terça-feira, 10 de novembro de 2015

Os ultimos 3 meses

Este blog tem estado paradito. Não por falta de motivos para escrever mas sim por falta de vontade de escrever.

Estranho não é? Logo eu que para mim escrever é quase como respirar. Uma necessidade, um gosto, é o que amo fazer. Mas às vezes acontece-me isto. Bloqueio. 

Foi muita coisa... muita coisa mesmo a acontecer e os meus pequenos prazeres da vida ficaram todos em stand by.

Primeiro as férias. Férias são férias, até do blog. Aqui tudo bem. Foram excelentes. Com muita praia, festas, amigos. Soube-me pela vida até que... dois dias antes do fim das mesmas acontece-me o inesperado.

Estava eu na espreguiçadeira a descansar na praia do Waikiki quando os meus filhos depois de insistirem com o pai para ir jogar à bola com eles e este se ter recusado pois estava a trabalhar, se viram para mim e me pedem para ir jogar com eles.

Um pouco a contra gosto porque detesto jogar à bola, encosto a revista na mesinha e levanto-me para lhes fazer a vontade.

Nem 5 minutos tinham passado, um dos meus miúdos chuta à bola para a baliza onde eu estava e sem ter conseguido reagir, desequilibro-me e esbardalho-me no chão em cima do pulso esquerdo. Oiço um temido CRAC, vejo a minha mão toda virada e sinto uma dor lacinante pior do que alguma dor que já tenha vivenciado. Os miudos vão ter comigo, perguntam-me se estou bem e não tenho como mentir-lhes. Não estou bem. Tenho o pulso partido e temos que ir já para o hospital.

Chegamos ao pé do pai e este nem queria acreditar no que me tinha acontecido. Demorou alguns minutos até perceber que eu estava mesmo a falar a sério e tinhamos mesmo de ir ao hospital. Homens!!!! Atrofiou completamente. Mas lá fomos.

Raio X depois e confirma-se o temido. Teria de ser operada no dia seguinte para endireitar e pôr ferros, pois o pulso estava em muito mau estado e esperavam-me umas 6 semanas de gesso com o braço ao peito.

As férias para mim acabaram ali. É obvio que também não fui trabalhar, fiquei de baixa todas essas 6 semanas mas a vontade de ir para a praia ou passear eram nulas... aliás, eram abaixo de zero. As dores eram muitas, o incómodo era demasiado.

6 semanas depois, finalmente tiro o gesso e os ferros. O meu braço estava parecido com o braço de um ET. Assustador. E começou a saga da fisioterapia ao mesmo tempo que regressava ao trabalho mesmo com o braço atrofiado.

O trabalho estava caótico por causa de um evento que ia decorrer dali a um mês e eu tinha ficado de organizar. A minha equipa esperava ansiosamente que eu chegasse para resolver uma série de questões que estavam pendentes por causa da minha baixa. 

A fisioterapia era um horror com um fisioterapeuta que, apesar de ser ótimo, era também de uma violência incrível. Saía da fisioterapia de lágrimas nos olhos e a suar em bica. Acabei por mudar de fisioterapeuta quando o trabalho apertou ainda mais pois deixei de ter horário para ele. A minha vida foi uma correria autentica desde então...  fisioterapia, trabalho, evento... andava sempre a 100/hora. 

E assim foi.... mais coisas se passaram no meio disto tudo, umas coisas mais giras, outras menos giras.

Foram umas férias inesqueciveis, isso foram. Pelos piores motivos infelizmente.


segunda-feira, 22 de junho de 2015

E foram assim as mini férias...

Soube a pouco mas para o proximo fim de semana há mais.

- Amigos;
- Praia;
- Sol;
- Calor;
- Mergulhos;
- Vinho
- Comida boa
- Gargalhadas
- Picnics
- Abraços
- Beijos
- Descanso

Ficámos no Ocean View Residences, um local fabuloso apenas a cerca de 3 Kms da praia dos Salgados. Uma tranquilidade absoluta, uma piscina limpissima e super agradável, as villas com um jardim à frente privado e com um terraço no ultimo andar com uma vista soberba. Pecou apenas pela falta de persianas ou estores que fizessem black out, pois logo bem cedinho a claridade entrava com toda a sua força pelas portadas.

A praia dos Salgados com todo o seu esplendor estava deliciosa. A água morna. 

Descobrimos um restaurante belíssimo nas Sesmarias, O Marinheiro. A comida excelente, um restaurante muito familiar e com muita atenção às crianças. Menu especial para eles e entregam uma folha com um dos lados com quebra cabeças e outro com um desenho para pintarem. Dão uma caixinha de lápis e assim estão os miudos entretidos no decorrer de todo o jantar. É para se ir com calma e sem pressas pois por vezes é demasiado demorado, mas vale a pena experimentar. Também não é propriamente barato mas não ficamos a chorar o dinheiro que gastamos.

A unica desilusão foram as praias do Carvoeiro. Praias lindas, estão na verdade, com a erosão das rochas e as intempéries do ultimo ano, impróprias para banhos, principalmente para quem anda com crianças. Experimentámos a praia da Marinha mas nem assentámos arraiais. Fomos aconselhados a deixar a praia pois estava cheia de fundões e metade da praia com risco de queda de rochas. Fomos para Benagil e a areia em vez de ser branquinha e fininha estava cheia de pedragulhos o que fazia uma simples ida à água, uma verdadeira tortura para os pés, além de também esta, estar cheia de fundões, logo, assim que se entrava, rapidamente se ficava sem pé. Não foi à toa que retiraram a bandeira azul de muitas destas praias. Uma pena mesmo.

Foram 4 dias muito cheios. Cheios de alegria, calor, amigos. Dias que passaram a correr. O que vale é que no próximo fim de semana estamos lá novamente. Com outros amigos e mais aventuras com certeza.
O descanso dos guerreiros

Tchim-tchim



quarta-feira, 17 de junho de 2015

Ansiosa por férias

Este ano sinto-me particularmente cansada e desejosa de ter uns dias de férias de papo para o ar. Não é que o trabalho tenha sido duro mas tivemos um ano muito difícil em termos de saúde com muitas noites mal dormidas e com uma recuperação muito lenta. Fui eu com uma pneumonia que me deixou K.O durante quase 1 mês, viroses fortes com febrões que afectaram os miudos e pai e para finalizar a primavera 2 pneumonias do Diogo em 15 dias e uma bronquite do Tiago. 

Isto tudo junto confesso que me abateu e o cansaço tem sido tanto que esta semana nem me tem apetecido ir ao ginásio que, mesmo com tudo isto, tenho feito por ser o mais assídua que posso.

Este ano decidimos que o Tiago e o Diogo não iriam participar na festa de final de ano do colégio. Foi um finca pé teimoso da minha parte. Eu nem sou nada destas coisas mas quando o colégio pediu aos pais 20 euros cada miúdo, para comprarem um fato para a festa de final de ano, enchi-me de arrepios. Ainda tentei averiguar que tipo de fato seria, cavaleiro, pois iriam ser cavaleiros na peça de teatro Romeu e Julieta que supostamente estariam a preparar. O Tiago e o Diogo cavaleiros? 20 euros por um fato de carnaval de cavaleiro, que só iriam usar 5 minutos? Não me parece. E contra tudo o que penso e sinto (porque adoro que os miudos participem nestas atividades) disse que não concordava. Reclamei, expus a minha desilusão e informei que lamentavelmente este ano não participariam. Ainda achei que mais pais tivessem a minha posição mas afinal não. O Tiago e o Diogo foram os UNICOS a reclamar e a não participar. A festa ia ser dia 20 e então pensei. Vamos passar esse fim de semana fora. Vou tirar 2 dias de férias e vamos 4 dias para o Algarve. Óbvio que vou gastar muito mais de 40 euros mas sinceramente. Quem me conhece até sabe que não é pelos 40 euros. É pela atitude de obrigatoriedade de pagar 40 euros para os miudos PODEREM participar numa festa que supostamente seria de TODOS!

Enfim... 

Então vamos para o Algarve e eu preciso destes dias como de ar para respirar. Conto as horas e os minutos. E para mais, fiz esta semana umas comprinhas que estou desejosa de experimentar.

Na OYSHO 2 biquinis. São MUITO mais giros ao vivo do que nas fotos. Modéstia à parte acho que me ficam muito melhor a mim do que às modelos. 




Na women secret este short jumpsuit. Super cómodo, prático e lindo. Fica super bem, bronzeada.

E na boutique da Leny da minha querida amiga Helena esta camisolinha super descontraida;
E estas blusinhas que fiquei completamente apaixonada, em preto e em beije com um padrão ligeiramente diferente

Portanto, venha o Verão, o calor, o sol, a praia e principalmente as FÉRIAS!


quinta-feira, 11 de junho de 2015

O meu novo projeto pessoal - Oriflame

Pronto não batam mais. De certeza que já se tinham esquecido da existência deste blog tal tem sido a minha ausência. Não vou dizer que tive boas razões para não atualizar o blog porque é mentira. Simplesmente não me tem apetecido escrever, não tenho estado muito inspirada e francamente não tenho tido nada que eu achasse que valesse a pena escrever.

Não que a minha vida não esteja interessante, bem pelo contrário. Estou cheia de trabalho e mais uma vez envolvida num projeto novo. Pronto, lá está quem me conhece a achar que é apenas mais uma ideia, uma cena qualquer e que não vou ter futuro nenhum, porque me meto em tudo e depois acabo por não ter tempo para nada. Vou corrigir. Não é quem me conhece que diz isso. É quem PENSA que me conhece. Porque quem me conhece a sério sabe que em tudo aquilo que me envolvo, atiro-me de cabeça. Depois o problema é que nem sempre as coisas ocorrem como eu gostaria e acabo por ter de tomar decisões e penalizar projetos. Mas se eu nunca arriscar, de certeza que nunca vou conseguir nada, certo? Por isso, independentemente de haver provavelmente pessoas a achar que é "apenas" mais um projeto meu, eu mais uma vez, vou atirar-me de cabeça. Como eu sei nadar, é sem medos. Neste projeto, uma coisa é certa. NUNCA vou perder.

E o que é este projeto?

Simples. Sou agora uma assessora Oriflame. Eis algumas informações importantes acerca da oriflame:

  • Fundada na Suécia em 1967
  • Vasto portfólio de inovadores produtos de beleza suecos,inspirados na Natureza
  • Presente em mais de 60 países, em cinco regiões
  • É a maior companhia de venda direta de cosméticos da Europa
  • Cerca de €1,5 mil milhões em vendas por ano
  • Aproximadamente 3,5 milhões de Assessores em todo o mundo
  • Centro Global de Pesquisa e Desenvolvimento com mais de 100 cientistas
  • 6 fábricas localizadas na: Suécia, Polónia, China, Rússia e Índia
  • Gama com aproximadamente 1000 produtos cosméticos
  • Cerca de 8,000 funcionários
  • Inscrita na NASDAQ OMX NordicExchange
  • Cofundadora da World Childhood Foundation
Como se tudo isto não bastasse, a Oriflame dá a oportunidade a todos os que se inscrevem de construirem uma nova carreira, que pode ser ou em part time, usando o pouco tempo disponivel que têm ou mesmo em full time.

Os casos de sucesso são do conhecimento de toda a gente e são bem reais. Desde pessoas que começaram por comprar apenas para seu próprio beneficio usufruindo do desconto minimo de 23% até começarem a vender a familiares, amigos, conhecidos, começarem a recrutar, constituirem uma equipa, começarem a ganhar comissões e de repente perceberem que aquele part- time rende mais do que o emprego normal e comum que tinham.

Confesso que eu fiquei entusiasmada e à medida que os catálogos vão passando estou cada vez mais empenhada em ser uma dessas pessoas.

Tenho um longo caminho a percorrer. Não vai ser hoje, nem amanhã, nem provavelmente daqui a 3 ou 6 meses mas, o caminho faz-se com paciência e persistência. Até porque neste momento isto é mesmo só um part time. Mas sempre que ganho prémios (e ganho sempre de 3 em 3 semanas), dou mais um passinho rumo ao objectivo, rumo ao sonho.

E porquê este sonho?  Há quem sonhe com a carreira na Oriflame para se habilitar a poder viajar pelo mundo (que é uma possibilidade). Há quem sonhe para poder ganhar mais dinheiro (que também é possivel). Há quem sonhe para ter um trabalho que lhe dê maior gozo e por pertencer a uma equipa fantástica, tendo mais tempo e disponibilidade também para aqueles que amamos como a nossa familia (que é uma realidade).

Este terceiro ponto para mim é o ponto chave. Ter mais tempo e disponibilidade para os que amamos. Se juntarmos a isto ganharmos mais dinheiro também é ouro sobre azul (neste caso, verde porque a Oriflame é verde).

Não se pense que não dá trabalho também se quisermos fazer isto de um modo mais sério e ganhar dinheiro. Claro que dá! Há alguma coisa que dê dinheiro sem exigir trabalho? Eu não conheço. Mas há trabalhos e trabalhos e quando o que fazemos é um prazer, o que é isso de trabalho?

Este blog agora, de vez em quando também vai servir um pouco de inspiração para quem me lê, ficar ainda mais bonito, mais saudável. Espero que não se chateiem com isso. Vou explicar aqui algumas coisas que tenho aprendido nas formações de cuidado de rosto e maquilhagem. No blog do barrigas zero, vou incidir-me na linha Wellness da Oriflame que ainda estou a explorar.

Estejam atentos e se quiserem também vocês experimentar serem assessores ou assessoras Oriflame, preencham esta ficha e aguardem o meu contacto. Com a inscrição efetiva recebem além do catálogo, algumas amostras e um pequeno miminho para poderem começar a ganhar. Atrevam-se.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Fim de semana em Paris

Dizem que não é possível conhecer Paris em 2 dias. Pois de facto não é. Não é, pela simples razão que Paris é muito mais do que monumentos. Para conhecer Paris realmente é preciso tempo para apreciar o movimento das ruas, o amor que anda no ar e que se sente e que se vê em cada esquina. Nem é preciso levar um namorado para nos enamorarmos por Paris. Claro que com um companheiro torna toda a experiência ainda mais gratificante mas Paris por si só, já é uma cidade apaixonante.

Que dizer mais de Paris? Os prédios são fascinantes, de uma arquitetura única. Prédios baixos de 5 ou 6 andares. com águas furtadas enormes, janelas grandes, brancas ou cinzentas, muito bem arranjados, limpos e muito bem conservados. Palácios, basílicas e igrejas de tirar a respiração e respiram arte por todos os poros.

Eu não sou fanática por arte confesso mas mesmo não sendo, era impossível não gostar das pinturas e esculturas por que passávamos.

Depois existe a vida parisiense, os cafés únicos com esplanadas de cadeiras de palhinha, todas com aquecedores e outras com mantinhas convidavam a sentar para beber um café e/ou comer um croissant ou bolo. Por falar em bolos... as boulangeries e patisseries são um atentado a qualquer dieta. Esqueçam a dieta quando lá estiverem. São momentos únicos.

Portanto para conhecer Paris é preciso tempo para isto. Não fazer nada. Coisa que é impossível de acontecer se só estivermos lá um fim de semana ou no nosso caso, desde as 13h de sábado até as 13h de segunda feira.

Mas e então? Não conhecemos Paris? Claro que sim, mas preparem-se para andar. Andar MUITO!!!

Vou expor aqui o roteiro que fiz, depois de muita pesquisa na internet por circuitos de 2 e 3 dias e como conhecer Paris em 3 dias ou num fim de semana. O meu foi adaptado e acho que devem sempre adaptar as vossas necessidades e ao tempo que estiver na altura que forem.

Eu fui no 1º fim de semana de Primavera. De 21 a 23 de Março. Tinha escolhido esta altura porque à partida estaria melhor tempo. Engano meu. Primeiro conselho. Escolham uma altura com tempo mais ameno.

Chegámos ao Hotel no sábado perto das 13h. O Hotel escolhido foi o Hotel Le Chaplain Rive Gauche. Foi uma escolha excelente. Ficava na zona de Montparnasse, perto do metro, com vários restaurantes e patisseries na redondezas o que foi ótimo. Deste modo, pudemos dispensar o pequeno almoço no hotel e vivenciar um pouco do verdadeiro pequeno almoço parisiense sem  sentirmos que estavamos a ser assaltados.

Esta foi a primeira reação. Toda a gente dizia que em Paris era tudo caríssimo, o café, um bolo, etc. De facto, não vale a pena tomar o pequeno almoço no hotel pois fica verdadeiramente caro. No entanto, se tivermos a sorte de encontrar uma patisserie perto que foi o caso, conseguimos tomar um excelente pequeno almoço por pouco mais do que pagaríamos em Portugal. Por exemplo: sumo de laranja: 3 euros, croissant: 1,30 ou baguete prensada mista com varias coisas grande (que dá para duas pessoas): 4,5€, café: 1,5€.

Não. Não é barato mas para Paris... não é caro, acreditem. Para mais sabendo que o salário mínimo lá é de 1.300 euros contra os nossos 500 euros aqui.

Voltando:

Dia 1 Sábado

Chegada as 13 horas ao Hotel. Almoçámos numa patisserie lá perto e fomos de metro até ao Louvre. Apanhámos um pico de poluição e por isso mesmo todos os transportes públicos eram free até segunda feira. Foi pura sorte.

Chegados ao Louvre, a famosa fila. 45 minutos certinhos. Só para passar a segurança. A compra do bilhete era lá dentro e levou 1 minuto.


Como já disse, não sou fanática por arte mas conhecer o Louvre fazia parte do imaginário e nem pensar em sair dali sem ver a Mona Lisa. Assim, pegámos no mapa do Louvre e definimos as zonas que queríamos ver. Mona Lisa, Grécia antiga e circuito egípcio.

Assim foi. Deste modo não perdemos grande tempo em zonas que não nos diziam nada e tivemos uma visão bem realista do que era o Louvre. A Mona Lisa era de facto o que diziam. Uma desilusão. Um quadro pequeno espetado numa parede com montes de turistas a tirar foto em frente ao vidro que a protegia. Como já tinha ouvido estes relatos já não me surpreendeu. E, até consegui chegar bem perto do quadro para tirar uma foto.

 Mona Lisa

As esculturas gregas como a Vénus de Milo, fizeram parte do roteiro bem como a parte da mitologia grega que é algo que me fascina. Sentámos um pouco num café a descansar antes de irmos visitar o circuito do Egipto. É sempre giro apesar de, como já fui mesmo ao Egipto, já não me surpreendeu muito.


 Le Chevaux de Marly
 Aphrodite - Vénus de Milo
 Sagitário
 Circuito Egipto


De notar que tínhamos acordado as 04h30 da manhã por isso começámos o dia logo cansados. Umas 2h30 depois, achámos que já tínhamos visto o suficiente do Louvre e seguimos para a Pont des Arts.




Tinha comprado um cadeado de propósito para deixarmos lá e assim o fizemos. Foi giro e impressionante o numero de cadeados presos na estrutura da ponte. Não admira que digam que a ponte um dia ainda cai. Feitos os votos de amor, decidimos fazer um passeio de barco. Há várias empresas que fazem passeios mas escolhemos os Bateaux Mouche. Como ainda ficava afastado do sitio onde estávamos e o cansaço e frio eram mais que muito, apanhámos um taxi até ao local. 

A nossa ideia era fazer o passeio no lusco fusco para vermos as luzes da cidade a acender mas, como ainda era relativamente cedo e estava demasiado frio para esperarmos onde quer que fosse, resolvemos fazer naquela altura. 








O passeio de barco vale imenso a pena. Consegue-se ter uma ideia da cidade vista do rio que é uma perspectiva muito diferente do passeio a pé. Todo o caminho ao longo do Sena é recheado de prédios e palácios soberbos e pontes trabalhadas. A vista da Torre Eiffel do barco também é linda. Fizemos praticamente todo o passeio no topo do barco ao ar livre. Apesar do frio vale a pena o sacrifício. Também se pode jantar nos barcos mas é estupidamente caro e não sei se valerá a pena.

Depois do passeio, entrámos num café para beber um chocolate quente e um gauffre com nutella e aquecermos um pouco pois estávamos completamente enregelados.

Nesse dia, demos como terminados os passeios. Fomos para o Hotel descansar e decidimos jantar num restaurante lá perto, sugestão do Hotel.

Dia 2 - Domingo

No domingo levantamo-nos e fomos com a ideia de tomar o pequeno almoço na patisserie onde tinhamos almoçado no dia anterior. Correu mal pois ao domingo estava fechada, tal como várias outras pequenas patisseries da zona. Depois de procurar um pouco lá encontrámos uma que oferecia um pequeno almoço por 8€ cada e incluía sumo de laranja, café com leite ou chocolate quente, meia baguete de um pão parecido com o de mafra, com manteiga e um croisssant com doce de morango. Pareceu-nos bem e não nos arrependemos. Estava delicioso. 

Enfiámo-nos no metro para ir à Torre Eiffel. A fila, talvez por ser cedo e o tempo não estar maravilhoso não era muito grande e em meia hora comprámos o bilhete e chegámos ao elevador que nos levaria até ao topo. A parte mais chata é mesmo essa, a dos elevadores. Os elevadores têm capacidade limitada e principalmente do 2º patamar até ao topo, são bastante morosos e vamos tipo sardinha em lata. No entanto depois de sair do elevador esquecemos completamente esse pormenor pois a vista é de cortar a respiração. O tempo estava nublado mas dava para ver perfeitamente toda a cidade lá do alto. Não fosse o frio ficariamos lá algum tempo mas o frio estava insuportável e descemos para o 2º patamar para tirar mais algumas fotos. No 2º patamar a vista era igualmente fantástica e resolvemos descer pelas escadas até ao 1º patamar que tem um chão de vidro e um café. Bebemos um café e saímos da Torre. Teria sido bem melhor com um tempo solarengo e quentinho mas continuo a dizer que valeu a pena.









Nesse dia tinha decidido que seria para caminhar mas resolvemos partir do Arco do Triunfo. Apanhámos o metro até lá e de lá começámos o passeio pelos Champs Elysées. Foi se calhar de tudo o que menos me impressionou. É uma avenida grande sim com mega lojas, ultra caras de um lado e do outro. No fundo a fazer lembrar a nossa Avenida da Liberdade mas em ponto grande. Como já era quase hora de almoço, entrámos numa pizzaria na avenida. E sim, pagámos bem por uma pizza e uma Coca Cola mas lá está. Estávamos nos Champs Elysées. Outra coisa não seria de esperar. Ainda assim, podíamos ter partilhado uma pizza e uma entrada e talvez ficasse mais barato pois a pizza era enorme e sobrou imenso.

 Arco do Triunfo
 Louis Vitton nos Champs Elysées

 Praça da Concórdia

De barriga cheia continuámos a nossa caminhada até  à Praça da Concórdia. Na praça, não resistimos a um delicioso crepe com Nutella ( Há Nutella em todo o lado, em Paris). Seguimos em direção à Ópera. Na escadaria da Ópera estavam sentados imensos turistas a ouvir um musico de rua cantar sucessos como James Blunt e outros. Sentámo-nos também um pouco a ouvir. O musico era uma simpatia e interagia imenso com o publico e com os transeuntes que passeavam por ali. Eramos capazes de ter ficado ali uma tarde inteira a ouvir, com o solinho que finalmente estava a descobrir a aquecer-nos. O edificio da Ópera é imponente e fiquei com pena de não o ter visitado por dentro. Fica para uma próxima. Seguimos pela rua de Laffayette mas os armazéns estavam fechados por ser domingo e como o nosso próximo ponto seria o Sacré Cour, fomos de metro até lá.



 Ópera Garnier

O Sacré Cour é uma basílica que fica no ponto mais alto de Paris e como tal tem uma vista fabulosa, além da própria basílica ser linda. Para subirmos até lá temos a opção da escadaria dos jardins em frente ou um funicular. Apesar do cansaço, escolhemos a escadaria e ainda bem que o fizemos. Ao longo da escadaria, atuavam malabaristas, contorcionistas, dançarinos, músicos e nós íamos parando e sentando em cada ponto, assistindo aos espetáculos. A vista é estrondosa e mais uma vez apetecia-nos ficar ali um bom tempinho a apreciar tudo aquilo. Estava a decorrer uma missa cantada na basílica. Que coisa linda. Dá até para arrepiar e sentimo-nos transportados por uma tranquilidade absoluta lá dentro.

 Escadaria do Sacré Cour
 Eusébio em Paris

 Sacré Cour

Seguimos então para Montmartre sempre a pé, em direção ao Moulin Rouge. Pelo caminho, uma zona bem diferente daquela porque tinhamos passado. Montmartre é um bairro charmoso e boémio, caracterizado por ruazinhas mais estreitas e arborizadas, cafés, lojinhas de bolos, padarias e mini mercados. Foi lá gravado o filme da Amélie Poulain e numa próxima viagem a Paris terá de ser melhor explorado pois tem imensa coisa para ver e... viver.

 Moulin Rouge

O Moulin Rouge é tal e qual como nas fotos e postais. Antigamente o espetáculo era paragem obrigatória para quem visitava Paris, hoje em dia apesar de ainda haver espetáculos, e caros, já ficamos contentes só de lá passarmos em frente. Eu pelo menos, fiquei.

Tínhamos pensado em jantar por Montmartre mas como também queriamos ver a Torre Eiffel iluminada à noite trocámos os planos. Fomos até ao Hotel descansar e fomos jantar ao Trocadéro. Dizem que é do Trocadéro que se tem a melhor vista sob a Torre Eiffel e nós queríamos confirmar isso. Como era domingo, os melhores restaurantes aconselhados pelo Trip Advisor estavam fechados, mas resolvemos arriscar na mesma e chegámos ao Trocadéro. Não foi preciso andar muito para vermos uma pequena hamburgueria numa transversal que estava cheia de familias inteiras parisienses. Esperámos uns minutos por uma mesa e pedimos um hanburguer com queijo de cabra e molho pesto e um com mostarda e mel e presunto. Os hamburgueres eram fora de série. Enormes, a carne suculenta e saborosa, acompanhado de batatas fritas cortadas á mão grosseiramente e deliciosas. Acompanhava também com uma pequena salada. Foi uma refeição fabulosa. O preço também não foi barato mas o hamburguer também não tinha nada a ver com o Mac Donalds.

Torre Eiffel de noite

Saímos mesmo a tempo de assistir às 22 horas ao piscar das luzes na Torre Eiffel, vistas do melhor ponto do Trocadéro onde estavam reunidos imensos turistas à espera do espetáculo. E que espetáculo. Naquela altura apaixonei-me ainda mais por Paris e decidi esta não seria a única viagem a Paris que faria na vida. Foi tão BOM!!!!

Dia 3 - Segunda Feira

O nosso avião partia as 17 horas daí que o ultimo dia seria mais calmo. Ainda assim, tinha planeado alguns passeios para fazer. Arrumámos a mala, deixámos na recepção, tomámos o pequeno almoço na nossa patisserie de eleição e seguimos para Notre Dame. Estava cheia de miudos em visitas de estudo. A Catedral é caracterizada pela sua estrutura gótica e pelas gárgulas no seu alto. Infelizmente já não tinhamos força para subir 385 degraus até ao topo, e para dizer a verdade nem descobrimos onde se subia. Vale a pena visita-la por dentro mas não vale a pena visitar a sala do tesouro. 



 Notre - Dame

Depois fomos caminhando em direção aos Jardins do Luxemburgo sempre a pé, calmamente, observando tudo à nossa volta. Fiquei fascinada com o jardim. Enorme, super bem arranjado e como o dia estava solarengo e quentinho, estava cheio de parisienses sentados nas cadeiras verdes expostas à volta dos lagos e recantos do jardim, a ler, a ver o jornal, a jogar palavras cruzadas. Achei extraordinário e mais uma vez deu-me vontade de sentar numa cadeirinha com um bom livro e sentir o sol a aquecer a pele, desfrutando daquele momento.

Dos Jardins do Luxemburgo até à Torre de Montparnasse, foi mais penoso. Chegámos à torre e a ideia era subir mais uma vez até ao topo mas tirámos logo dali a ideia quando vimos o preço. 15 euros por pessoa só para subir 56 andares no elevador mais rápido do mundo e chegar ao topo do edifício para ver a vista, pareceu-nos um preço absolutamente ridículo e escandaloso.

Jardins do Luxemburgo

Resolvemos então sentar-nos calmamente numa esplanada para almoçar e ali ficámos até ser a hora da partida, observando os parisienses, apreciando o sol que se fazia sentir e respirando Paris.



Foi uma visita muito cansativa mas maravilhosa. Paris ficou definitivamente no TOP das minhas cidades europeias preferidas. Da próxima vez que lá for, vai ser para apreciar a vida parisiense, nas calmas. Mas quem for pela 1ª vez a Paris tem mesmo de visitar o que visitei. Sem isso também não conseguimos sentir Paris por inteiro. Da próxima vez, a viagem terá de ser numa altura com tempo mais quente. Vale a pena. 







terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Falando de amor

Uma amiga muito querida enviou-me este link e eu não podia deixar de partilha-lo aqui no blog porque quero que fique registado para sempre. Palavras sábias estas... mesmo...