terça-feira, 30 de dezembro de 2014

2014 em jeito de balanço



O ano de 2014 foi um ano difícil em termos financeiros, mas foi o ano mais feliz em termos pessoais que tive nos últimos tempos. Foi também um ano de decisões, de alguns afastamentos mas também de consolidação de novas amizades e reforço de amizades antigas. Foi o ano que fiz 40 anos e em que fiz a melhor festa que podia ter imaginado e que vai ficar para sempre na minha memória. 

Em jeito de balanço cá vão então os acontecimentos mais significativos:

- A minha antiga casa foi arrendada apesar da divida do banco ainda estar longe de estar resolvida.
- Afastei-me de projetos como a Associação Gémeos e Mais e portal Gémeos e Mais
- Afastei-me dos grupos do facebook e de uma maneira geral do próprio facebook
- Dei mais atenção à minha familia
- Gozei mais o tempo com familia e amigos
- Consolidei novas amizades e conheci outros novos e bons amigos
- Reforcei amizades antigas
- Voltei em força ao ginásio.

Não foi um ano fácil e não foram decisões fáceis, mas há alturas da nossa vida em que temos de por pontos finais em coisas que nos estão a impedir de sermos felizes.

A verdade é que não me arrependo de nada. Cada coisa teve o seu tempo e mesmo o final foi na altura certa. 

Foi definitivamente o ano em que me senti melhor como mãe, como mulher, como amiga, como companheira.

Foi definitivamente o ano que me senti mais feliz desde há alguns anos.

Os meus filhos estão cada vez mais lindos, espertos, companheiros. E a vida vai-se compondo, completando-se, tal e qual uma manta de retalhos, os retalhos da vida, os pequenos nadas da nossa vida.

Estou super feliz e apenas desejo uma coisa para o novo ano. Que seja tão bom ou melhor do que este ano. Que continue tão feliz ou ainda mais feliz do que este ano, porque se estiver feliz é sinal que tudo está a correr bem. 

Venha 2015!

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A grande FESTA

Foi tão, tão gira a minha festa de 40 anos. Correu melhor do que eu podia imaginar. Foi verdadeiramente inesquecivel, para mim e julgo que para os convidados também que não quiseram deixar de estar presentes neste dia tão importante para mim... um marco na nossa vida, a entrada nos "entas".

Tenho de agradecer ao restaurante Kailua pela simpatia, organização e paciência que tiveram para mim durante quase 1 mês que estive a preparar tudo e todos os pormenores. Foram absolutamente excepcionais. O DJ FURAI foi espectacular e dentro do repertório  dele que era house, chill out, e outros palavrões que não faço a minima ideia, escolheu musicas muito fixes, tendo o cuidado de me perguntar o que gostava e que me fizeram estar sempre a dançar a mim e a grande maioria dos convidados.

O dia de chuva acabou por ser até bem fixe pois o restaurante estava completamente vazio o que nos fez estar completamente à vontade para aparvalhar e brincar. 

Para pôr todos à vontade preparei uma sessão única de Photo Booth a partir das 17 horas com cocktail de boas vindas e um sunset que acabou por ser um rainset. Contratei o fotógrafo Nuno Camarão, comprei alguns acessórios girissimos na MIMIA e a minha amiga Helena trouxe vários outros que fizeram um sucesso. Toda a gente aderiu, até os mais tímidos o que foi para lá de espetacular.

Fiquei com fotografias giras, giras não só minhas, mas também com todos os convidados. Foi memorável.

Como o JP disse, parece que eu vivi para fazer 40 anos e na verdade eu por mim podia fazer 40 anos assim todos os dias. Eu estava super, hiper, mega FELIZ!!!!

Confesso aqui, que no inicio estava super nervosa e arrependi-me umas 500.000 vezes de me ter metido a fazer uma festa destas, mas assim que entrei no restaurante e os convidados foram chegando, passou-me completamente os nervos e o medo. É o que dá a inexperiência. 

No fim, divertimo-nos todos a valer. Saímos do restaurante já passava da meia noite e apenas e só porque os nossos miúdos estavam todos rotos porque nós adultos ficávamos ali a noite toda. Os meus pés no dia seguinte estavam um trambolho e até me doia a dobrar os dedos dos pés, mas estava de coração cheio. Valeu bem a pena todo o esforço de organização, a escolha dos menus, do espaço, dos convites, do DJ.

Fazia tudinho outra vez.... mas agora só aos 50 anos, como diz a Claudia, talvez no Brasil. 





sábado, 13 de dezembro de 2014

40 anos... 40 Musicas #40

Finalmente chegou o dia da grande festa!

Espero que todos se divirtam e dancem muito (incluindo eu, claro)!


sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

40 anos... 40 musicas #39

HAPPY é o que eu me tenho sentido neste ultimo ano antes dos entas e principalmente nos ultimos meses que, ao organizar esta lista de musicas da minha vida, me fizeram lembrar tempos muito giros passados com estes meus amigos. OBRIGADO!

40 anos... 40 musicas #38

Uma das preferidas do Tiago e do Diogo deste novo album dos U2


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

40 anos... 40 musicas #37

Uma das minhas preferidas do novo album dos  U2

40 anos... 40 musicas # 36

Esta musica é uma das preferidas dos meus filhos e uma das que gosto imenso da atualidade. Danço imenso esta musica no Zumba Step, no Zumba e faz-me dançar no carro, em casa, na rua, onde for.

Vamos bailar?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

40 anos... 40 musicas... #35

Os Xutos e Pontapés são sempre uma referencia que não pode ficar esquecida.

Mudança de visual aos 40

Já andava a pensar nisto há imenso tempo mas não tinha dito ainda a ninguém além da minha mãe.

O meu cabelo é fraco, fino e sem jeito e confesso que já andava um bocado farta dele. Já o tive super curto, já o tive enorme, já o tive de quase todas as cores... e também já tinha feito isto há muitos, muitos anos. Confesso que estava com um enorme receio de não me gostar de ver ou de ficar... esquisita... além do medo que tinha que me estragasse o pouco cabelo que me resta. Mas a cabeleireira deu-me confiança para o fazer... Cheguei lá a dizer que queria uma ondulação mas que não fosse permanente... ela disse-me que hoje em dias as permanentes já eram feitas com produtos que já não estragavam assim o cabelo e que me ia ficar bem pois ia-me fazer uma coisa suave. Eu acedi... a medo, mas acedi...

E eis o resultado...

A reacção do JP não foi das melhores... qualquer coisa como "TU NUNCA MAIS FAÇAS ISTO NA TUA VIDA!!!!"

A minha... bom... quando sai do cabeleireiro confesso que me sentia meio caniche...demorei algum tempo a habituar-me a ver o cabelo assim tão... volumoso.

Com o passar das horas fui gostando cada vez mais e à noite já estava completamente habituada ao visual até, chegar o meu pai, e dizer que parecia cabelo de preta... pois...

Ignorei, pois então, pois se há alguma coisa que o estatuto de 40 anos nos dá é a capacidade de fazermos o que nos faz sentir bem sem pensar muito naquilo que os outros acham.

Gostei obviamente dos meus filhos terem gostado do visual. Para mim, no fundo foi das opiniões mais importantes pois qual é a mãe que não gosta que os seus filhos a achem bonita?

Portanto agora e durante uns meses, quem não gosta olha.... temos pena.... vão ter que se habituar a isto.

Tenho para mim que o JP ainda vai estranhar  quando o meu cabelo voltar a ser o pãozinho sem sal que era.

Viva os 40!


40 anos... 40 musicas #34

O Michael Jackson continua a faturar mesmo depois de morto. Esta é deliciosa.



40 anos... 40 musicas #33

ZUMBA YEAHHH


terça-feira, 9 de dezembro de 2014

40 anos... 40 musicas #32

Hoje estou ON THE TOP OF THE WORLD




40 anos... 40 musicas É HOJE!!!! #31

É hoje meus amigos... É hoje!

40 anos já cá cantam e por isso... Raise your glass my friends!


40 anos

Com 40 anos pode-se dizer que já fiz muita coisa. Quero ainda fazer muito mais coisas mas para isso terei que andar cá pelo menos mais 40.

Ora vamos lá ver:

- Já me licenciei
- Já fumei
- Já deixei de fumar
- Já trabalhei em 4 sítios
- Já passei noites sem dormir
- Já dormi no carro
- Já apanhei grandes bebedeiras
- Já fui ao Carnaval de Salvador da Bahia
- Já viajei muito (mas quero viajar ainda mais)
- Já dancei e cantei no meio da rua
- Já ri muito
- Já chorei muito também
- Já brinquei imenso (e ainda brinco)
- Já me apaixonei (várias vezes)
- Já me desapaixonei (várias vezes também)
- Já fiz mergulho (ou pelo menos, tentei)
- Já fui confidente das minhas amigas e amigos
- Já fiz várias confidencias a outros tantos e tantas
- Já me desiludi muito
- Já me surpreendi
- Já namorei muito
- Já me casei
- Já me divorciei
- Já me voltei a juntar
- Já tive 2 filhos de uma só vez que são a melhor coisa do mundo
- Já escrevi um livro e publiquei-o
- Já apareci na televisão e em programas de rádio
- Já escrevi para sites e revistas
- Já fui presidente de uma associação
- Já fiz teatro (uma peça na escola dos miúdos, conta?)
- Já cantei em Karaokes (não queiram ouvir-me por favor :))
- Já tive vários acidentes de carro, um deles muito grave
- Já fui operada à cabeça
- Já rapei o cabelo
- Já engordei 28 Kgs (e emagreci outro tanto)
- Já estive quase a patinar para o outro lado
- Já tive um piercing no umbigo
- Já fiz uma tatuagem (e gostava de fazer outra)
- Já tive um cão... agora tenho outro.
- Já fui muito feliz! E tenho a sensação que vou ser AINDA MAIS! Venham mais 40 (pelo menos)






terça-feira, 2 de dezembro de 2014

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Uma manhã diferente e muito animada

No passado sábado fui convidada por uma amiga para ir a um workshop de dança numa escola de dança ao pé de nós em Almada, a Showit. Eram 3 horas onde podiamos experimentar vários tipos de dança: Lyrical Jazz, Divas Divine, Pole Dance e Barra de Chão.

Aceitei o convite pois claro, mesmo tendo os meus meninos jogo para o campeonato nessa mesma manhã e portanto não podendo assistir ao jogo deles, para grande pena minha. Mas, a verdade é que tinha imensas saudades deste tipo de dança. Quando eu era miuda frequentei aulas de Dança Jazz e Dança Moderna e cheguei mesmo a ir a vários Saraus de dança e lembro-me que adorava estas aulas. Por alguma razão, a uma determinada altura deixou de haver este tipo de aulas de dança para pessoas normais como eu, que não quisessem seguir esta área. Entretanto também entrei para a universidade e o tempo escasseou. Quando voltei aos ginásios, estavam na moda os Health Clubs, que não tinham nada do género.

E foi TÃO Giro! Diverti-me imenso, ri-me imenso e o objectivo que era passar uma manhã diferente e muito animada foi conseguido.

Para mim as aulas mais giras foram efectivamente as Lyrical Jazz e Divas Divine. Lyrical Jazz muito dificil. Já não me lembrava quão dificil é entrar numa coreografia a sério. É uma dança muito expressiva e muito interpretativa. Podiamos estar ali horas a ensaiar que, de certeza havia sempre qualquer coisa a melhorar. Só tivemos 1 hora e mesmo assim excedemo-nos o que atrasou todas as aulas seguintes. Divas Divine é maravilhoso. Faz lembrar a Broadway. Foi tão, tão giro... tão feminino, tão sexy... ADOREI.

Já Pole Dance confesso que a expectativa até era muita e desiludiu-me um pouco. O problema é que era mesmo muita gente e só havia 3 varões e uma professora muito cansada. Apesar de ter sido uma experiencia divertida, tenho ideia que podia ter sido melhor se fosse algo com menos gente e mais dedicado. E cheguei a uma conclusão... A dança do varão é dificil como tudo. Aquelas meninas que dão piruetas e rodam à volta do varão em cuecas de perna aberta têm cá uma ginástica que na verdade não é para todas. Fiquei a conhecer alguns passos giros mas, definitivamente não dava para stripper :)

Barra do Chão... pois... ao fim de 3 horas de dança uma aula de barra de chão era demasiado para mim. Além de ser tardissimo, eram quase 14 horas, sem almoçar, o cansaço já espreitava. E barra do chão não é brincadeira de meninas. Ainda experimentámos 10 minutos da aula e eu, que tenho uma flexibilidade de um calhau, achei que ia ficar ali estendida sem me levantar e quando a P me perguntou se queria ir embora, nem hesitei a dizer que sim. Mesmo assim, com as 3 horas de dança e os 10 minutos de barra de chão, cheguei a noite  cheia de dores nas pernas e na anca. Nem imagino como teria ficado se tivesse feito os 60 minutos da ultima aula.

Foi uma experiencia expectacular e a repetir sempre que houver estes eventos. Adorei tudo, as aulas, a companhia... foi o máximo.

Quando à noite uma das nossas amigas que foi ao workshop nos enviou o link com este vídeo onde eu apareço.... bom... chorei a rir...chorei verdadeiramente a rir. Que figurinha.... Ora topem lá no cantinho esquerdo (de camisola amarela e top rosa) aqui a jeitosa!




40 anos... 40 musicas # 28

Esta é um Guilty Pleasure... os meus filhos ADORAM esta musica e dançam e cantam e como eles são as melhores coisas que já fiz na vida, esta é para eles. :)




40 anos... 40 musicas #27

ADORO esta musica. Dá-me vontade de cantar bem alto!



quinta-feira, 27 de novembro de 2014

40 anos... 40 musicas #26

Comecei a ouvir esta musica no ginásio e rapidamente ficou nos TOPs das minhas musicas preferidas da atualidade.


40 anos... 40 musicas #25

Foi quando conheci o JP que também passei a conhecer (segundo ele e concordo) a melhor banda do mundo, os U2. Claro que já conhecia os U2 mas daí até me considerar fã vem um grande passo. Quando nos apaixonamos por alguém, acabamos por querer conhecer melhor a pessoa e os gostos dela e percebi que para o JP, os U2 eram simplesmente a melhor banda do mundo. Menti no inicio, confesso agora, quando disse que também eu era completamente fã. Ele nunca me disse mas tenho a certeza que sabia que estava a mentir. Longas noites passávamos a ver concertos ao vivo cujos DVDs ele comprava e guardava religiosamente. E depois os U2 vieram cá a Portugal. Como boa mulher e fã dos U2 tudo fiz para comprar aqueles bilhetes. Não questionei o valor exorbitante deles, nem questionei o facto de irmos comprar os bilhetes na cadonga, num prédio a cair de podre no Bairro Alto onde supostamente alguém da organização vendia os ditos. Aliás, tanto ouvi eu U2, que me acabei por me tornar fã a sério também. E também eu passei a conhecer as musicas todas de cor, a cantarolar pelos cantos e sim, a considerar os U2 sim, a melhor banda do mundo.

Esta é obviamente um clássico e que põe toda a gente a dançar e cantar!


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

40 anos... 40 musicas #24

Esta é mais uma dos Depeche Mode que eu adoro. Fui ao concerto de Depeche Mode há uns anos com a Claudia e o JP e foi o máximo. Esta era uma das musicas da moda.


terça-feira, 25 de novembro de 2014

40 anos... 40 musicas #23

E é obvio que se falei dos Muse, também tenho de falar dos Linkin Park, para mim uma das melhores bandas da atualidade, fora as bandas clássicas tipo U2.


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

40 anos... 40 musicas #22

Foi num dos Super Bock Super Rock que conheci os Muse. Na altura tinha ido ver Linkin Park com alguns amigos, entre eles o Dario e fiquei absolutamente fascinada com os Muse. Lembro-me que foi um concerto brutal e mesmo não conhecendo as musicas, vibrei como se os conhecesse há imenso tempo. O Dario que já era fã dos Muse, acabou por me dar a conhecer vários CDs deles depois desse mega concerto.


40 anos... 40 musicas #21

Esta musica conhecia-a no filme Slumdog Millionaire e achei o máximo. Ficou-me no ouvido e foi uma das musicas que durante algum tempo fizeram parte das minhas preferidas.


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

40 anos...40 musicas #20

Passada a fase da maluqueira e das noite loucas, não quer dizer que não tenha continuado a haver musicas que me façam dançar. E esta foi uma delas.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

40 anos... 40 musicas #18

Outra musica que ganhou uma nova vida com o Zumba foi esta. E mesmo quem não gosta de touradas acho impossível não se render à musica e coreografias de Zumba.


terça-feira, 18 de novembro de 2014

40 anos... 40 musicas #17

Esta musica também é antiga e muito dançada foi nos anos 2000. E não é que agora voltou a estar na moda com a moda do Zumba? Eu que sou agora adepta desta modalidade, confesso que adoro dançar esta musica ainda hoje.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

40 anos... 40 musicas #16

Vamos dançar?


As conversas são como as cerejas #1

A vida não para só porque vou fazer 40 anos. :) Fui convidada para fazer parte da rubrica "As conversas são como as cerejas" no portal Gémeos e Mais e como é óbvio não podia deixar de aceitar o convite. Vocês sabem que o Portal Gémeos e Mais foi o meu bebé e tenho um carinho muito especial por ele. Felizmente que, quem pegou nele, agarrou nele com muita garra e isso deixa-me muito feliz. Mais feliz ainda por poder continuar a dar o meu contributo, de uma maneira diferente da anterior mas também com mais energia e alegria.

Hoje saiu a entrevista para o portal que vai dar inicio à rubrica. Podem ver clicando em cima da imagem. E podem acompanhar através da mesma imagem do lado direito do blog. Espero que gostem.


http://www.gemeosemais.com/search/label/Rita%20Cardoso

40 anos... 40 musicas #15

Esta musica não é para dançar na loucura. Mas é para dançar com quem se gosta muito e para recordar. Achei linda na altura e continuo a adorar. Costumo dizer que um dia que me case novamente, adorava casar ao som desta musica. Quem sabe... :)


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

40 anos... 40 musicas #14

Esta musica faz-me lembrar 2 amigas que conheci mas que por razões que a razão desconhece se afastaram. Uma delas está na Noruega, outra está bem perto mas longe.

A musica é linda e o concerto que deram cá uma vez, na mesma altura que a Ivete Sangalo foi para lá de espectacular.


40 anos... 40 musicas #13

Por falar em Guns N Roses e apesar destas musicas não serem propriamente para dançar, não podia deixar de fazer referencia ao November Rain, Pacience e Don't Cry. Muito cantávamos estas musicas. Desafinadas como tudo mas isso não interessava nada!

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

40 anos... 40 musicas #12

Não foi o meu primeiro concerto. Mas foi o primeiro concerto a que fui sozinha com uma amiga. E que loucura. A amiga era minha amiga de secundária. Era a minha amiga mais betinha e nunca ninguém diria que ouviria este tipo de musica. Foi com ela que vi não só Guns N' Roses, um concerto que ficou marcado pela enorme bebedeira e drogas que o Axel Rose trazia, mas também Metallica no mitico Estádio de Alvalade.


terça-feira, 11 de novembro de 2014

40 anos... 40 musicas #11

Numa altura em que o musical dos ABBA esteve no Coliseu e depois veio o filme Mamma Mia, o Dancing Queen foi obviamente um clássico das noites de dança. Tão bom... :)


40 anos... 40 musicas #10

Esta musica era de apelar ao sentimento... tão jovem que eu era... tão inocente :)


40 anos... 40 musicas #9

Eu e a Rita também temos uma musica. Só nós duas é que sabemos o porquê. :)


segunda-feira, 10 de novembro de 2014

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

40 anos... 40 musicas #6

E esta??? Eu e a Teresa sabiamos a musica TODA TODA TODA de cor... tinha direito a coreografia e tudo! Parolas??? nahhhhhh :

E não é que ainda sei de cor a letra da musica. LOLOL

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

40 anos... 40 musicas #5

Esta faz-me lembrar tanto as noites do algarve da minha adolescência... esta e mais umas quantas que aí vêm...

Gloria Gaynor - I will Survive

40 anos... 40 musicas #4

Antes da parolada e das noites loucas de Armação de Pera, a dada altura era completamente fã do Bryan Adams e obviamente que o Summer of 69 era um clássico. Tão fã que era que diria que o único poster que tinha no quarto era... do Bryan Adams claro.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

40 anos... 40 musicas #3

E quem não se lembra do FAME?

Já não se fazem séries como antigamente :)


40 anos... 40 musicas #2

Ainda na mesma onda, outra que me fez dançar com o cortinado lá de casa... sim sim... aquele cortinado dançava lindamente ahahahahah

DIRTY DANCING - TIME OF MY LIFE

40 anos... 40 musicas #1

À semelhança do que vi no blog da Maria João, também eu a caminho dos 40 quis fazer uma seleção de musicas que me fizeram  dançar ao longo desta minha tenra idade.

Há muitas mais do que aquelas que vou colocar aqui e que me fizeram chorar baba e ranho nos desgostos amorosos ou simplesmente ouvir pacificamente enquanto estudava. São do mais variado gosto musical. Algumas confesso que tenho uma certa vergonha de gostar mas a verdade é que ainda hoje me divirto imenso a ouvi-las.

Aqui vou colocar apenas as musicas que eu dançava e ainda gosto de dançar. Desde que me lembro até aos dias de hoje. Lembram-se de algumas com certeza.

Vou colocar até ao dia da festa, estas 40 musicas, deixando para o fim as mais atuais ou que de certo modo estão mais atuais.

A primeira que se devem lembrar é esta... e eu lembro-me tão bem de ver o videoclip desta musica e tentar imitar em casa a coreografia da musica. :)

FLASHDANCE - WHAT A FEELING. 


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Fins de semana cheios

Como eu gosto...

Adoro fins de semana preenchidos, passados entre amigos, com sorrisos, brincadeiras dos miúdos, conversas que nunca mais acabam, boa comida, bom vinho. Adoro. Faz o fim de semana parecer ter mais do que 2 dias. É certo que a roupa por vezes fica por lavar, a casa fica desarrumada e fisicamente não descansamos nada, mas por vezes, mais importante que o cansaço físico é o cansaço psicológico e estes fins de semana são de uma enorme descontração.

E praticamente todos os fins de semana temos tido disto. Muito boa disposição. Está a ser maravilhosa esta nova fase e encontrar todas estas novas amizades, criadas incrivelmente pelos nossos filhos e que se alastraram aos pais. É uma felicidade que não tem explicação. Se por um lado, olhamos para os nossos filhos e vemo-los com uma alegria brutal a brincar com os amigos, por outro, nós pais, também estamos felicíssimos  porque estamos com os nossos (agora) amigos com os quais criámos grandes afinidades. E o tempo passa sem darmos por isso.

Os últimos fins de semana têm sido quase todos assim. Ando de coração cheio. Tão bom!



sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A pensar na Festa dos 40 anos

Gosto muito de festas mas confesso que há muito tempo deixei de ter paciência para as organizar. Sou mais pessoa de ir a festas do que de organizá-las. Principalmente quando são festas para mim. Tipo, festas de aniversário. Daí que nos últimos 20 anos sou capaz de ter feito umas 2 festas de aniversário apenas. Tenho preferido juntar a família, ou até ir para fora do país nesta data.

Houve aniversários que, definitivamente, me marcaram. Um deles passado no Brasil, em Porto Seguro com a minha amiga Claudia numa fase muito difícil da minha vida e onde apanhei a maior bebedeira dos últimos tempos. Outro passado em casa com a minha família e 2 grandes amigas na altura, a Claudia mais uma vez e a Beta, numa outra fase de calma e tranquilidade da minha vida. E ainda outro aniversário passado em Amsterdão com o JP no nosso primeiro ano de namoro, depois de ter sido operada à cabeça devido ao hematoma do acidente. Mais recentemente, há 2 anos como fiz anos num sábado, decidi juntar toda a família e alguns amigos próximos num almoço que ficou marcado com o reencontro entre os meus padrinhos e os meus pais que não se falavam há mais de 20 anos.

Nos últimos anos, foram decididamente estes os melhores aniversários que passei e todos eles representaram algo especial, único e inesquecível.

Este ano, faço 40 anos e considero que 40 anos também é uma altura especial e que deve ser comemorada com rigor. Vou a Paris no fim de semana anterior aos meus anos, vou fazer anos a uma terça feira (uma porcaria de dia), o que quer dizer que no dia de anos vou juntar a família normalmente mas a festa em sim, a verdadeira festa dos 40 anos terá de ser no sábado a seguir.

E o que fazer na minha festa de anos quando se trata de um dia de inverno rigoroso? O que eu gostaria de fazer era uma festa na praia. Eu sou uma pessoa de praia, de calor, de Verão... nem consigo perceber como fui nascer em pleno inverno. A minha amiga Cláudia diz que sim, é possível fazer a festa na praia. O JP chama-me maluca porque pode estar um daqueles dias horrorosos e cinzentos. O que eu acho, é que da maneira como anda o tempo, até pode estar um dia de Verão no dia da festa.

De maneira que ando a ver... a pesquisar... a pedir orçamentos... Já recebi orçamentos em que me pedem o orçamento de estado da Lituânia para fazer umas coisas engraçadas. Já mudei de ideias umas 500 vezes e a pouco mais de 1 mês do grande dia estou completamente em branco.

Não sei mesmo o que fazer na minha festa. Tanta ideia gira que tenho e na volta não vou conseguir concretizar nada... É por causa destas coisas que detesto organizar as minhas festas!



terça-feira, 14 de outubro de 2014

Um mantra...





Sabermos quando chegou o fim de alguma coisa pode ser duro. Consciencializarmo-nos que não há volta a dar. Percebermos que, para nos levantarmos teremos de nos reinventar. A mudança por vezes é necessária. Dolorosa mas necessária. A nossa vida é feita de altos e baixos, alguns baixos quase que nos levam à loucura e ao desespero. Mas a vida é mesmo assim. E há que enfrentá-la sem medos. E com esperança que as coisas mudem para melhor. Esperança sempre. Se a esperança morre, nós morremos também. Porque a felicidade está à nossa espreita algures e por vezes só precisamos de abrir os olhos e seguir em frente. Ás vezes a realidade atual mata-nos, mói-nos, corroí-nos por dentro mas temos de ter forças para continuar o caminho. 

"Pedras no caminho? Guardo Todas, um dia vou construir um castelo."
Fernando Pessoa

Força R. Tu consegues...


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Viver a vida a caminho dos 40 anos




A caminho dos 40 anos sinto-me cada vez mais realizada. Como pessoa, como mãe, como mulher. Sinto que aos poucos a minha vida vai voltando a sair do casulo em que se encontrava em banho maria desde que fui mãe. 

É natural. Ter filhos é uma missão que embora seja tremendamente compensador, é também extremamente absorvente e absorve-nos de tal modo que durante uns anos andamos meio abananados sem saber muito bem qual o nosso objectivo neste mundo além de criar os nossos filhos. No nosso caso esse sentimento foi ainda maior pois toda a nossa energia foi canalizada para 2 bebés que de repente vieram ao nosso mundo e que passaram a depender completamente de nós. E 9 meses não nos preparam para esta reviravolta das nossas vidas. Nem com o bebé mais doce e calmo do mundo, estamos livres da nossa vida parar durante um ou mais anos para vivermos para eles, mesmo que o façamos inconscientemente.

Mas estar no casulo também não é mau, por isso não falo nisto no sentido depreciativo da coisa. É muito estimulante vivermos cada dia, cada aprendizagem daquele ser tão pequeno e indefeso. A nossa vida não morre enquanto estamos no casulo. Estamos em constante aprendizagem também e a realizarmo-nos enquanto mães. É por isso que nunca ninguém se arrepende de nada nesta fase. Faria tudo igualzinho. É também por isso que as famílias continuam a ter mais filhos, o segundo, o terceiro e por aí fora. Porque o tempo de casulo nunca é tempo perdido.

Depois os filhos vão crescendo e nós vamos crescendo com eles... enquanto pais, enquanto marido e mulher, enquanto pessoas. Vamos tornando-nos pessoas cada vez mais ricas e cheias. E vamos conseguindo respirar um bocadinho mais fora do casulo, até porque os nossos filhos também vão eles próprios ganhando asas para sair do casulo. E o mundo cá fora continua igual, as pessoas mais velhas mas mais experientes, mais sábias, tal como nós. E aos poucos vamos nos reencontrando com tantos outros casais que ao mesmo tempo ou em tempos diferentes, também sairam do casulo. Outros amigos que continuam com as suas vidas boémias e outros que estão a experienciar neste momento a fase casulo.

Não me assustam os 40 anos, bem pelo contrário. Aguardo com expectativa por eles. Foram 40 anos muita bem vividos e com muito boas (e más mas produtivas) experiências.

Sinto-me feliz com a vida que escolhi. Com a pessoa que escolhi para partilhar a minha vida, com os amigos que me rodeiam, com os filhos que gerei.

Hoje, sou uma melhor pessoa do que era há 10 anos atrás e até do que era o ano passado. A isto se chama crescer... e não se pense que o crescimento acaba aqui.

A vida é uma constante aprendizagem que nos enriquece e nos faz crescer todos os dias.

E cada vez adoro mais viver!




segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Já espreitaram o Barrigas Zero?

Já conhecem este cantinho?

http://barrigaszero.blogspot.pt/2014/09/a-caminho-do-objectivo.html

Aqui eu partilho a minha luta pelo objectivo de emagrecer até fazer 40 anos. Quero chegar aos 40, com 58 Kgs e menos alguns centimentros de barriga e pernas. Para isso estou no Vivafit que, depois de uns contratempos, estou a adorar e estou ainda a fazer tratamentos de LPG.

Espreitem lá e ajudem-me a chegar lá, apoiando-me e também participando. Porque em grupo é tudo muito mais fácil, acreditem.

Neste blog, num dos separadores principais no topo, têm também o link direto para o Barrigas Zero.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Literatura de férias



Quando era miuda devorava livros. Devorava no sentido da palavra mesmo pois era capaz de ler um livro num dia, só parava para comer e mais nada. Envolvia-me na historia de tal maneira que me imaginava dentro da historia e quando o livro acabava, não conseguia deixar de evitar uma ponta de tristeza como se aquelas pessoas da historia me deixassem e fossem para uma terra distante. Não havia nada que me desse mais prazer do que me esquecer horas a fio num bom livro. Quando os miúdos nasceram o meu tempo de ler ficou limitadíssimo pois todo o tempo que tinha disponível era para fazer outras coisas que não ler. E sentia cada vez mais a falta dessa entrega. Este ano, pela primeira vez em 7 anos, consegui ler 2 livros inteiros nas férias (a caminho do terceiro). Uma vitória portanto.

O tipo de literatura que gosto é do mais variado, desde livros mais clássicos e contemporâneos a livros mais rascas. Gosto particularmente de dramas e mistérios embora policiais não seja exatamente a minha onda. Livros românticos também gosto sendo um dos meus autores favoritos o Nicholas Sparks. No entanto, também gosto de me aventurar por autores desconhecidos e por vezes acabo por ter belas surpresas.

O primeiro livro foi assim mesmo. O meu marido (que não lê) andava de volta dos livros para ver se lhe vinha a inspiração para ler (que nunca vem) e pegou num livro cujo titulo nos chamou a atenção por ser as gémeas e nós termos gémeos.

Data de publicação: 6 Junho 2014

               Título Original: The Twins
               Chancela: Chá das Cinco
               Preço com IVA: 16,96€
               Páginas: 288
               ISBN: 9789897101038

Sinopse: Elas eram idênticas em tudo… até o impensável as ter separado. 
Isolte e Viola são gémeas. Inseparáveis durante a infância, tornaram-se adultas muito distintas: Isolte é uma redatora de sucesso numa revista de moda, tem um namorado fotógrafo e um apartamento em Londres; Viola é uma pessoa desesperadamente infeliz e luta há muitos anos contra um distúrbio alimentar. 
O que terá acontecido no passado para que as gémeas seguissem caminhos tão diferentes nas suas vidas? À medida que as duas irmãs começam a esclarecer as tragédias de um verão meio esquecido, segredos terríveis do passado vêm à tona, ameaçando apoderar-se das suas vidas…

Sobre o autor: Saskia Sarginson cresceu em Suffolk, no meio de uma floresta. Tem quatro filhos e vive em Londres. Este é o seu primeiro romance.

Imprensa
«Uma obra extraordinária. Em parte thriller, em parte uma história de amor, garanto que o leitor não irá conseguir largar o livro.»
SUN

O que achei?

A sinopse agradou-me e fiquei absolutamente rendida nas primeiras páginas do livro quando a autora logo na primeira página diz: 

"A história de nossa concepção foi do tipo comum, como ensinam nas aulas de Biologia. Você sabe como é: um espermatozoide atlético chega ao objetivo, que é o ovo, e uma nova vida começa.Assim, aqui estamos nós, um único bebezinho sendo construído. Daí vem a parte extraordinária, porque esse ovo único se parte, dividindo-se no meio, e nós nos tornamos dois bebês. Duas metades de um todo. É por isso que é estranho mas verdadeiro: fomos uma só pessoa antes, mesmo que tenha sido só por um milissegundo."



Só quem tem gémeos idênticos como eu tenho consegue perceber exatamente o valor de uma frase destas. Na altura não conhecia nem tinha investigado nada sobre a Saskia mas nessa altura percebi que uma pessoa que escreve isto, só podia ela própria ser mãe de gémeos, facto que vim a confirmar mais tarde, Ao longo do livro foram várias as atitudes e expressões entre as gémeas descritas pela autora que se via nitidamente que eram feitas com conhecimento de causa e isso agradou-me particularmente. A história em si é pesada. Uma das gémeas sofre de anorexia e o leitor consegue perceber o sofrimento dela através da escrita da autora. No entanto, o motivo que levou ao afastamento das gémeas que é falado na sinopse não considerei que fosse o suficiente. Compreendo que foi a diferença de personalidades entre ambas que fez com que a historia se desenrolasse da maneira como se desenrolou mas a meio, o leitor perde-se um bocado e ficamos como que desejosos de saber mais. A leitura também chega a ser por vezes confusa mas ai a autora não tem culpa pois julgo ter a ver com a tradução que foi feita. De qualquer modo gostei de ler e recomendo. 



 
Título: Perdoa-me
Autor: Lesley Pearse
Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 488
Editor: Edições Asa
PVP: 17,50€

Sinopse:
O instante em que encontrou a mãe sem vida nunca se extinguirá da memória de Eva Patterson. Num bilhete, as suas últimas e enigmáticas palavras: Perdoa-me.
O mundo seguro de Eva ruiu naquele momento devastador. Mas o inesperado suicídio de Flora vai marcar apenas o início de uma sucessão de acontecimentos surpreendentes. No seu testamento, Flora deixa a Eva um estúdio em Londres. Este sítio é a primeira pista para o passado secreto de uma mulher que, Eva percebe agora, lhe é totalmente desconhecida.
No sótão do estúdio, a jovem encontra os diários e os quadros da mãe, provas de uma fulgurante carreira artística mantida em segredo. O que levou Flora a esconder tão fundo o seu passado? Ao aproximar-se da verdade, Eva descobre um crime tão chocante que a leva a questionar-se se alguma vez conseguirá, de facto, perdoar.

O que achei?

ADOREI! Não tenho palavras para descrever o quanto gostei deste livro. Adorei cada bocadinho, cada página. Emocionei-me, zanguei-me, chorei e ri  de felicidade. Consegui imaginar cada bocadinho da história e cada lugar descrito como se já lá tivesse estado. Consegui ter empatia com vários personagens e antipatia por outros. Adorei todo o mistério envolvido na história e mesmo depois de ter descoberto o grande mistério, a autora ainda nos conseguiu envolver mais para sabermos como a história iria terminar. Foi a sensação de pensar que a história já não evoluiria muito mais e de repente acontecer uma reviravolta imensa. Percebo quando dizem que a Lesley Pearce é uma das autoras favoritas do publico português. Passou a ser uma das minhas autoras favoritas também, de tal modo que não resisti em ler outro livro dela: "Nunca me Esqueças".


Este livro é diferente de todos os outros pois trata-se da historia veridica de Mary Bryant que até então desconhecia mas que vim a descobrir a meio da leitura que já teve um filme inspirado nela e uma mini série. Estou a pouco mais de meio do livro e é sem duvida nenhuma uma historia fantástica com pormenores que nos deixam arrepiados principalmente por sabermos que não foram invenção. Estou a adorar a historia. Sei que não vou gostar do fim pois fiquei cheia de curiosidade para saber o que tinha acontecido a ela na realidade e sei que o livro não vai florear a questão. Mas vale a pena ler até ao fim e estou desejosa de continuar a ler, agora com o tempo mais limitado pois já voltei ao trabalho.

A sinopse deixa muito a desejar e não faz juz ao livro. Foi um choque tremendo quando comecei a ler o livro e percebi então de que se tratava a história, mas aqui vai:

"Num dia...Com um gesto apenas...A vida de Mary mudou para sempre.Naquele que seria o dia mais decisivo da sua vida, Mary – filha de humildes pescadores da Cornualha – traçou o seu destino ao roubar um chapéu.O seu castigo: a forca.A sua única alternativa: recomeçar a vida no outro lado do mundo.Dividida entre o sonho de começar de novo e o terror de não sobreviver a tão dura viagem, Mary ruma à Austrália, à época uma colónia de condenados. O novo continente revela-se um enorme desafio onde tudo é desconhecido… como desconhecida é a assombrosa sensação de encontrar o grande amor da sua vida. Apaixonada, Mary vai bater-se pelos seus sonhos sem reservas ou hesitações. E a sua luta ficará para sempre inscrita na História. Inspirada por uma excepcional história verídica, Lesley Pearse – a rainha do romance inglês – apresenta-nos Mary Broad e, com ela, faz-nos embarcar numa montanha-russa de emoções únicas e inesquecíveis."

sexta-feira, 18 de julho de 2014

O virar de uma página

A vida é feita de mudanças e de vez em quando, quando menos esperamos levamos um imenso balde de água fria por cima da cabeça. Foi assim esta semana. Costuma-se dizer que há males que vêm por bem e eu quero acreditar que sim. Se calhar estava mesmo na altura de encerrar este capitulo... pois... se calhar.

Passo a explicar. Quando os meus filhos nasceram, fiquei tão entusiasmada com o facto de vir a ser mãe de gémeos que me meti em tudo e mais alguma coisa que dissesse respeito a gémeos. Escrevi o livro (a melhor coisa que tirei desta trapalhada toda). Criei um site, na altura com o objectivo de divulgar o meu livro mas que, depressa percebi que não serviria apenas para a sua divulgação. Era também um espaço em que tentava dar algumas indicações às novas famílias de gémeos, algo que eu senti imensa falta quando descobri que ia ser mãe de dois ao mesmo tempo. Mas, na verdade o meu tempo disponivel era pouco para gerir o site da maneira como eu gostava e associei-me a outra mãe de gémeos com a qual parecia ter criado algumas afinidades. Refizemos o site e cheias de expectativas ela chegou mesmo a registar uma marca. Gémeos e Mais. O site passou a portal e passou a ser uma referencia no nosso país como o unico Portal em português que falava exclusivamente de gémeos. Eu tratava da parte dos conteudos, já que adoro escrever e ela com o imenso jeito que tinha para o design, tratava da estrutura. E a coisa estava a correr bem até. Tão bem que não contentes com o portal, resolvemos criar uma associação, a Associação Gémeos e Mais. Estávamos entusiasmadissimas com isso pois a verdade é que sentíamos mesmo a falta de uma associação do género. Mas as coisas nem sempre correm como queremos e para as coisas correrem bem é necessário estarmos rodeadas das pessoas certas que partilhem o mesmo entusiasmo que nós, coisa que não aconteceu. Todas nós tinhamos / temos os nossos trabalhos que não queriamos descurar e o facto foi que, era preciso mais do que aquilo que podiamos dar. E as coisas foram-se deteriorando... começou o jogo do empurra, começou a desilusão, até que a Associação teve os dias contados e foi o primeiro projecto a dar para o torto. Fica o portal pensei eu... Afinal, toda a nossa historia começou por aqui. E seria assim, até que... mais uma vez a desilusão bateu-me à porta. E eu vi-me encostada entre a espada e a parede. Se por um lado, considerava o portal como meu pois o primeiro portal era meu, por outro a marca registada não era minha e cada vez me identificava menos com o rumo que o portal estava a tomar. Não vou explicar aqui o que aconteceu pois é do foro privado mas vou dizer que me afectou diretamente, de tal forma que não conseguia viver em consciência se não largasse a administração do portal gémeos e mais e tudo o que ele envolvia. 

Foi uma enorme tristeza para mim ter de abandonar este projeto que tanto trabalho e tanto entusiasmo me deu. Continuo a achar que o portal foi uma das melhores ideias que tive pois faz imensa falta. Não faço ideia qual vai ser o futuro dele. Apensas sei que não estou incluída nesse futuro. E assim encerrei uma grande pagina na minha vida que foi o projeto Gémeos. Fiz o melhor que sabia e podia. Consegui no meio da caminhada, ajudar muitas mães e tenho a certeza que o livro ainda vai ajudar muitas mais. Não considero que tenha sido um falhanço da minha parte. Acho que, como muitas coisas na nossa vida, existe um principio, um meio e um fim. E da minha parte, tenho consciência tranquila e sinto que cumpri o meu dever. Resta-me desejar boa sorte a quem ficar com o Portal. Quem sabe o futuro me leva novamente de volta a esse caminho.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

A minha maquilhagem... a minha pele

Um dia, no ginásio que costumava frequentar, uma amiga com a qual eu costumava beber café antes da aula reparou que eu tinha vitiligo. Muito simpaticamente perguntou-me se aquilo que eu tinha era mesmo vitiligo. Disse-lhe que sim. Perguntou-me se já tinha feito tratamentos para o vitiligo. Disse-lhe que não. Que não havia. Que os unicos tratamentos que havia para o vitiligo eram feitos em Cuba, com placenta humana, os unicos tratamentos que davam resultados reais. Ela diz-me que não. Que em Portugal ela tinha conhecimento de uma clinica que fazia tratamentos ao Vitiligo. Por sinal a mesma clinica de dermatologia que lhe estava a tratar de um problema de acne. Estranhei... mas ela deu-me o contacto para eu ligar para a clinica e experimentar. Nunca tinha ouvido falar de tratamentos. Verdade seja dita que nunca mais sequer tinha pensado no assunto. Além de me ter falado na clinica, trouxe-me umas amostras de uma maquilhagem que ela usava na zona do peito para disfarçar o acne. Era uma maquilhagem da dermablend que estava a ser lançada naquele ano. Uma super maquilhagem especialmente concebida para disfarçar problemas de pele como Vitiligo, rosácea, queimaduras, etc. Havia vários tons e ela andava com varias amostras. Deu-me uma palete inteira para eu experimentar em mim. Meu Deus... que diferença! Eu, que andava com maquilhagens carissimas e que para fazerem o efeito pretendido me davam uma trabalheira imensa, fiquei completamente rendida à Dermablend da Vichy.

Esta era a antiga. A MINHA BASE!


Era uma maquilhagem compacta, que se aplicava com uma pequena espátula primeiro na mão e que depois com o dedo, espalhavamos pela cara. Rematávamos com um pó fixador de maquilhagem e pincel. A maquilhagem tinha SPF20 e era à prova de água. Numa palavra. FANTASTICA. Eu diria que esta maquilhagem era a descoberta da pólvora para as pessoas com Vitiligo e apetecia-me gritar aos 4 ventos que ela existia. Nunca me vou esquecer desta amiga, apesar de há muitos anos não a ver.

Depois de conhecer a Dermablend abriu-se um novo mundo para mim. Um mundo em que me dava realmente prazer em me maquilhar. E isso, para quem se maquilhava por obrigação era inexplicável.

Infelizmente, a Vichy deve ter achado que o mercado não era tão grande assim que lhe permitisse manter a maquilhagem compacta e um dia, alguns anos depois do lançamento, descontinuou a linha. Voltou com uma base fluida, também bastante boa mas quem conheceu a compacta percebe que não tem nada a ver. Com esta maquilhagem, a dermablend conseguiu talvez abranger um maior numero de clientes, pois como é mais fluida, adapta-se melhor a todo o tipo de pele e para todo o tipo de maquilhagem. Para pessoas como eu, com Vitiligo... não havia melhor que a outra. Continuo a ser fã da Dermablend, pela facilidade de cobrir as manchas e pela cor mas se de repente, resolvessem relançar a base compacta, eu era das primeiras da fila.

Esta é a actual. Cor - 35 SAND

Que tal a Vichy retomar as bases compactas da Dermablend? Tenho a certeza que ia fazer felizes muitas pessoas. A mim ia fazer de certeza!

E agora em pesquisas descobri que as minhas preces ao longo destes anos sem a minha dermablend compacta foram ouvidas... e parece... parece... que ELA VAI VOLTAR!!!

Eu já tinha visto este video mas pensei que era antigo. Afinal não... é mesmo recente! VIVA!!! Esperar para ver e continuar a rezar. :)

Vejam aqui!  https://www.youtube.com/user/DermablendPro/CamoConfessions


Vitiligo???

Um dia, tinha eu 18 aninhos, acabada de sair da praia, entro no carro, quando o meu namorado de então olha para mim com ar de espanto e diz-me... RITA, tens a cara toda manchada! Virei o espelho do carro para mim e vejo então uma enorme mancha branca e redonda no queixo. Não fazia ideia o que podia ser nem me lembro o que pensei na altura. Acho que esperei que passasse e que fosse apenas uma reação do sol. O dia passou, tomei banho, coloquei os cremes e a mancha continuava grande e assanhada no meu queixo. A minha mãe assustou-se. Naquela altura, disse-me ela depois, achava que eu podia ter uma doença tipo lupus. Olhava para as minhas faces pois do que ela tinha lido, o lupus dava também uma rosetas tipo borboletas na cara. Mas não. Não devia ser lupus. Que raio era aquela enorme mancha então? Era Verão, pleno Agosto e foi uma dificuldade para arranjar um dermatologista que desse consultas de urgência. Com bastante dificuldade, arranjámos um. Eu ia descontraida pois achava que aquilo não devia passar de um virus qualquer da praia, pois naquela altura até havia muita gente com uma coisa parecida com aquela que costumava afectar as costas. 

Foi com uma enorme surpresa, que o dermatologista logo que me observou, me dá o diagnóstico. VITILIGO. O que é isso? Perguntei eu. O Vitiligo é uma doença de despigmentação da pele. E eu: Mas vai ficar assim para sempre? E ele: "Isso se não aumentar. A tendência é para a despigmentação ir alastrando pelo corpo todo. Há pessoas que têm mais de metade do corpo despigmentado. E não há cura!" Naquela altura caiu-me tudo ao chão. Lembrei-me de imediato de uma miuda girissima que tinha sido colega de escola da preparatória mas de outra turma e que tinha precisamente mais de metade do corpo despigmentado, e que por isso era alvo de alguma chacota por parte de colegas desagradáveis. E a miúda que era gira, gira... Eu não era assim tão gira. Toda manchada... como é que ia ser? O que é que ia ser de mim? O meu namorado ia deixar de gostar de mim e todos na universidade iam gozar comigo. De repente, passou-me pela cabeça ser a mulher mais infeliz do mundo.. infeliz e FEIA!

O que os 18 anos fazem à cabeça de uma pessoa!

O médico dermatologista não foi nada meigo. Pintou mesmo o pior cenário possivel. Proibiu-me de apanhar sol. Sol só com protector de ecran total dizia ele. E nesse dia, acabou o Verão para mim. Pelo menos naquele ano. Foi dos Verões mais infelizes que eu já tive. HORRIVEL.

O tempo passou e como no inverno a mancha branca passava meio despercebida esqueci o problema. Ou melhor, não esqueci mas... adormeci o problema. No ano seguinte, consultei outro dermatologista. Esse dermatologista não pintou o cenário tão negro como o primeiro. Referiu que sim, tinha de ter cuidado, sim tinha mesmo vitiligo, sim o vitiligo podia alastrar... MAS... também podia não avançar mais. Tudo dependia da minha forma de estar e do stress envolvente da minha vida. Segundo esta dermatologista, o vitiligo era uma doença inimiga do stresse, ou seja... um episódio mais stressante ou traumatizante, podia fazer avançar a doença. Sol? Claro que sim. Continue a apanhar sol mas com as devidas precauções pois a pele como está branca tem tendência a queimar com mais facilidade e pode apanhar escaldões naquela parte da pele mais facilmente. - Dizia ela.

Ufa. Menos mal, pensei eu. Vamos lá então habituar-me à ideia de andar malhadinha. De vez em quando notava que me iam aparecendo mais manchinhas, nomeadamente nas virilhas, nas axilas, no peito e nos dedos das mãos... umas mais pequeninas... outras maiorzinhas. Tentei não ligar ao assunto e continuei a fazer a minha vida.

Quando acabei a faculdade, 4 anos depois de me terem aparecido as primeiras manchas, a evolução do vitiligo estabilizou, mas... começaram os problemas. Na faculdade nunca me tinham olhado de maneira diferente, nunca me gozaram e sempre me trataram como se nem vissem o Vitiligo. E nunca, mas nunca usava maquilhagem. 

Ao começar a trabalhar, comecei a sentir que as pessoas mais velhas olhavam para mim com ar de coitadinha, e não raras vezes me vinham perguntar o que eu tinha. Se tinha apanhado algum escaldão. Havia pessoas que sem nunca ter reparado que eu tinha manchinhas, de repente, olhavam para mim como se eu tivesse uma doença contagiosa e perguntavam que raio tinha na cara. Outras, querendo ser muito amigas (mentira) mostravam-se muito preocupadas, dizendo que eu tinha era de ir ao médico ver isso... por mais que lhes explicasse que ao médico já eu tinha ido, não valia a pena. Para estas pessoas eu devia ter qualquer coisa grave e era melhor ir ao médico imediatamente. Enfim... Foi de tal maneira chato que resolvi começar a maquilhar-me. Um dia, farta dos olhares descriminadores, entrei numa loja de maquilhagens e pedi ajuda para me disfarçarem o vitiligo. As bases e cremes eram carissimos e o meu jeito para maquilhagem nulo. Ainda assim, levei os produtos na esperança de conseguir embonecar-me como na loja de maquilhagem. E foi um sucesso. Deixou de haver descriminação e passei a ser uma miuda completamente normal... já o era, mas as pessoas achavam que não. A partir daí, a maquilhagem faz parte de mim. Não consigo estar sem estar maquilhada. Apesar de nunca me ter preocupado muito com o aspecto ( a não ser naquele ano fatidico do choque ), não há duvida que me sinto muito melhor comigo mesma se me maquilhar. Porque se não gostarmos de nós, quem gostará? 

O Vitiligo nunca me impediu de fazer nada, nem de ter namorado, nem de casar, nem de ter filhos, nem de trabalhar! O vitiligo não nos impede de sermos felizes. O vitiligo é apenas e só um tipo de pele diferente. Há os negros, há os brancos, há os morenos e há... os malhadinhos... uns mais que outros. A descriminação está no olhar dos ignorantes. Se as pessoas olham para mim e para as minhas manchas? Sim. Ás vezes noto que sim... outras se calhar também mas eu nem noto. Eu também olho para outras pessoas que, como eu são malhadinhas... sem qualquer olhar discriminativo. Por curiosidade? E por outra razão que vos vou falar mais tarde mas deixo já uma dica. Cura? Não, não há... Mas há, felizmente tratamentos que melhoram substancialmente o vitiligo. Falo deles mais tarde.


quinta-feira, 19 de junho de 2014

O meu cabelo

A M estava curiosa para saber o tamanho do meu cabelo pois já não me vê há algum tempo. Pois eis o dito. Como disse está mesmo a precisar de um cortezinho mais bonitinho (mantendo o comprimento)pois está muito atabalhoado atrás. Quando o for arranjar coloco a foto do depois. :)

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Dicas de Beleza #1 ou "o que eu gosto"

Tenho o meu cabelo enorme. Acho que nunca tive o cabelo tão comprido. Comecei a deixá-lo crescer um pouco a pedido do JP. Eu nem sou de ceder a pedidos destes pois quem me conhece sabe que gosto imenso de variar penteados, cores, cortes, etc e não me importo nada inclusivamente de cortar o cabelo bem curtinho. Mas desta vez cedi porque tinha uma certa curiosidade em me ver de cabelo maior e estava com um corte muito interessante.

Neste momento vou querer cortá-lo um pouco MAS sem retirar o comprimento porque desta vez sou eu que faço questão de continuar com ele bem comprido. Ando a ver cortes e a tentar olhar para mim ao espelho e imaginar-me ora com um corte mais escadeado, ora com uma ondulação natural... Acho que vou deixar nas mãos da minha cabeleireira que já conhece muito bem o meu cabelo.

De qualquer modo, isto para dizer que um cabelo comprido requer alguma manutenção e... já agora enfeites.

Eu tenho um cabelo muito fraco e se antigamente era oleoso, depois de ter sido mãe tornou-se seco e sem vida. Com ele comprido habituei-me a cuidar dele e nunca tive o cabelo tão bonito. O que eu uso? Bom.... no Outono não dispenso um champô anti queda da FURTERER, o FORTICEA. É de longe o melhor champô que já usei e noto uma diferença brutal quando o uso.  De seguida uso o de manutenção da mesma marca. Quando começa o bom tempo e porque lavo a cabeça com muito mais frequencia, inclusivamente no ginásio e estes champôs não são propriamente baratos, optei por o FRUCTIS adeus danos. Tem um cheirinho super agradável e noto realmente o meu cabelo bem tratado e sem pontas espigadas. uso o champô, o condicionador e a máscara uma vez por semana ou 2 se tiver tempo. Vale a pena.




O meu cabelo tem umas ondas meio estranhas. São umas ondas que não são as famosas Beach waves, são... ondas estranhas. Bem gostava de ter uma ondulação mais engraçada mas não posso/devo fazer ondulações forçadas pois como disse, o meu cabelo é fino e fraco. Então opto muitas vezes por esticá-lo e gosto muito de o ver esticado. Este Verão são moda os acessórios de cabelo, como ganchos das mais variadas formas, coroas e tiaras cheias de flores e cores e eu confesso que adoro esta moda. Por vezes acho que já não tenho idade para isto mas será que há uma idade para isto? Claro que no meu trabalho não posso andar como se fosse hippie embora adore o conceito e por isso não ando assim. Opto por acessórios mais discretos, tiaras com flores mais pequenas, ganchos com penas que fiquem misturadas com o cabelo. Love it.

Se eu tivesse um emprego mais liberal, acreditem que me viam ainda mais exuberante.

Assim, não me livro obviamente de alguns piropos, alguns comentários meio cinicos de quem deve achar com certeza uma pirozisse e outros comentários genuinos de como estou gira. Há de tudo. No fundo, o que interessa é que eu me ache bonita. E acho. Agora só falta dar um jeitinho mais engraçado ao cabelo e, claro está emagrecer os tais 2 Kgs lixados que me faltam.



segunda-feira, 19 de maio de 2014

A homeopatia e eu - O inicio #1

Há algum tempo que andava para escrever aqui sobre este assunto. Já tinha falado dele lá naquele blog experimental do "Era uma vez..." mas aqui ainda não tinha tido oportunidade de falar dele e acho que chegou a altura de o fazer. Porquê? Porque acho uma mais valia... porque acho importante conhecerem e saberem que existe este tipo de medicina, este tipo de alternativa.

O ano de 2012 foi um ano lixado em termos de saúde para mim. Um ano como há muito tempo não tinha. Para quem não sabe, sou asmática desde os 4 anos além de ser alérgica a 200% a ácaros. Todo o ano eu andava de lencinho no nariz, com o nariz sempre a pingar. Todas as noites tinha de tomar anti alérgico e colocar carradas de neo sinefrina contra todas as recomendações médicas. Era isso, ou andar entupida o tempo todo. Tenho uma amiga que brincava comigo e dizia que eu devia era emigrar para o Brasil pois no Brasil nunca tinha nada. E era verdade... era o que me apetecia... Isso ou um nariz novo como eu contrapunha. O ano de 2012 culminou em Dezembro numa crise de sinusite com infecção respiratória que me levou a tomar antibiótico durante 3 semanas inteiras. Estava fartinha... fartinha.

Em meados de Janeiro 2013, quando tive novamente uma crise, teriam passado uns 15 dias desde a ultima toma de antibiótico, desesperei. Foi quando deu uma reportagem na televisão sobre homeopatia e seus benefícios e entrevistaram um colega meu, pai de duas meninas, uma delas que durante anos teve problemas respiratórios e que desde que era tratada através da homeopatia, tinha melhorado substancialmente. Eu nunca tinha ouvido falar deste tipo de medicina, confesso, mas como conhecia bem este meu colega, acabei por me meter com ele e perguntar-lhe que raio era isto de homeopatia. 

Ele explicou-me mais ou menos o que era e como funcionava e vi que os olhos brilhavam de felicidade ao reconhecer os benefícios da homeopatia nas suas filhas. Deu-me o contacto do homeopata que as tratava, que apesar de ser especialista em crianças, também tratava adultos e praticamente insistiu para que o contactasse.

Estava tão farta de medicamentos que o fiz imediatamente. Sem grande esperança que desse resultado em mim, pois durante 38 anos nunca nenhuma mezinha dava resultado, e mesmo os medicamentos tradicionais, por vezes eram lixados e demoravam o dobro do tempo a fazer efeito, quando davam. Mas eu já estava por tudo. Queria mesmo deixar de tomar merdas de químicos que sentia que me faziam cada vez pior. Andava triste, cansada, com as minhas defesas completamente em baixo. Já era eu que apanhava os vírus na rua e trazia para casa e consequentemente os meus filhos adoeciam. Costuma ser o contrário, mas não. Lá em casa era eu que os apanhava e transmitia aos miúdos. Tinha de colocar um travão.

E lá fui eu ao Dr. Nuno Oliveira . Demorei a ter consulta e cheguei lá em plena crise respiratória com uma tosse cavernosa há mais de 1 mês.

Contei toda a minha história desde criança até à fase adulta ao Dr. Nuno que ouvia pacientemente e anotava tudo no seu computador. Quis saber tudo sobre mim. Tudo mesmo. Não só doenças mas também como andava a minha vida, profissional e pessoal. Tudo era importante segundo ele, para fazer o quadro homeopático.

Foi estranho falar com uma pessoa que não conhecia de lado nenhum sobre assuntos que eu achava que não tinham nada a ver com a minha saúde, mas ele dizia que era importante saber. Foi como se falasse com um psicologo no fundo também. O que ele me disse, também eu já sabia. Claro que a vida que levava e todo o stress envolvente tinha influencia na minha imunidade. Eu sabia isso. Toda a gente no fundo sabe isso, mas é diferente quando outra pessoa nos diz a mesma coisa.

Ficou deveras impressionado com o meu quadro de saude e disse que o que eu tinha normalmente era o que as crianças tinham. Como se o meu corpo não tivesse conseguido criar as defesas necessárias quando era criança. E que tudo obviamente tinha sido agravado pelo excesso de medicamentos que tomava, muitas vezes provavelmente sem ser tão necessário.

E disse que me ia tratar. E eu quis acreditar que sim. Afinal, que tinha eu a perder? Arrisquei. Será que se pode dizer que foi um risco o que fiz? Hoje tenho a certeza que não. O que fiz, foi o que devia ter feito há mais tempo se conhecesse este tipo de medicina ou se tivesse tido a oportunidade de conhecer um homeopata como o Dr. Nuno há mais tempo.

Cumpri à risca o que o Dr. Nuno me receitou, as famosas bolinhas (que os incrédulos desta medicina dizem ser feitas de água com açucar).  Ele disse-me para o ir informando da evolução sempre e assim fiz. E, consoante os resultados que ia tendo, ele ia adaptando o tratamento. E eu sentia qualquer coisa diferente. Não era psicológico. Não pensem que isto é tipo magia. Mas sentia mudanças naquilo que ia sentindo. Não foi algo que tomei e que imediatamente me senti melhor ou me curei tipo milagre. Ia sentindo a tosse diferente, ia tendo sintomas diferentes. Escrevi-lhe uma vez num email que o que sentia era qualquer coisa como:

Imaginamos o meu corpo numa batalha em que existem globulos brancos (os bons) e os virus ou bacterias. Os meus globulos brancos andavam adormecidos, habituados que estavam a, cada vez que o meu corpo tinha um problema, de imediato levava com um antibiótico ou outro medicamento que substituia o trabalho que devia ser deles. Se havia os quimicos, não precisamos de trabalhar, pensariam os glóbulos brancos. Quando comecei com a homeopatia, a homeopatia deu como que uma injeção aos glóbulos brancos, obrigando-as a trabalhar e a fazer aquilo que deviam fazer no meu corpo que era combater a doença. No fundo a homeopatia dotou os meus globulos brancos da capacidade de combater o mal que estava no meu corpo. Se o meu corpo fosse um desenho animado seria isto assim. Era isso que eu sentia que estava a acontecer no meu corpo. Estranho não é?

Estranho ou não, umas 2 semanas após ter começado o tratamento homeopático, senti-me a reagir e a melhorar de dia para dia. Até que fiquei bem... mesmo bem. 

Foi o tempo diriam uns... Será? Foi mesmo? Eu não era pessoa de ir ao médico aos primeiros sintomas de uma doença qualquer, pelo contrário. Era pessoa de deixar arrastar até chegar a uma fase que já nem me aguentava em pé. Nessa altura ia ao médico e lá está, segundo eles, tinha deixado avançar de tal maneira que já não me livrava do antibiótico. Por isso o tempo, para mim... não era o motivo, porque o tempo antigamente só me fazia deixar avançar cada vez mais a doença.

Foi a primeira experiência que tive com a homeopatia e que me deixou cheia de esperança que talvez (só talvez) tivesse encontrado algo que me fizesse ter uma vida melhor.

E esta einh?

Tive mais experiências e vou conta-las todas aqui. Mas não pode ser tudo no mesmo post se não os meus leitores chateiam-se. Eu conto... a seu tempo.