quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Ler é o melhor remédio

Tenho centenas de livros nas prateleiras da sala que não tenho coragem de me libertar deles. Muitos deles de quando eu era criança, na esperança que os meus filhos tivessem o mesmo gosto pela leitura e pela escrita que eu tenho. Estão lá, intactos, com as suas histórias de aventura, histórias fantásticas com personagens de todo o género. Livros que ainda hoje olho para eles e me trazem memórias boas do tempo em que eu tinha tempo para ler e passava dias inteiros literalmente envolvida no mundo daquele livro. Tento fazê-los entender a capacidade que a nossa mente tem de imaginar as personagens apenas pela forma como o autor as descreve, como conseguimos conhecer locais, países ou imaginar um planeta completamente diferente e distante apenas através da forma como o autor os caracteriza. O modo como nos envolvemos na tristeza das personagens e como conseguimos até ficar zangados com as personagens, da mesma forma como choramos de alegria com um final feliz. Muitas vezes acabo um livro e penso como seria a vida daquela personagem depois da história que foi contada. Sim, é ficção. Ás vezes não, até são inspiradas em histórias reais que nunca conheceríamos se não tivéssemos lido aquele livro. Para mim ler é inspirador, a minha melhor forma de libertar o stress e relaxar. Quando leio entro noutro mundo, noutro século por vezes. Vivo nos anos 30 ou sou uma astronauta em Marte. Um dia sou uma princesa, noutro sinto-me uma detective. Sinto-me parte daquela história como se eu própria vivesse aquela história. Só quem gosta de ler compreende. E eu gostava que os meus filhos conseguissem sentir esta experiência. É tão, mas tão boa e enriquecedora.

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