segunda-feira, 4 de abril de 2011

Quem espera... desespera

Esperar tem sido o meu lema, faz 1 mês, quase 5 semanas inteirinhas... Há praticamente 5 semanas pedi um empréstimo para fazer obras na minha casa da Aroeira que será supostamente a nossa nova casa de familia, uma vez que conseguimos finalmente vender a nossa casa. A venda da nossa casa foi dificil. Depois de muito negociar lá fizemos um contrato promessa compra e venda que irá ser efectivado daqui a 3 anos. Até lá, os compradores vão dar-nos um sinal mensal em contrapartida de poderem usar a casa desde 1 de Maio. Até aqui tudo bem. Tudo bem, uma ova. É que para podermos ir para a Aroeira precisamos mesmo de fazer obras... e umas grandes obras. Demos um prazo de 2 meses para a conclusao da obra, pedimos orçamentos e aventuramo-nos no banco com o contrato compra e venda na mao. Se eu achava que o contrato ia ajudar imenso na concessão do empréstimo, não podia estar mais enganada. Para o banco, daqui a 3 anos os compradores podem desistir da compra... esqueceram-se que também pode cair um raio na cabeça deles e irem desta para melhor. Com os e se... e se... e se... o empréstimo veio para trás umas 3 vezes, tive de pôr fiadores, mais fiadores, e mais o raio que o parta para ter a aprovação comercial. Quase 4 semanas depois veio a desejada aprovação.... Ahhhhhhhhhhhhhh espera... agora falta a avaliaçao da casa. Temos de chamar o avaliador... é amanhã. Não afinal é depois de amanhã... ah espera é que afinal conta 2 dias só a partir do 2º dia em que inseriram os dados... ainda pode ser depois de depois de depois de amanhã. 5 dias depois é feita a avaliação. O avaliador diz, ainda hoje insiro os dados no banco. Fixe pensamos nós... uma ova... passa um dia, dois dias, ao terceiro dia vem finalmente a resposta...a avaliação correu bem mas o banco acha que o valor das obras em causa é X em vez de Y... Excusado será dizer que X muito menor que Y. Que fazer? Uma reclamação ora pois. Reclamação feita, em modo de implorando por favor concendam o Y porque se não não conseguimos fazer as obras, e esperamos... novamente. Mais um dia, outro. É hoje, ao final do dia, afinal ainda não é hoje, pode ser que seja amanhã. E estamos nisto há 5 semanas. Já tenho calos nos ouvidos e a minha gerente de conta já deve ter medo de atender o telefone... ainda estou eu a dizer o Bom dia, já ela me diz... Bom dia Rita como está... não tenho ainda nada para si.

E não nos resta outra vida se não esperar... pode ser que seja amanhã.

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