de agora... raios vida de pobre é dificil.


PS: Isto de ter emagrecido 6 Kgs tem que se lhe diga. Coisas que já não me ficam bem, coisas que já não vestia há décadas que agora me servem e necessidade urgente de renovação de guarda-roupa. Mas sabe tão bem, gostar do que vemos no espelho. :)

A vida é feita de momentos

Ontem vi este filme. Lindo. Lindo. Lindo.

A vida é feita de momentos. Momentos que marcam a nossa vida para sempre.


É um filme leve, romantico, uma história de amor. Daqueles filmes que não fazem saltar o nosso coração nem disparar a tensão mas que nos fazem ficar agarrados ao ecran na expectativa do que irá acontecer. É um filme que se vê tão bem que nem se dá pelo tempo passar. Recheada de gente bonita, como o Robert Pattinson (o vampiro do Twillight), a Emilie de Ravin ( do Lost) e outros tantos, conta a historia de um amor entre um adolescente revoltado com um pai indiferente aos problemas familiares, mas com um coração do tamanho do mundo e de uma adolescente forte e determinada que viu a mãe ser assassinada 10 anos antes.
Acaba de uma maneira completamente imprevisivel mas excelente.

Mais um filme que me fez perder o sono até perto da 1 da manhã.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Mais um aumento...

E hoje o nosso querido governo aumentou a taxa de IVA mais 1%, o que significa, TODOS os bens mais caros. Como se não bastasse o custo de vida antes, a diminuição dos ordenados, agora toma lá com mais 1% de IVA. Irra que este governo está-me a irritar todos os dias... às vezes dá-me vontade de emigrar, mesmo sabendo que lá fora as coisas não estão melhores. Porra para isto.