sexta-feira, 30 de abril de 2010

Bricolage? Eu? - Fase 3

E finalmente a grande obra foi realizada com sucesso. Não foi fácil senhores, não foi... longe disso. Vá lá que a coisa, depois de montada até nem ficou mal de todo. As gavetas são mais pequenas mas são fundas e consegui que o JP libertasse umas 3 gavetas de um camiseiro que tinhamos para eu colocar a MINHA roupa! Yupi! Só isso já valeu a pena pois a minha roupa andava, digamos que, aos montes no roupeiro. Agora resta ter tempo, disponibilidade e vontade que acho que é a coisa que mais dificilmente se encontra, para fazer uma selecção da minha roupinha. Dar a roupa que já não me serve nem nunca mais vai servir, como tops a dar pelo o umbigo, camisolas justas, calças 36 que nunca mais servirão no meu rabiosque, etc, etc, etc. Ver da roupa que ainda me serve se é coisa para eu gostar de vestir ou não, sim porque isto da moda é lixado. Aquilo que antigamente nos ficava a matar, agora podemos ser conotadas de bimbas de grande porte. Enfim... tenho muito, muito trabalhinho a organizar o meu roupeiro.

E ainda mais... como somos pessoas de aproveitar e reciclar (cof cof), e temos MUITO jeitinho para a  bricolage (cof  cof cof), meti na cabeça que agora as duas mesas de cabeceira antigas vão servir lindamente e dar um jeitaço no quarto dos miudos. Mas... há um mas... Vou ter que... ou pintar, ou forrar com um papel autocolante giro. Não sei qual das opções a melhor. Olha que raio de ideia a minha... mas agora vai ter que ser... não sei é quando... mas... brevemente.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

É mais que oficial

O 2º ENCONTRO NACIONAL DE GÉMEOS ESTÁ AÍ A CHEGAR!!!!!!


Para além deste blog podem consultar o blog da minha companheira que está a organizar o evento comigo e com a Câmara de Óbidos.

Bricolage? Eu? - Fase 2

Ontem à noite foi a 2ª fase da Bricolage. A coisa continua a não correr muito bem. Quando o JP começou a montar a 2ª mesa de cabeceira deparou-se com a falta de 2 buracos numa das tábuas. Como é possivel tanta coisa estar mal e ter vindo TUDO parar às nossas mãos? É preciso muito galo! O JP, apesar de também não ter muito jeito para a coisa, é um moço esforçado e tentou fazer uns furinhos com o Black&Decker. Não estavamos para voltar à Moviflor e devolver uma vez mais o móvel. Os furinhos apesar do meu receio e da minha falta de fé no jeitinho do JP até ficaram perfeitinhos mas... um pouco desajustados. Conclusão: a mesa de cabeceira montou-se mas quem olhar para ela nota perfeitamente há qualquer coisa que não bate certo. As gavetas parecem ter sido vitimas de um pequeno tremor de terra. 

Passámos então para a famosa cómoda. O JP entusiasmado começa pelas gavetas que diz ser o mais trabalhoso. Enquanto eu arrumava as minhas tralhas na mesa de cabeceira, o JP montava as gavetas. Um à parte. Tinha tanta tralha, mas tanta tralha na minha gaveta da mesa de cabeceira que era inimaginável. Autênticas reliquias. Metade foi para o lixo e da outra metade uma parte saiu da mesa de cabeceira para uma caixa pois era uma catrefada de medicamentos e fiquei assim com a gaveta muito mais apresentável. Depois foi a gaveta das meias, cuecas, e soutiens. Bemmmmmmmm.. eu nem vos conto a quantidade de lingerie que eu tinha e que já não tocava nela vai para mais de 3 anos. Alguma ainda guardei pois estou à espera do dia em que volte a ficar bem com ela, sem ficar parecida com uma lontra. Outra foi literalmente para o caixote do lixo. Conclui que a nova gaveta da mesa de cabeceira é bem mais pequena do que a que tinha anteriormente, o que deu direito à necessidade de ter uma gavetinha da famosa nova cómoda.

Passando à cómoda. A montagem das gavetas correu, posso dizer, que lindamente! Que orgulho tenho no meu homem... foi a vez da estrutura em sim. Peguei no livro de instruções e comecei a dar as indicações onde colocar os parafusos e afins (sim, sim... eu já disse que eu e a bricolage não somos grandes amigos não já?), pois sou muito boa a ler instruções. eheheh


Mas.... de repente.... tchanam..... dou por falta de 2 peças importantissimas, aquelas que permitem com que a gaveta deslize. 

O JP ainda olhou para mim com aquele ar... tás a gozar... procurámos, procurámos e concluimos que FALTAVAM essas 2 peças!!!! É que depois da primeira falta eu de facto fui contar as tabuas para ver se estavam todas mas não contei as restantes peças e parafusos... achei que, enfim... não podiamos ter TANTO azar assim...

Excusado será dizer que a cómoda AINDA ficou por montar. O JP danado da vida lá vai NOVAMENTE à Moviflor reclamar e a duvida mantém-se... será que é hoje que a cómoda fica montada?????!!! E será que fica BEM montada??????

Dizem que o barato sai caro mas sinceramente. Há tanta gente que consegue comprar baratinho e fica bem servida, porque raio nós temos que ter uma azar do caneco com estas coisas? Porque é que connosco as coisas NUNCA correm bem à primeira???

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Quando os filhos querem porque querem...

... a mamã e o papá dão... bem. Não é bem assim mas ontem por acaso foi assim.

Saimos ontem para ir às compras e ver umas crocs para os miudos que andam a tentar largar a fralda e entrámos numa loja do Oeiras Parque com o objectivo de ver qual o numero que calçavam, e se andavam bem com aquilo nos pés, para depois eventualmente procurarmos mais barato. Experimentei umas até feinhas no Tiago e ele até gostou de andar com aquilo. Preparados que estavamos para sair, o Diogo fica todo chateado porque não tinhamos experimentado nele fazendo uma birra daquelas!!! Dirijo-me então para o mostruário e os olhos do Diogo recaem automaticamente para umas crocs dos "Cars". Experimenta as crocs e... quem diz que o miudo depois quer tirar as crocs dos pés? Após tentativa frustrada de o convencer a tirar aquilo dos pés, era vê-lo felicissimo da vida com as crocs nos pés a saltitar de um lado para o outro. Se um tem, o outro também tem. Felizmente, o Tiago foi mais facil convence-lo a optar por umas mais baratinhas do Scooby Doo, muito giras. E nós papás derretidos com o quão lindos ficavam com estas crocs, cedemos e gastámos uma pipa de massa nas ditas cujas.

E eu sei que se calhar não deviamos ter cedido às exigências dos meias lecas... mas eles estavam tão fofos...

Foi uma vez sem exemplo e porque NÓS também gostámos e porque TAMBÉM precisavam.

Somos pelos filhos

À pouco enquanto deambulava por aqui, deparei com este post  e fiquei completamente absorta com estas palavras. Deus me livre e guarde de algum dia os meus filhos virem a ser ou pensar assim. Embora eu ache que, sabendo eu que o post infelizmente retrata muitas vidas reais, a culpa principal é dos pais. Agora uma coisa é bem verdade. O que um pai e uma mãe fazem pelos seus filhos  e deixam de fazer por eles é inquestionável.
 
"Em regra, um bom pai e uma boa mãe tratam bem dos seus filhos. Fazem tudo por eles, trabalham, trabalham, trabalham, chegam a casa, cozinham para eles, lavam-lhes a roupa, estendem-lhes a roupa, recolhem-na, passam-na a ferro, fazem-lhes chá quando lhes dói a barriga, fazem-lhes o pequeno almoço se estão doentes (e alguns mesmo quando não estão), abdicam de si por eles. Deixam de ir ao ginásio porque o dinheiro não sobra, mas não tiram os filhos do karaté, natação, música, violino, dança. Deixam de ir ao cabeleireiro com a frequência devida, descuram as madeixas, andam com as brancas à mostra, mas não deixam que o cabelo dos filhos ande espigado. Passam a comprar roupa barata e só em dias de festa, mas não deixam de comprar Carhart, Nike, Adidas, Levis, Replay, para os meninos. Os mesmos meninos que, apesar de saberem das dificuldades dos pais (e se não as sabem, é falha dos pais, pois deve aprender-se cedo que o mundo é imperfeito e o dinheiro não chove), não se inibem de exigir um par de calças de 100 euros, uns ténis de 150, ou uma mochila de 50, porque é o que os colegas têm. Os pais deixam de sair ao fim-de-semana para algum lado especial, deixam de ir ao restaurante, deixam de viajar, mas os filhos continuam a receber dinheiro para ir para a noite, para se embebedarem, para deitarem tudo num vómito ou dois a seguir, para fumar, para a ganza.
Os pais aturam desaforos, filhos mal-educados, acusações, exigências, dedos apontadods. Os filhos não aturam nada, não têm consciência do difícil que está a ser aguentar o barco que é a casa onde vivem.
A recompensa vem uns anos mais tarde. Quando os pais já estão mais velhos e os filhos estão formados pela Católica onde se fartaram de repetir anos e cadeiras - porque nem a decência de umas notas de jeito conseguiram e também não se preocuparam com o facto de sobrecarregarem os pais com mais esse estouro nas finanças da casa -, casam, saem de casa, os pais ainda lhes pagam o casamento, devido a mais um empréstimo que tiveram de fazer para o efeito. Mas os filhos querem quinta alugada, fogo de artifício, centenas de convidados, morangos e champanhe pelos corredores a fora. E os pais dão, porque esse é o dia do menino ou da menina.
Primeiro, visitam-nos todos os domingos, depois já nem por isso, só nas festas ou de mês a mês. Alguns todos os dias, porque comer na casa dos pais dá jeito e menos trabalho.
Os pais continuam a viver na casa já velha onde sempre viveram, mas os filhos constroem logo uma casa com jacuzzi, coluna de hidromassagem e piscina, que puderam comprar com o empréstimo que pediram ao banco e tendo os pais como fiadores.
A recompensa vem em palavras como as que ouvi de um rapaz num programa da tv outro dia, que devia ter uns 18 anos, a propósito de a mãe se ir sujeitar a uma operação à barriga porque tinha muitos complexos pois a mesma barriga tinha ficado muito estragada depois de ter os filhos: "O que é que eu acho? Eu não acho nada... Tudo bem, só acho que ela podia gastar antes o dinheiro em coisas para o nosso barco ou para nós". Ora toma e embrulha...
Uns anos mais tarde, quando os pais já estão ainda mais velhos, débeis, doentes, alguns acamados, a precisar deles, das duas uma: ou os põem num lar, ou simplesmente abandonam-nos.
Ter trabalho? Para quê? O que é que os meus pais fizeram por mim? Não fizeram mais que a sua 
 obrigação."


Bricolage? Eu?

Quem me conhece bem sabe, que apesar de ser desenrascada, nunca tive grande jeito para a bricolage. Eu e o martelo nunca fomos grandes amigos. Este fim de semana, o nosso quarto sofreu uma derrocada pois uma das cómodas que tinhamos partiu-se toda. Ficámos literalmente com metade da roupa no chão. Bela qualidade a daqueles móveis.... enfim... Tornou-se obvia, a necessidade urgente de comprármos nova mobilia de quarto. Corremos o IKEA mas não encontrei nada que me enchesse as medidas. Mudámos para a Moviflor e eis que encontrámos o móvel que queriamos. Comprámos a cómoda e as 2 mesas de cabeceira, para não destoar do resto do quarto. Baratinho e giro como se quer. Depois é que começaram os problemas:
- Então e quando entregam?
- Ah e tal só lá para dia 15 de Maio.
- Tão tarde? E com montagem?
- Sim. Mas têm de pagar mais X
- Isso é o menos... Mas tão tarde porquê?
- Ah e tal temos 25 lojas e tal....
- Pois, está bem, então nós levamos e montamos nós
(EU) - Whatyyy? Mas... é muito dificil montar?
- Bom... tem instruções...
- Ah bom... mas tem instruções como o quê? Como os do IKEA?
- Ah sim. São iguais aos do IKEA
- Pronto ok. Pode ser (temos serão, pensei eu...)

Chegados a casa, de caixotes no porta bagagens, já passava das 23 horas, resolvemos adiar a montagem para o dia seguinte. No dia seguinte, miudos postos a dormir, toca a abrir as caixas...

- Cadê as instruções da cómoda?????!!!!!
- Não estão aí?
- NÃO!!!!!!!

JP, danado da vida, veste os calções e dirige-se para a Moviflor enquanto eu fico a montar uma das mesinhas de cabeceira pensando eu... ingénua... que seria mais fácil.

Começo toda lampeira e a coisa até estava a correr bem, quando... verifico que algo se passa. Não encontro uma tábua. Dou voltas à cabeça, passo as folhas das instruções de uma ponta à outra... Nada! Entretanto o JP chega e eu informo-o de que algo não está bem com a mesa de cabeceira. Depois de andarmos os dois às voltas e voltas concluimos que: Faltava uma tábua e estava uma tábua trocada. UAU! Fantástico! Abrimos a caixa da outra mesa de cabeceira, trocámos as tábuas em falta e finalmente conseguimos montar. Este procedimento demorou, APENAS 3 horas! Quem é que disse que estavamos com pachorra para continuar? Amanhã é outro dia. Agora digam lá se não temos um galo danado???!!!!!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A primeira de muitas (espero eu)

Está marcada a primeira entrevista no âmbito do livro, para a revista a nossa gravidez. Foi num contacto com a Dra. Teresinha Simões, que a revista chegou até mim e eu agradeço do fundo do coração esta publicidade.

Espero que seja a primeira de muitas. Todas os contactos são importantes para a promoção do livro.

E como uma publicidade do outro lado do Atlântico também nunca fez mal a ninguém, também nos vizinhos de utero vão publicitar o meu livro. Agradeço à Jemima a oportunidade e espero que o livro também seja um sucesso no nosso pais irmão.

terça-feira, 20 de abril de 2010

O mistério do número 13

“Fica o número 13...


Com este número odioso gravado na retina, ponho-me a andar a toda a pressa. Procuro as ruas mais estreitas, onde há menos luz e o movimento é menor. Na penumbra, avultam carroças de muares enormes e tranquilas roendo o jantar com as cabeças mergulhadas nas alcofas. Junta-as gente nas tabernas, donde sai um rumor grosseiro de vozes e de louças que se entrechocam, e um fumo acre de azeite queimado e peixe frito. Um fumo azul... Olho o céu: é noite fechada e, por cima dos telhados, alastra o clarão sanguíneo das luzes e passa confuso o clamor das buzinas dos autos.


- Perdão, queira desculpar...


Um moço de casaco amarelo esbarra comigo, ao sair duma tabacaria para pôr os taipais. São horas de fechar. Entro e peço um copo de água. Há luz de gás, como noutro tempo. Lembrou-me agora a Baixa vasta e sossegada, que a melancolia verde do gás iluminava, a Baixa da minha infância, com o seu ar tão simples e honesto, limpa e discreta... E sinto saudades.”


(José Rodrigues Miguéis, Páscoa Feliz, Estúdio Cor, Lisboa, 1974)



DESENLACE 1

Saudades dos meus tempos de inocência, desconhecedor do significado da palavra maldade, onde passava os dias entre o jogo do pião e as corridas intermináveis com meia dúzia de camaradas lá do bairro. Oiço uma sirene ao longe. O jogo acabou para mim. Ali era a minha meta. Quem me dera não ter recebido o telefonema maldoso que me levara ao número 13 da Rua Direita onde apanhara a minha companheira de 10 anos envolvida em laços de prazer carnal com o meu melhor amigo. Acabo de beber o meu copo de água mas a garganta ainda parece cortiça naquela secura característica de quem atravessou um deserto. Dirijo-me à saída, com ar encovado, olhos cabisbaixos e pego na pistola que tinha ceifado a vida da minha mulher. O moço do casaco amarelo olha-me com surpresa e temor e no momento em que ia gritar socorro aponto a pistola à minha nuca e fechando os olhos acabo com o sofrimento.

DESENLACE 2


Saudades da minha vida antes de ter enveredado por caminhos escuros e agrestes onde a honestidade e a pureza eram rainhas. A água escorria na minha garganta a custo pois a boca permanecia seca e impenetrável. O meu coração parecia saltar do peito ainda não querendo acreditar no que acontecera no número 13 da Rua Direita. Está na hora de fechar, diz o moço em jeito de despedida. Lá fora ouvia o barulho das sirenes cada vez mais perto. Teriam já encontrado morto no chão o meu sócio e não levaria muito tempo a encontrarem os diamantes da discórdia na pasta preta que com a pressa deixara para trás. Enfio o chapéu de pele castanha na cabeça, aperto a gabardine e com o passo célere, dirijo-me para a porta, quando de repente sinto uma dor como se fosse uma espada a trespassar o meu peito. Olho para baixo e vejo uma mancha de sangue escarlate a inundar todo o meu corpo. Caio no chão sem forças para lutar.

(Ambos by ME)

terça-feira, 13 de abril de 2010

A revisão do livro

A semana passada recebi a primeira versão do livro revisto. Tenho agora um trabalho imenso de validar todas as correcções feitas. Apesar de não serem coisas graves, são coisas pequenas e minuciosas, como virgulas, parágrafos e uniformização de letras. Tenho que ler com atenção o livro todo novamente pois, algumas coisas podem ficar com outro sentido que não aquele que eu desejo. A lingua portuguesa é de facto muito traiçoeira.

Já falei com a Dra. Teresinha e fiquei de lhe enviar uma cópia do livro pós revisão para que ela pudesse fazer uma recomendação e um texto resumo de uma gravidez de gémeos do ponto de vista dela. Ela foi extremamente simpática e colaborante. Fiquei muito feliz de poder, contar mais uma vez, com o apoio dela.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Uma nova etapa

Esta 2ª feira comecei uma nova etapa na minha vida. Tomei a decisão de finalmente perder o peso a mais que se instalou novamente nos ultimos meses... ao todo são 7 Kgs a perder. Já não me sinto bem há muito tempo com o peso que tenho. Sinto-me gorda. Confundem-me com o estado de gravidez por várias vezes, em filas de supermercado, e amigos que já não me vêm há muito tempo. Chega! Daqui a pouco está a chegar a altura de praia e sim... tenho vergonha do meu corpo. Nem me dá gozo arranjar-me pois nada me fica bem... nada mesmo! Assim, juntei-me com uma outra amiga que está a passar pelo mesmo e juntas decidimos que desta era para valer. Resolvemos fazer um blog para nos incentivar mutuamente. Comprámos um livro de dietas e receitas que dizem... dizem.... ser infalíveis e vamos testar. O blog é este http://barrigaszero.blogspot.com/ Quem quiser apoiar e dar uma forcinha, nós agradecemos. No que se trata de fechar a boca toda a força e incentivos são necessárias.

Novidades fresquinhas do encontro de gémeos

No fim de semana antes das férias tivemos uma reunião com a Câmara de Óbidos. A reunião tinha como objectivo analisarmos a agenda do encontro, procurarmos apoios e tentar arranjar a melhor forma de fazer um encontro free of charge para toda a gente. Adorei conhecer a Lara da Câmara de Óbidos, foi super disponivel e incansável na procura de ideias novas. A Câmara mostrou-se super disponivel para ajudar e para apoiar este grande evento. Queremos que este ano, o encontro reunia ainda mais mães e pais de gémeos, trigémeos, quadrigémeos e até, porque não gémeos e trigémeos em idade adulta. TODOS estão convidados. Agora a proxima fase vai ser arranjar alguns patrocinadores que eu estou convencida que não vai ser fácil mas perfeitamente possivel com as nossas ideias. Estou desejosa deste encontro e desejosa do lançamento do livro! Quando andava a passear pelo Portugal dos Pequeninos encontrei outra mamã de gémeos e meti conversa com ela. Falei-lhe do encontro e curiosamente ela já tinha participado no 1º encontro. Ficou entusiasmadissima. Também aproveitei para falar do livro claro e ela adorou a ideia. Quis logo saber mais. Agora... é continuar a trabalhar pois fiquei com a certeza que este 2º Encontro de Gémeos vai ser um SUCESSO!!!!

Que tal de vida no campo...

Mini férias passadas, ficou aquele saborzinho a pouco ou nada. Queriamos mais... muito mais... Ora pois que as férias correram muito bem, os miudos portaram-se lindamente e divertimo-nos como se não houvesse amanhã. Cansativas, muito cansativas. Realmente nós pais de gémeos não descansamos nas férias, descansamos é a trabalhar, mas valeu imensamente a pena.

Os dias na Barragem da Aguieira foram passados mais ou menos pois o tempo não foi nosso amigo e a chuva acompanhou-nos durante os 2 dias que permanecemos lá. Deu para ir à serra da Estrela e até deu para apanharmos um nevão no caminho. Os miudos detestaram mas eu, a louca da familia delirei pois tinha sido a 2ª vez que via cair neve (a 1ª vez foi quando nevou em Carnaxide). A minha vontade era sair do carro e libertar a criança que há em mim fazendo bolas de neve e escorregando pela neve. Infelizmente a loucura foi contida pois com o frio que se fazia sentir a criançada nem conseguia pôr o nariz fora do carro.

Depois desses dias na Barragem fizemos uma escala na Figueira da Foz e aproveitámos para ir ao Portugal dos Pequeninos. Já não ia lá faz tempo. E gosto tanto daquilo. Realmente acho que parte de mim ainda não cresceu pois continuo a achar imensa piada aquelas casinhas todas. Diverti-me com o divertimento dos meus filhos que também andavam delirantes a entrar e sair das casinhas miniaturas.

Descendo para Lisboa, visitámos outro dia, o Jardim Zoológico. Desta vez os meus pipocas já adoraram tudo aquilo. Apontavam para os macacos, riam-se com as palhaçadas, surpreendiam-se com a dimensão das girafas e dos elefantes e com a imponencia dos tigres. Batiam palmas ao som da musica e davam gritinhos de alegria com os pulos dos golfinhos e dos acrobatas treinadores. A criança que há em mim também adorou os golfinhos. Aqueles bichinhos tão simpáticos. O que eu gostava de um dia ainda poder vir a nadar ao lado dos golfinhos. Não com aquelas excursões em que apenas se mergulha faz-se uma festinha e pronto... gostava mesmo de nadar com um golfinho, à vontade. Acho o bicho tão simpático.

Depois... bem, depois resolvemos continuar as nossas férias. A minha cunhada aliciou-nos para um programa diferente. Ela estava alojada num turismo rural, aqui. Que coisa espectacular! Os donos da herdade, uma simpatia de pessoas, levaram-nos a um passeio de jipe pela herdade. Vimos as cabras, as vacas, os porcos pretos. Foi supreendente a forma como a herdade estava organizada. O dono era nada mais nada menos que um ex administrador da PT que um dia resolveu largar tudo e dedicar-se à vida no campo. O stress de outrora foi substituido pela ordenha das cabras. O meu JP só olhava para mim com aqueles olhos abertos que diziam... bebé, eu quero isto para mim! E eu pensava... eu também! A vontade de largar tudo foi tanta que a primeira coisa que ele fez quando chegou foi pesquisar a legislação existente e apoios para procurar a viabilidade de um projecto semelhante. Ok, eu sei, se calhar estamos a ser muito sonhadores mas... qual o mal de sonhar? Há sonhos menos possiveis de concretizar do que estes! Se eu podia continuar a viver em Lisboa e continuar a trabalhar que nem uma louca para outras pessoas? Podia... mas não era a mesma coisa! E pensando nos nossos filhotes... quem disse que no interior não podiam ter uma boa educação? Ai! Que vontadinha de mudar de vida...